Pedinte de Amor

  Costume do Bem (L.E.) 738 – Deus não poderia empregar, para o aprimoramento da humanidade outros meios senão os flagelos destruidores? Sim, e o emprega todos os dias, visto que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. É que o homem não aproveita; é preciso castigá-lo em seu orgulho e fazê-lo sentir sua fraqueza. As Leis Divinas se complementam. Não há como dividi-las ou isolá-las, pois que elas só funcionam em sua perfeição quando juntas. Elas são apenas uma nomenclatura criada para o entendimento do ser humano em evolução sobre a Lei. Os flagelos destruidores que se encontram na Lei de Destruição são necessários, como já foi dito anteriormente, para o progresso ser mais rápido ou intenso. São situações que acontecem e que muitas vezes são apenas provações para muitos, expiação para outros.   Todo sofrimento faz com que pensemos mais sobre a vida, seus desafios, suas soluções, seus aprendizados. Sendo assim, é importante tê-los como oportun

  Culpabilidade (L.E.) 749. O homem é culpável pelas mortes que comete durante a guerra? Não, quando ele é constrangido pela força. Mas ele é culpável pelas crueldades que comete e ser-lhe-á levada em conta sua humanidade. A culpabilidade por um ato extremo como a morte de outrem é quase sempre caso melindroso de se abordar. Entretanto, quando estamos nos referindo às guerras, geralmente os que apenas seguem as ordens são os menos culpáveis dos atos infelizes. Embora, isso não signifique que estão isentos de responsabilidade perante o que praticam. Afinal, temos os livre-arbítrio e todos podem escolher o que fazer, ainda que hajam consequências. Há pouco tempo, uma película cinematográfica mostrou a história de um soldado americano que se recusou a pegar numa arma desde seu treinamento até chegar à guerra em solo japonês, quando da 2ª guerra Mundial. Para isso, sofreu represálias, escárnio e até mesmo diversas formas de tortura corporal e moral. Ainda assim, teve força es

  Desastres Naturais (L.E.) 737 – Com que objetivo Deus atinge a Humanidade por meio de flagelos destruidores? Para fazê-la avançar mais depressa. Não vos dissemos que a destruição é necessária para a regeneração moral dos espíritos, que adquirem, cada nova existência, um novo grau de perfeição? É preciso ver o fim para lhe apreciar os resultados. Não os julgais senão sob o vosso ponto de vista pessoal e os chamais de flagelos por causa do prejuízo que vos ocasionam. Mas esses transtornos são, frequentemente, necessários para fazer alcançar, mais prontamente, uma ordem melhor de coisas, e em alguns anos, o que exigiria séculos. Cataclismas, desastres naturais.... Quantos já não ocorreram na história da humanidade e quantos ainda acontecerão? Maldade divina? Castigo pelos pecados da humanidade? Na verdade, apenas acontecimentos naturais que podem ser mais ou menos estimulados pela ação positiva ou negativa do homem sobre a própria natureza. O objetivo? Evolução geral da Te

  Desejo-Te Bênçãos Desejo-te que teu coração transborde De alegria nos momentos Em que a amizade se mostre.   Desejo-te que sua vida seja repleta De bons momentos Carinhos e carícias.   Desejo-te que tua alma Busque sempre a boa sintonia Para grandes doações e sacrifícios!   Desejo-te muitos Filhos, tios, sobrinhos e netos... Para que a família seja constante lição de vida!   Desejo-te muita fé Mesmo que seja questionadora Desde que útil a ti e aos teus semelhantes...   Desejo-te é claro, muito amor Que transborde pelos poros da alma Inundando o coração de todos!   Só não te desejo que se excedas Nos vícios que ainda combate em tua alma Dentro do teu coração! Para que não se arrependa de sua caminhada Rumo à evolução! Sodré, o ritmista tirando os excessos e arestas para novas alegrias de vida – 16.01.17  

