Pedinte de Amor

Diante dos faróis dos carros. Das luzes dos postes e vitrines. Vejo clarões no céu... Não são relâmpagos, nem aviões passeando pelas nuvens. Vejo uma imensidão de vestígios da humanidade que hoje domina a Terra e está fadada a desaparecer... Junto a ela, irão as mazelas, os vícios morais, a iniquidade, a divisão, a espada e as guerras passarão a ser apenas aquelas que travamos contra nós mesmos diante da evolução natural a qual estamos percorrendo. Vejo luzes iluminando as cabeças dos escolhidos que se dispuseram a seguir pelo caminho autêntico indicado e vivido pelo Mestre dos mestres. Vejo luzes a indicar as escolhas daqueles que parecem perdidos e procuram a verdade. Querem servir e doar de si mesmo para e perante os demais. Essas luzes não são artificiais e nem desconhecidas do homem. Mas são forças dinamizadoras da vida e que por isso pode salvar do abismo interior, pode curar do sofrimento e iniquidade. Pode libertar o ser de si mesmo e suas próprias mazelas infelizes. As luzes q...

Na rua andava calmamente. Com o olhar ao longe... Passos a poucos centímetros elevados... Sorriso fácil e iluminado! Era o velho que morava só! Na rua da Estrela que não dava nó... Com a casa branca de uma porta só... E um jardim pra se dizer “ohhh”! Ninguém o via reclamar, Ou com o semblante sisudo ficar... Estava sempre a bailar Pelas ruas procurando a quem não tinha com o que se alimentar! Era cachorro... Outras vezes gato... Muitas vezes homem... O velho gastava seu dinheiro curto Com desconhecidos tortos... Mas como conseguia, Com o salário de alforria, Alimentar uma infantaria De desgraçados e renegados da vida? Era uma imensa correria! Cedinho saía... E depois do almoço já de volta vinha... Com vasta comida! No seu carrinho que improvisado tinha... E ao chegar... A multidão de desvalidos a esperar, Com calma e ordem o velho arrumava E supria a fome do corpo daquela verdadeira multidão... Não sem antes pedir silêncio e perdão... Pois não havia comida sem prece ou oração! T...

Essa é uma mensagem que podemos e devemos refletir sobre ela. Não é longa, mas insere um assunto tão “batido” e ao mesmo tempo tão esquecido de muitos de nós... À medida que crescermos vamos tomando responsabilidades. Quando bebês. Nossa responsabilidade é crescer e aprender com os pais e os demais parentes com quem se vive, ou aqueles que cuidam de nós... Um pouco mais crescidos, temos o dever de estar na escola aprendendo conteúdos, ensinamentos, atividades mil para o nosso futuro. Na adolescência, ampliamos o leque com as experiências amorosas, as amizades, a relação conflituosa de muitos com os pais ou os que atuam como tais. Na fase adulta ainda o estudo e também o trabalho. A formação de uma família. A responsabilidade com o casamento, os filhos, os pais mais velhos. Depois, na terceira idade, a responsabilidade maior com a saúde, com os filhos, netos, às vezes com os bisnetos... São tantas as fases da vida, e elas não param por aqui. No fim, há a responsabilidade de morrer c...

Gostaria de saber como devemos nos portar diante dos irmãos que não acreditam na espiritualidade? É possível fazer algo por eles além da oração? É viável convencê-los que há algo além do que a matéria? A resposta é "sim" para as perguntas finais, e respeito sincero para a primeira. Contudo, é preciso fazer algumas ressalvas importantes a fim de que não sejamos surpreendidos com contradições aparentes. Vamos à primeira questão. A nossa postura como espíritos que já aceitam, acreditam e lutam para divulgar sobre as verdades espirituais deve ser sempre de respeito incondicional para com qualquer pessoa que se diz não acreditar. Conquanto, isto não significa omitir-se, esconder-se justificando esta postura como uma atitude respeitosa. Isso seria covardia e negação de tudo o que se sabe sobre a vida verdadeira! Por outro lado, não devemos “jogar” os nossos conhecimentos espirituais à face destes irmãos descrentes. É preciso acima de tudo, respeito! Muito respeito! Respeito à sua h...

Quando lhe chega à mente Uma sensação diferente... De revolta renitente E raiva surpreendente... Não se queixe! Nem se pegue blasfemando! Entenda que tudo acontece Pelo fato da invigilância... Eterna inimiga da harmonia E também da temperança! Quando o pensamento inoportuno Pedir-lhe morada como um gatuno... Afaste-se desta lide como foge do trabalho um vagabundo... E assim, diante do mundo... Não se tornará imundo! Quando a vontade do mal falar Vier à mente como um estalar... Perceba o momento sem pestanejar, Aprenda com os erros do mal falar... Verifique o sentimento sem faltar Caridade, benevolência e respeito como se estivesse no seu lar! Aprenda a beneficiar... Aos outros como a ti mesmo sem desafiar! Quando o desejo do mal lhe vier... Esteja onde estiver... Procure o recurso que tiver... A prece que na mente vier! Fale em voz alta para Deus que sempre te quer! Assim esquecerás o mal que te espreita... A vida feita, Não te dando trégua e nem receita... Assim, quando o bem não ...

Eram 23 horas de uma noite clara, lua cheia e Rogério chegava de sua aula na faculdade. Cansado, depois de um dia intenso de trabalho e estudo, queria apenas tomar um banho, comer algo e dormir... Esse era o seu desejo. Mas não foi bem o que ocorreu... Há alguns metros do portão de sua residência viu um homem sentado na calçada em frente à sua casa. Não conseguiu reconhecê-lo pela falta de iluminação da rua que apenas o sombreava... Exitou... pensou em voltar para trás, mas a sombra já o tinha visto e acabara de se levantar. Um frio na barriga se apossou de Rogério. E agora? O que fazer? Será que seria assaltado, agredido? Assassinado? Eram tantas histórias que ouvia todos os dias no noticiário da TV que pela primeira vez sentiu um verdadeiro medo de perder a vida... E para aumentar sua surpresa a sombra lhe chamou pelo nome: - Rogério... Quem seria aquele ser que ainda o reconhecia? E ele não sabia de quem era a voz... - Não tema,     não vim lhe fazer nenhum mal. Peço descul...