Arrastamentos

 

Arrastamentos

 (L.E. 645) – Quando o homem está, de alguma forma, mergulhado na atmosfera do vício, o mal não se torna para ele um arrastamento quase irresistível?

Arrastamento, sim; irresistível, não, porque no meio dessa atmosfera de vício, encontras, algumas vezes, grandes virtudes. Esses são Espíritos que tiveram força para resistir e que tiveram, ao mesmo tempo, a missão de exercer uma boa influência sobre seus semelhantes.

Quantos de nós justificamos nossos equívocos afirmando que o fizemos porque o meio em que estamos inseridos, ou aquele em que fomos criados nos ensinaram assim e por isso, será sempre assim!

Há diversos ditados populares que reafirmam no inconsciente coletivo este pensamento. A própria sociedade através de diversos meios de comunicação, hoje a nível global, nos bombardeia com pensamentos semelhantes. Nossos erros são sempre justificados pelo que está de fora, o que nos é externo e não por nossa própria falha moral...

Infelizes permaneceremos se continuarmos com este tipo de pensamento. Seria admitir que o destino já está traçado e que não temos como lutar contra, que não temos livre-arbítrio para nossas escolhas...

Felizmente, há diversos irmãos em humanidade que dia após dia nos provam que esses arrastamentos não são tão irresistíveis assim! Há sempre aqueles que lutam para não ir na onda dos equívocos e vícios morais, e sobretudo conseguem vencer, embora muitas vezes sintam-se sozinhos, humilhados, desprezados.

Entretanto, estes são os mansos, os pacíficos que herdarão a Terra, segundo Jesus! São na verdade mais corajosos que todos nós que ainda nos justificamos pelos erros dos outros ou pelo erro de uma sociedade.

O mais interessante é que os que resistem geralmente são lembrados com saudades pelos que se deixam arrastar... Embora estes tenham sido muitas vezes críticos contumazes dos primeiros!

Só temos a ganhar em resistir aos arrastamentos do mundo! E são recompensas eternas que nos farão enxergar a verdadeira felicidade tão procurada erroneamente nos bens materiais e nos vícios morais. Conquanto, a escolha é nossa! Então, o que escolheremos? Resistiremos ou uma vez mais nos deixaremos arrastar?

Obrigado! Efésio, o humílimo servidor do Pai 

 

 

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