  Destruir é da Lei Destruir é da Lei Embora a Lei Seja clara que: ao destruir Devo verificar o que de bom virá Se destruí com bom senso Ou fiz apenas por prazer descaridoso...   A casa que rui na tempestade... A madeira que apodrece A comida que estraga O metal que enferruja O jardim que se enche de pragas A plantação que se perde As ruínas que ficam O corpo que morre... Tudo está na Lei de Destruição De forma natural...   Agora, o homem que provoca misérias Queima, quebra, rasga, joga fora, derrete... Menospreza, humilha, inveja, faz seja o que for Para ver o mal se impor... Ah! Quanta ignorância e infelicidade possui! Está plantando espinhos que lhe furarão a alma E enegrecerão seus dias vindouros Por momentos passageiros Simplesmente efêmeros!   Use a Lei para o bem Do mundo e de todos E assim, será instrumento divino Para a humanidade que reverbará No Universo que nos rodeia! Sodré, o ritmista entendendo aos p

  Dias de Guerra Em negros dias de disputas áridas Em que corpos caem sobre a terra Já sem vida e sem sonhos A guerra toma conta do corpo e da alma De povos e noções antes pacatos, Agora temidos pelo poder do ódio...   Homens jovens e maduros Saem de seus lares Deixando para trás esposas, mães, irmãs Filhos e filhas e outros entes queridos... Para expor o corpo e a alma aos turbilhões de emoções Que as guerras geram e marcam com cicatrizes sem fim Daquelas que marcam o corpo, Mas principalmente a alma!   Hoje, em dias de guerra perdemos muito mais do que a paz Perdemos a dignidade por saber do equívoco da guerra Mas continuamos no erro do despeito e desrespeito Ao próximo da outra nação Porque meus interesses não são os mesmos deles...   Pobre somos nós humanidade! Que ainda preferimos a barbárie sem fim De guerras para um poder efêmero e passageiro Até quando continuaremos assim? Culpados por não querer a amizade e companheiris

  Direito ao Repouso (L.E.) 685 – a) Mas o que fará o velho que precisa trabalhar para viver e não pode? O forte deve trabalhar para o fraco: na falta da família, a sociedade deve ampará-lo: é a lei da caridade. O repouso é direito de todo aquele que muito fez e necessita do descanso, ou ao menos um ritmo menor quando chega o momento das forças físicas diminuírem consideravelmente! Acontece que num aspecto geral, no mundo de hoje, poucos são os lugares em que se permite um repouso para os mais velhos ou doentes. Muitos destes sofrem as consequências do egoísmo da sociedade que prefere viver em travesseiros macios sem preocupações demasiadas, do que abrir mão de um pouco do conforto em favor daquele que já muito fez na vida... Ou pouco pode fazer pelo estado de gravidade da saúde. É da lei divina! Como foi colocado pelos espíritos superiores, “o forte deve trabalhar para o fraco”. Podemos e devemos expandir esse pensamento de que não são apenas os idosos e doentes, mas tam

  É o que Trago Trago em meu ser A necessidade de ter Esquecendo-me do que eu devo ser Exaltando qualidades que nem desejo ter...   O divino amigo e mestre Confiou-me uma tarefa De levar-me pela vida Atento em não perdê-la!   Pois muito se equivocam... Se perdem Ou perdem-na Por pura imprudência...   Desejo fazer algo para valorizar a vida Exaltar o tempo que vivemos daqui ou daí... Pela graça do nosso Senhor, Que se encontra no seu e no meu coração!   Sodré, o ritmista em ritmo de recomeço de tudo. – 25.11.16  

  Excessos São Faltas... (l.E.) 714. Que pensar do homem que procura nos excessos de todos os gêneros um refinamento de seus prazeres? Pobre natureza que é preciso lastimar e não almejar, porque ele está bem próximo da morte. Da morte física ou moral? De uma e de outra. Exceder-se... Como o próprio termo já indica, é algo que vai além do comum, do normal ou do necessário. Quando falamos sobre a vida e os prazeres que temos com as situações dela, podemos considerar que o excesso traz consequências que não nos traz a verdadeira tranquilidade de consciência, a chamada paz espiritual. Como já temos refletido anteriormente, o problema não é no ter, no sentir prazer, pois caso isso fosse errado, provavelmente a humanidade ainda estava numa total barbárie. A questão mais uma vez que fica clara são os excessos! Sentirmos o prazer de comer uma comida gostosa é algo bom e natural. Comer em excesso ou criar pratos que causam dor e sofrimento à outras pessoas ou seres da criação ap

