Pedinte de Amor

Um traço soturno, Engenhoso e sutil Como um ardil Em tempos noturnos. A tristeza avança No seio sem pujança O desânimo no coração lança A falta de esperança Melancolia Extrema agonia É de fato desarmonia Pois nos falta a bela melodia. Se não quer sua companhia Seja mais otimista Olhe a sua volta E trabalhe com alegria! Sodré, o ritmista – 31.08.11

O semblante angustiado, as faces macilentas, o olhar exasperado. Esse é o quadro daqueles que estão sendo encaminhados para outras escolas da vida universal. Alguns revoltosos, outros inconscientes, perdidos, uns com ódio e desprezo, já outros indiferentes. A grande maioria só quer vingança e continuar as mesmas práticas atuais. Há aqueles que estão assim por milênios, por eras e mais eras, mundos e mais mundos... Quantos exílios mais irão sofrer até mudarem suas mentes e entender a sabedoria da criação? Como rebeldes sem uma causa justa perderam muito. Esqueceram-se dos entes queridos, hoje anjos do Senhor! Graças à bondade do Pai, estes não o esquecem e de suas estrelas de luz, descem para com os olhos de seus espíritos puros e cheio de lágrimas, abençoarem seus queridos irmãos ainda cegos pela desdita e revolta! Quem dera fosse este o último dos exílios vividos pela grande massa que grassa agora na Terra uma vontade de dominar oprimindo e escravizando. Infelizmente, muitos desses...

Desejo sem receio Um Pouco de esteio. Para servir ao que encontro... A luz que me encaminha No sorriso que suaviza A eterna sinfonia! A vida é um meio Em que a fatalidade não pede licença Para sonhos ou descrenças! Fatal é nascer... E por outro lado morrer. Apenas o corpo pútrido... Que não suporta o muco, Nem a bili que estoura e adoece o corpo último. É fatal evoluir para crescer, Para chegar auxiliar e descer... Sem remorsos e outros troços... É vida que anseia Vibrar ao bem. Sem esquecer que não sabe Vibrar com Deus... Pensando em todos Auxiliando probos, E cuidando de rotos... É enfim uma vida Que influencia e silencia... Mas que deixa marcas conscientes Aos exasperados delinquentes! Marcas de amor Que sem tardar abocanham sutilmente, A felicidade eternamente! Sodré, o ritmista – 02.09.11 Boa noite meu amigo, tudo bem? Tudo bem meu amigo. Sabemos que ainda não estás acostumado comigo. Contudo, aos poucos os pensamentos fluirão melhor. Perguntas? ...

Com a velocidade de um pensamento que se esvai... Na proporção da verdade que se esconde sob véus, No endereçamento da dor que consome... Na quantidade de rostos fiéis que se escondem. Chega ao coração uma onda de emoções, Com trejeitos e atitudes sem direções... A verdadeira fé tenta se emaranhar nos corações, Daqueles que insistem em revoluções. E agem como poltrões! Sem limites ou boas vibrações. Se um dia chegar... Em algum lugar... A luz do luar... Que incitará o amar, Sem precipitar! E nem escorregar... O sorriso amarelo desaparecerá... O apoio sincero ressurgirá! A vida brilhará! O carinho para sempre será! Um presente do Pai, Que nunca se trai, o u se distrai! Se este dia chegar... O evangelho divino trazido pelo Mestre, Será cantiga popular do orbe terrestre! E nunca mais o coração será agreste, Mas sim uma paisagem campestre! Se este dia chegar... A verdade não doerá! O amor vingará! E finalmente Deus reinará! Jesair Pedinte – 26.08.11

Em boca que não se abre, Mosquito não voa, Mosca não pousa, Nem formiga ousa... Andar por pouca coisa... A palavra mal falada, É cruz pesada, Para um futuro sem asas... Não perca a vida Em palavras mal ditas... Feche a boca! Deixe-a oca... E o coração vencerá! Já a alma perderá O peso da consciência que irá nos libertar! Feche a boca que incita ao mal... E a Deus te felicitará! Jesair Pedinte – 26.08.11

Decepção... Imolação... Evolução... Recuperação... Perdão... É dor imensa que corrói a alma e deixa o ser entregue à chaga! Por que a humanidade ainda não busca o pleno perdão das ofensas? E os ditos do Mestre? Por que ainda não chegaram ao coração em todas as cabeças? Para o perdão, ouça o seu coração. Não deixe a razão construir a ilusão. Faça de sua ação um plantio da evolução! Peça perdão! Jesair Pedinte – 26.08.11

No aprisco da primavera, uma saudade veio à mente de Renato que há muito vivia rodeado por muitos, mas sentia-se só no meio de tantos... Sensação estranha aquela. Saudosa e inexplicável. Enveredava seus pensamentos a memórias distantes de outras terras, de outros tempos... É verdade que ele passara por muitas atribulações. Sofrera e pagara inúmeros pecados que muitos não acreditariam e talvez tivessem desistido no meio do caminho. Era um homem de fibra moral inquebrantável e invejável. Entretanto, duro consigo mesmo, não se perdoava quanto aos seus próprios erros, por menores que fossem. Era como uma obsessão. Realmente era uma obsessão realizada por ele mesmo e que abriam portas ao quadro comum das influenciações... Inimigos passados estavam sempre próximos, esperando uma oportunidade. Para dizer a verdade, eram poucas as oportunidades, pois Renato sempre procurava fazer o melhor. Fazer o bem sem ostentar, sem pedir algo em troca. Era vigilante e se cobrava muito para estar sempre ag...