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Mostrando postagens de junho, 2022

Quando a Vida Devolve

  Quando a Vida Devolve Quando o mundo nos retorna o desespero, a desesperança, a desilusão e outros “des”, a tendência é nos retrairmos... Quando nos revoltamos e deixamos que os sentimentos ruins tomem conta de nosso ser externando atitudes, quase sempre nos provocarão no futuro, arrependimento sincero, após grande remorso pela ação impensada ou mal pensada... Quando o mundo nos retorna o desalento, a incompreensão, a injustiça aos nossos olhos... Precisamos pensar antes de rebater outra vez tudo isso de forma estabanada.... Pensemos de forma sensata e justa. Será que realmente não mereço? Se a resposta for sim, eu mereço. É hora de mudar o comportamento, a conduta de vida, modificando atos e pensamentos para o bem. Caso a resposta seja não, eu não mereço, em vez da revolta, procure pensar: o que posso aprender de positivo com isso? Será que a tristeza, a revolta, a injustiça e qualquer outra coisa ruim não seja o prenúncio de verdadeira felicidade futura? Não se diz que

Quando a Vaca Vai pro Brejo

  “Quando a Vaca Vai pro Brejo...” Quando a vaca vai pro brejo É por que nos deixamos levar Pelas arestas morais da ignorância Que há muito plantamos no coração...   Quando explodimos em reações infelizes Por não aceitar o erro alheio E a incapacidade de companheiros Tão falhos quanto nós...   Quando deixamos nos levar pela incompreensão Criticando e massacrando em gestos e palavras O próximo, nosso irmão Tão falhos quanto nós...   É por que nossa moral ilibada É apenas máscara de cristal Que não esconde As falhas de nossa moral...   Antes da crítica e da revolta Do azedume ou queixume Devemos olhar no espelho d’alma Para não cair em julgamento injusto...   Lembremos do Cristo de Deus Que não julgou, Apenas compreendeu E tanto nos amou que à cruz se rendeu!   Para nos mostrar que o caminho divino É cheio de espinhos Mas na ressurreição há a mensagem sublime Que vale a pena lutar pelo bem e para o bem A fim de ele

Rastros de Luz

Rastros de Luz Um servo certo dia viu seu amo cuidar de um cachorrinho doente... Acolheu-o com carinho e o levou para seu castelo. Sem nada pedir a outros servos, cuidou das feridas do animalzinho, preparou um alimento e aconchegou-o em seu colo por algum tempo, deixando-o após adormecer o pobrezinho aquecido numa cama improvisada, embora confortável. O mesmo servo, acompanhou os cuidados de seu amo para com o bicho, viúvo e sem herdeiros, ele acolheu o bichinho e deu-lhe um lar. Noutro dia, o mesmo servo viu o mesmo amo, atender um pai de família e sua filhinha que passava próxima ao castelo como mendigos, com fome, frio e sem lugar para ficar... Mais uma vez, sem dizer nada a ninguém, acolheu pai e filha. Deu-lhes roupas, comida, lugar para ficar e trabalho. Volta e meia visitava-os junto a Duque, o cachorrinho acolhido para levar alegria, amizade e alguns mantimentos. Ninguém exceto o servo, sabia que pai e filha haviam sido um dia, mendigos... Foram várias as vezes qu

Recomeço Quase Sem Arte

  Recomeço Quase Sem Arte Em pratos limpos Leandro buscava a solução para tudo. Queria sempre questionar os métodos do seu professor e mestre... Achava-o ultrapassado, embora fosse respeitável pintor de seu tempo... Leandro, um discípulo talentoso, começava a ganhar destaque por seu talento com o pincel e as cores e traços, e outras características bem peculiares de seu espírito. Era talentoso, embora também orgulhoso... Logo cedo, seu professor, que reconhecia nele um artista de futuro brilhante, o alertou para ter o cuidado com a vaidade e o orgulho... Desde então, Leandro encarava o mestre como alguém despeitado por ver que ele agora começava a ser bem requisitado. Contudo, reconhecia que o professor ainda era muito mais experiente e talentoso. Acreditava que ainda podia aprender algumas coisas, embora poucas, com o mestre a fim de que ele logo pudesse seguir seu caminho. Certo dia, Leandro fizera belo quadro sob a orientação do mestre, no qual pintara uma cena cotidiana

