Isolamento do Bem

 

Isolamento do Bem

(L.E.) 771. Que pensar daqueles que fogem do mundo para se votar ao alívio dos sofredores?

Estes se elevam, rebaixando-se. Eles têm o duplo mérito de se colocar acima dos prazeres materiais e de fazer o bem para que se cumpra a lei do trabalho.

“Muitos são os chamados, poucos os escolhidos” já nos deixou como grande e profunda reflexão, o Mestre de todos os mestres, nosso querido amigo Jesus.

Aqueles que “fogem” do mundo para servir o outro, na verdade vão ao encontro do mundo, ao encontro do Cristo, ao encontro do Criador.

Temos inúmeros exemplos na história da humanidade que não se resumem apenas aos cristãos. Seria muita pretensão acreditar nisso. Todo aquele que se isola dos seus desejos para atender o próximo, se isola do mundo comum a todos, para servir os que estão à margem, ou mesmo aqueles que estão no centro, mas que só querem receber, se enquadram nesta luta íntima de elevação pelo sacrifício dos próprios desejos.

Confúcio, Lao tsé... Buda que largou a vida de príncipe para isolar-se do mundo e depois servir seu povo. Gandhi que lutou e se entregou até o último suspiro pela liberdade e pela paz... Moisés que largou a vida na corte, todos os privilégios para libertar um povo pobre e escravo... Estes são apenas alguns poucos exemplos de homens que não eram cristãos, mas seguiram os passos do caminho certo. Escolheram a estrada espinhosa, mas que lhes levaram a chegar a recompensa espiritual!

Aos cristãos, começamos com o próprio Jesus, que desceu dos páramos celestes para vir à Terra num lar humilde. Andou entre todos, sem pouso, e sem posses, apenas doando exemplos de amor, sacrificando tudo, até sua própria existência para dar ao mundo um choque de realidade das leis divinas que se baseiam exclusivamente no amor!

Mas ainda temos muitos outros... Os próprios discípulos do mestre. Seus seguidores e seguidoras que foram até o fim com ele. Sua mãe santíssima, Maria de Nazaré. Paulo, Joãos, Josés, Francisco de Assis, Allan Kardec, Joanas, Madre Tereza, Chico Xavier e tantas Marias, tantos Fulanos e Beltranos que são desconhecidos, mas que deixam o conforto de suas vidas tranquilas para erguer um desvalido, alimentar um faminto, vestir os despidos, consolar os perdidos e entristecidos, esquecidos...

É como disse o Mestre: “muitos os chamados, mas poucos os escolhidos”, estes são escolhidos pelas suas escolhas de servir os seus irmãos, hoje e sempre! Obrigado!

Efésio, o humílimo servidor do Pai – 08.01.19

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