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Força

  Força (L.E.) 820. A fraqueza física da mulher não a coloca naturalmente sob dependência do homem? Deus a uns deu a força, para protegerem o fraco e não para escravizarem. Deus apropriou a organização de cada ser às funções que lhe cumpre desempenhar. Tendo dado à mulher menor força física, deu-lhe ao mesmo tempo maior sensibilidade, em relação com a delicadeza das funções maternais e com a fraqueza dos seres confiados aos seus cuidados. Na época em que foi ditada esta resposta dos espíritos, eles a fizerem de acordo com o contexto da sociedade vigente de então. Embora estivessem em pleno século do despertar das ciências, havia ainda toda uma cultura enraizada na sociedade de que as mulheres eram responsáveis pelos serviços domésticos, por cuidarem das crianças e do marido que estaria fora para ganhar o pão material. Ela seria aquela que daria o suporte moral, emocional e de acolhimento do lar. Assim, ainda considerando a fisiologia de que o homem num aspecto geral...

Qual A Sua Força?

  Qual a Sua Força? A força pode ser bruta Pode ser intensa Ou leve, branda Mas certeira!   A força que se tem Não cai do céu É conquista do espírito Para provar o aprendizado...   A falta dela também é Prova para o espírito Que um dia abusou Das maiores possibilidades...   No entanto, quando falamos de força Pensamos apenas nos músculos Quando na verdade há muitas outras, Mais sábias e que causam mais impactos!   Há forças destrutivas E outras construtivas Qual é a sua força? O que ela faz?   Destrói para o bem, Ou para o mal? Constrói para o bem, Ou para o mal?   Enfim, essa força Destrói ou constrói Os caminhos para a paz De sua própria consciência? Sodré, o ritmista – 20.02.20  

Fatalidade

  A Fatalidade 851. Há uma fatalidade nos acontecimentos da vida, segundo o sentido ligado a essa palavra; quer dizer, todos os acontecimentos são predeterminados, e nesse caso em que se torna o livre arbítrio? — A fatalidade não existe senão para a escolha feita pelo Espírito, ao encarnar-se, de sofrer esta ou aquela prova; ao escolhê-la, ele traça para si mesmo uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição em que se encontra. Falo das provas de natureza física, porque, no tocante às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o seu livre arbítrio sobre o bem e o mal, é sempre senhor de ceder ou resistir. Um bom Espírito, ao vê-lo fraquejar, pode correr em seu auxílio, mas não pode influir sobre ele a ponto de subjugar-lhe a vontade. Um Espírito mau, ou seja, inferior, ao lhe mostrar ou exagerar um perigo físico pode abalá-lo e assustá-lo, mas a vontade do Espírito encarnado não fica por isso menos livre de qualquer entrave. A Fatalidade na vid...

Fatalmente

  Fatalmente Irei evoluir Pois a vida me chacoalha Em direção ao amor Talvez nunca antes sentido, Mas sempre na espreita de que um dia Quem sabe, eu o observasse Sorrindo e olhando em meus olhos Clamando a própria paz Sem esquecer da sempre bem-vinda: Felicidade!   Fatalmente estou buscando Utilizar meu livre-arbítrio Para o bem melhor Do que antes era O pior de mim!   Fatalmente aprenderei, Amarei, Reencarnarei, Pois entenderei A beleza das escolhas próprias Ao lado de pessoas próximas Que tocam as fibras Do meu coração!!   Sofre,   o ritmista fatalmente sensível ao Belo olhar para o horizonte divino 26.06.16

Do Branco Cinza ao Negro Alegre

  Do Branco Cinza Ao Negro Alegre Era um menino negro Que nasceu numa fazenda Onde as energias e o clima Eram de cores cinzas...   Independente disso, Belarmino que não tinha apelido Nem mesmo um segundo nome sabido Era um negrinho inteligente e polido!   Embora o coronel da fazenda Fosse homem duro e inflexível Sem saber porquê Se ligou a Belarmino...   Juvêncio, o coronel Não entendia como poderia amar Um negrinho como Belarmino Que o encantava ao infinito.   Deste amor crescente Surgiram ideias descentes Estimuladas pelo menino Ainda adolescente...   Com o tempo O coronel Juvêncio Acabou com a escravidão Nas suas terras que iam ao fim Daquela imensidão...   As cores antes cinzas Passaram a colorir Como as cores do arco-íris A sempre divertir!   O coronel, antes duro Agora era outro homem Alegre e humano Amigo de todos Principalmente dos seus ex-escravos... ...

Extirpar a Escravidão

  Extirpar a Escravidão (L.E) 829. Há homens que sejam, por natureza, destinados a ser de propriedade de outros homens? Toda sujeição absoluta de um homem a outro homem é contrária à Lei de Deus. A escravidão é um abuso da força e desaparecerá com o progresso, como desaparecerão, pouco a pouco, todos os abusos. A lei humana que consagra a escravidão é uma lei anti-natural, visto que assemelha o homem ao animal e o degrada moral e fisicamente. Daquele tempo em que esta pergunta foi feita para hoje, já se passaram mais de um século e meio e isso nos fez perceber que houve muitos avanços quando nos referimos à escravidão. Atualmente é uma situação em extinção, ainda bem, o que mostra um progresso moral da humanidade. Mesmo que esta situação, da não escravidão, muitas vezes se concretize por fatores econômicos, ainda assim é um progresso. Conquanto, temos a consciência de que podemos também analisar um pouco mais afundo o fato de que ela, a escravidão, existe de forma camuf...

Caminhando

  Caminhando Há muito achei ter despertado Num mundo longínquo Talvez habitado por seres maiores Irmãos já avançados.   Com o tempo percebi que estava Ainda desabilitado Mas pronto para crescer em meu ser Ao lado de outros que estavam no mesmo barco   O tempo passou, Eras vieram e se foram Outras moradas vieram A lei se mostrou pelo maior entendimento   Com o passar destes anos Destas Eras O caminho se ampliou, assim como a visão De que tudo nos leva ao amor Mesmo que ainda não o tenhamos conquistados.   Assim é da lei Em qualquer Tempo e lugar Em qualquer estado! Sodré, o ritmista com novo olhar iluminado – 06.02.19