Recordando Uma Véspera de Natal

  Recordando Uma Véspera de Natal Era uma noite de véspera de Natal. Guilherme, um pobre menino estava perambulando pelas ruas... Apesar do clima quente do país tropical, chovia bastante naqueles dias... Ele que não tinha mais os pais que morreram num acidente quando ele era bebê, vivia nas ruas desde os seis anos, após fugir do orfanato, depois de ter fugido de uma casa em que havia sido adotado... Era uma situação triste... Hoje com oito anos, era um menino esperto e inteligente, mas desorientado, por não possuir alguém que lhe ensinasse e domasse algumas de suas inclinações negativas do espírito imortal... Aliás, quem não as tem? Se não educadas, trabalhadas, elas são denegridas cada vez mais. Guilherme tinha a sua turminha que roubava algumas coisas para poder comer, alguns brinquedos para poder brincar, e fazia arte que não respeitava os bens alheios ou públicos pelo prazer de descontar sua revolta e ódio da vida que ele e seus amigos vivia... Mas naquela noite, pareci

Recordar as Leis

  Recordar as Leis (L.E.) P. 621.a) Posto que o homem carrega na sua consciência a lei de Deus, que necessidade haveria de a revelar? Ela a esquecera e menosprezara: Deus quis que ela lhe fosse lembrada. A lição dos amigos espirituais na codificação da Doutrina Espírita é bem clara. A necessidade de revelar as leis divinas se faz essencial porque para muitos, estas leis estão “esquecidas” e para outros estão sendo ignoradas, menosprezadas. Não haveria muito a acrescentar nesta lição. O que temos a intenção aqui é apenas reforçar o que já está claramente dito a fim de fixar melhor, quem sabe, este ensinamento... Para isso, vamos utilizar de um exemplo. Sabemos que é errado furtar. Pois que o direito de posse de uma pessoa não deve ser tirado à força, ou à revelia apenas por que desejo. Se um irmão ou irmã possui um bem ou virtude que gostaria de ter, tenho dois caminhos: o primeiro é buscar ter o mesmo pelos meus esforços, o outro é tirá-lo daquela mesma pessoa por inveja, c

Refletindo para Amar

  Reflexões Para Movimentar o Ser Com um Sorriso no rosto. Um gesto de humildade. Um pedido de perdão E boa vontade no coração... Conseguimos pouco a pouco Descarregar de nosso peito Os sentimentos ruins, O orgulho e o egoísmo Para o novo ser que se constrói E harmoniza.   Não espere meu amigo, Que o outro venha a lhe sorrir, Ou pedir desculpas... Muito menos perdão!   Antes de cruzar o braço Movimente-o para frente A fim de acolher o carente Sem esquecer do sofredor, Que aliás, somos todos nós: Irmãos e filhos do mesmo Pai!   Antes de esperar que o outro Faça o que lhe cabe Faça a sua parte! Quem sabe assim acabe Qualquer animosidade E toda dificuldade Provinda da revolta e do vício da’alma de qualquer idade... Sodré, o ritmista refletindo e movimentando o ser   

Reflexões para Movimentar o Ser

  Reflexões Para Movimentar o Ser Com um Sorriso no rosto. Um gesto de humildade. Um pedido de perdão E boa vontade no coração... Conseguimos pouco a pouco Descarregar de nosso peito Os sentimentos ruins, O orgulho e o egoísmo Para o novo ser que se constrói E harmoniza.   Não espere meu amigo, Que o outro venha a lhe sorrir, Ou pedir desculpas... Muito menos perdão!   Antes de cruzar o braço Movimente-o para frente A fim de acolher o carente Sem esquecer do sofredor, Que aliás, somos todos nós: Irmãos e filhos do mesmo Pai!   Antes de esperar que o outro Faça o que lhe cabe Faça a sua parte! Quem sabe assim acabe Qualquer animosidade E toda dificuldade Provinda da revolta e do vício da’alma de qualquer idade... Sodré, o ritmista refletindo e movimentando o ser   