  Flagelo para o Despertar Era um dia de descanso Em que eu no balanço Estava olhando o horizonte belo Sonhando com minha amada a bailar...   De repente, não mais que de repente O chão começou a tremer fortemente Fui jogado do balanço e tentei correr Para dentro do lar a fim de me proteger...   Pobre de mim, ainda tão franzino Não pude sustentar meu corpo Em pleno equilíbrio E assim, fui ao chão como num breve zunido...   A cabeça bateu em duro local E dali em diante, mais nada vi Nem senti... Só depois acordei Num outro lugar nunca antes visto...   Atordoado e ignorando a verdade Dali fugi e cai em atropelos de meu espírito Que só anos depois pude perceber A falta que me fez ser útil a alguém...   Só pensava em mim... E aproveitando minhas necessidades Num abalo sísmico parti daqui Como outros egoístas igual a mim!   Quando despertei para a vida Aí sim percebi Que revoltar-me pela partida Era o pior para mim!   Su

  Fornecimento Divino (L.E.) 704. Deus, dando ao homem a necessidade de viver, fornece-lhe sempre os meios? Sim, e se não os encontra é porque não os compreende. Deus não poderia dar ao homem a necessidade de viver sem dar-lhe os meios, por isso faz a terra produzir para fornecer o necessário a todos os seus habitantes, porque só o necessário é útil; o supérfluo não o é jamais. Compreendendo o homem a vida e sua necessidade de vive-la da melhor maneira, busca ele viver como acredita que deva ser. A Terra sempre ofereceu à humanidade todos os recursos necessários para que o homem retirasse dela tudo para sua subsistência. Por muito tempo, a humanidade retirou apenas o suficiente para viver precariamente. Entretanto, a mesma Terra e suas condições físicas, suas espécies variadas proporcionou ao ser humano a oportunidade de superar as dificuldades com a lapidação através do trabalho das matérias primas que a Terra nos oferece. Hoje chegamos a um estágio inimaginável há poucas

  Frear os Ânimos Destrutivos (L.E) 733. A necessidade de destruição é a mesma em todos os mundos? Ela é proporcional ao estado mais ou menos material dos mundos e cessa com um estado físico e moral mais depurado. Nos mundos mais avançados que o vosso, as condições de existências são outras. A vontade de destruir está na mente de grande parte da população da Terra. Talvez ainda por estarmos saindo da infância espiritual rumo à madureza. Embora a destruição não seja o problema em si, mas sim como ela se dá, podemos dizer que a vontade de ver, observar, sentir algo ruir à nossa volta ainda está em nossa mente com algo intrínseco e quase natural. Quantos apreciam ver explosões, quedas, acidentes, até mesmo mortes em filmes e afins que existem aos montes, em nosso dia-a-dia? Quantos gostam de quebrar objetos para extravasar as energias acumuladas? Quantos de alguma forma tem prazer de destruir o sonho alheio apenas para sentir-se bem? Poderíamos fazer diversos apontamento

  Guerras Diversas (L.E.) 742. Qual é a causa que leva o homem à guerra? Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e satisfação das paixões. No estado de barbárie, os povos não conhecem senão o direito do mais forte; por isso, a guerra é para eles um estado normal. À medida que o homem progride, ela se torna menos frequente, porque lhe evita as causas e quando é necessária, sabe aliá-la à humanidade. A guerra... Invenção humana para a desforra da ira, raiva, vingança, soberba, orgulho, egoísmo, ambição, traição... Poderíamos aqui elencar dezenas de outros adjetivos para este termo abominável aos corações bondosos, mas seria focar demasiadamente no mal... A ignorância das leis divinas talvez seja uma explicação melhor para as guerras. Aquele que conhece e procura seguir as leis do Criador evita à guerra. Entretanto, surge uma questão: as guerras são apenas as que vemos entre os exércitos de países ou grupos de pensamentos adversos? Infelizmente não. Po