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Mostrando postagens de abril, 2014

Ode à Arte

Nas primícias do mundo a arte foi e continuará sendo um elemento significativo para a evolução do espírito. Desde os mais obscuros labirintos da alma, até as vibrações mais grosseiras de todo o ser. Sendo assim, pensamos em trazer uma ode à arte que grassa o início de sua renovação definitiva nesta Terra bendita que anseia pela real beleza presente no Universo expressa pelo Criador! Nas estrelas do firmamento Surgiu a arte em pensamento Livre de qualquer impedimento... Nos fulgores das almas infantis, Nos estertores das plebes juvenis Percebe-se o horizonte belo em azul anis... É a arte que naturalmente ecoa Na alma que não se encontra e destoa Da verdade que ampara e para o alto voa! Foi assim, no princípio de tudo a arte aproximou-se do homem inspirada pelos anjos no firmamento, que conhecem as profundezas e os aprendizados mais secretos do Universo e que utilizaram uma das ferramentas mais caras e belas dos mundos: a arte em sua potencialidade infinda...

Tem um Minuto?

Tem um minuto Para dizer o que se passa? Se é alegria d’alma, Ou tristeza de fato... Tem um minuto Para compartilhar o pão, O calçado, um blusão E até mesmo um sorrisão? Tem um minuto de atenção? Para oferecer a quem não tem um senão... E morre aos poucos como qualquer... Desiludido, sem um auxílio sequer... Tem um minuto para o bem? Outro para a amizade... Mais outro para o carinho... Outro mais para a atenção? Não tem um minuto? Mas deseja a felicidade? Então, decida-se! Vai ficar nessa? Teimoso e egoísta? Preconceituoso velado, Imaturo e desnaturado? Orgulhoso e com a alma em frangalhos? Acorde! Abra os olhos! Tenha um minuto bom, Que se some a outros bons minutos... E somando tudo, aprenderá o amor infinito Provindo de Deus, o Pai Divino! Sodré, o ritmista ajeitando-se minuto a minuto para fazer o bem em tudo! 03.02.14, psicografado por Jerônimo Marques.

O Ninho Alto

Era um ninho em alta árvore Protegido por galhos altos Folhas grandes E local estratégico! Lá viviam uma mãe coruja Literalmente... Apesar das corujas... Não costumarem fazer seus ninhos Em árvores altas, esta era diferente... Pensava a dona coruja, Mãe de duas corujinhas... Que do alto poderia ver melhor Aqueles predadores indecentes... Eram engraçados... Tinham plumagens coloridas De penas diferentes Não voavam, pois as asas eram finas e doentes... Tinham grandes pernas e muitos dedos... Eram parecidos, mas tinham diferenças Entre macho e fêmea... E o pior... Eram intrometidos e deseducados... Não respeitavam nada... Fora assim que perdera seu antigo ninho Feito no chão escondido em meio a um descampado Cheio de relva e mato... Os predadores eram maus e violentos... E nem sequer pensavam que ela tinha uma família... Agora andava atenta e hostil, preocupada e triste... Temia assim o homem, o predador vil! Sodré, o

Surpreenda-se

A correria da vida deixa-nos insensíveis, indiferentes aos acontecimentos que parecem tão banais, mas nos afetam quando vivenciados. Quantas mortes, acidentes, dramas, doenças, amores, alegrias temos todos os dias, mas que passam despercebidos por livre e espontânea vontade da maioria de nós? Além disso, quantas situações, conquistas, perdas, vitórias e derrotas acontecem dia após dia, momento após momento e pouco se reflete diante de tais. Muitos até ficam chocados com os fatos sensacionalistas, despertam sentimentos diversos e contrários. Do ódio ao amor, em poucos instantes... Para logo depois a indiferença retornar e tomar conta de nossos pensamentos, atitudes e corações! Agora, pare e reflita! Há quanto tempo não acorda de manhã e fica alguns minutos a mais para sentir o prazer de se espreguiçar com calma e até fazer uma prece de agradecimento ao Criador pelo novo dia, por mais desafiador que ele seja? No caminho para o trabalho tem apreciado as boas atitudes das pessoas? Q

Mecânico do Coração

Era um mecânico Que consertava várias coisas... Só que seus consertos Não se davam em aparelhos, máquinas e automóveis... Eram consertos dos quebrados corações... Todo dia levantava cedinho... Preparava o café para os filhos. Auxiliava a esposa, mesmo que devagarinho... Este era seu ritmo, paciente e enternecido... Sabia guardar a língua para a boa palavra, O incentivo na medida certa do aprendizado amigo. Saía para o trabalho paciente Em meio ao trânsito por vezes selvagem Desculpava os equívocos em formas de fechadas Os destemperos dos companheiros de estrada, Que desvirtuavam da boa palavra. No trabalho pedia com humildade, Em prece necessária: A sabedoria e paciência outra vez acatada A fim de bem atender E em conjunto crescer... Suas obrigações vencer E novos horizontes galgar e ter... Era um mecânico de corações, Sabia escutar e trocar os parafusos tortos Por palavras certas. Apertava botões e roscas Na medida correta

Mecanismos

Em Terra temos oportunidades edificantes de construir no altar do coração desejos de paz, harmonia e amor sublimado. Infelizmente, na maioria das vezes não as aproveitamos nem com os entes mais próximos que dividimos o mesmo teto... Oportunidades desperdiçadas como tantas outras num passado remoto as quais não lembramos com a graça divina. Diante do nosso atraso voluntário para aprender as lições da seara dos grandes mestres do amor e da bondade, faz-se necessário através da supervisão da espiritualidade amiga colocar em prática o funcionamento de certos mecanismos que nos redirecionam ao caminho do bem. Sendo: a dor, sofrimento, dificuldades inesperadas, problemas inúmeros, incompreensão, raiva, perdas de pessoas amadas; perturbações inevitáveis que nos fazem despertar para as necessidades prementes do espírito imortal perante a própria evolução. Ainda assim, muitas vezes, ignoramos estes recursos. Em vez de reconsiderar nosso comportamento, imputamos culpa no ser alheio enxergando