Renovando-me

  Renovando-Me Na intranquilidade do meu eu Penso que a vida é um grande turbilhão Que me leva a exaustão Sem qualquer chance de libertação!   Nos receios de minha alma Penso que a vida do outro é bela E a minha existência deságua Para tortuosos e malfadados caminhos...   Pobre eu sou Para que não diga que cego estou... Em não ver que a vida é justa colheita De meus pensamentos e atos De agora e antanho...   Infeliz eu sou! Por que meu orgulho me cegou Vitimando-me no que não existe Revoltei-me injustamente...   Ah! Senhor! Muito obrigado! Obrigado pela dor e aprendizado Pelo falso abandono e desprezo Que me colocam no devido lugar   Lugar que me leva à paz A harmonia de minhas potencialidades Que são provadas e com sorte, esforço De minha parte, as terei recompensadas Para novo homem surgir pela estrada! Sodré, o ritmista renovando para a velha casca ficar só na lembrança de uma estrada  

Sabedoria do Silêncio

  Sabedoria do Silêncio No silêncio da prece Que enobrece O ser que cresce E moralmente enriquece...   Estamos sempre a trilhar Uma busca para iluminar O nosso coração milenar Para enfim, a alma sublimar...   No silêncio da vida Precisamos praticar a acolhida Sem exaltar a própria prática Nem menosprezar outras vidas...   No silêncio que devemos pensar Sobre como melhorar Nosso mau comportamento Que nos acompanha a tanto tempo...   Senhor! Dai-nos a sabedoria De saber usar o silêncio em harmonia Extrema sintonia Com a paz do céu e da Terra por toda vida! Sodré, o ritmista refletindo sobre o silêncio que ainda pouco usa em vida...   

Saúde

  Saúde É o que dizem nos brindes É o que busca o doente O que espera o médico de seu paciente Ou a mãe de seu filho...   Saúde as boas palavras Ou o corpo perfeito Entre tombos e quedas Há sempre um recomeço!   Saúde a vida Que lhe dá tudo que precisa Embora nem tudo o que desejas Sabedoria imensa...   Saúde a criação Para não perder a noção De seus deveres Suas emoções, por todo sempre! Sodré, o ritmista saudando a saúde da mente e do físico para alcançar a saúde estipulada pela mente divina à todos os seus filhos banhados pela justiça infinita   

Saia do Marasmo

  Saia do Marasmo Quando passa um coração enfermo Outro desacreditado Mais à frente um necessitado Acolá um perdido...   Vem na mente a vontade De algo fazer pelo outro, Mas logo vem à razão E bloqueia o ato pela indecisão Provocada pelos perigos do mundo...   Nessa hora meu amigo Pense no Mestre amado E nos seus discípulos Seguidores e amigos...   Pense como seria se você É quem estivesse ali Enfermo e desacreditado Necessitado e perdido...   Como seria bom uma mão estendida Um sorriso amigo Uma palavra de consolo Um gesto de compreensão!   Seria melhor ainda receber Um pouco de amor Fosse ele apenas com gestos e sentimentos Fosse com bens do mundo...   A caridade não pode esperar tanto É claro... É preciso planejar Mas também é preciso estar preparado Pronto para o auxílio!   Por vezes, pensar demais É asa do orgulho e egoísmo... Não se deixe endurecer E não congele o coração Apenas por que o mundo

Segure

  Segure Segurar o choro Quando a dor lhe chega Segurar o riso Quando é preciso discrição... Segurar a alma Que anda torta na evolução... Segurar as mãos Que pedem auxílio em meio a emoções... Segurar o olhar Quando a verdade pede boa execução... Segurar as pontas Quando outros dependerem de sua atuação... Segurar o orgulho Para domá-lo com educação... Mas sobretudo Esteja seguro Para segurar o amor Não apenas nas mãos Sobretudo, no coração! Sodré, o ritmista seguro para vibrar na sintonia do bom coração!   

Sempre Assim

  Sempre Assim Era o que eu afirmava a mim mesmo quando deixava algum espírito falar o que quisesse, fazer o que desse na telha. Para mim, médium que se dizia inconsciente, mas nem tanto, assim que o espírito se aproximava eu acreditava não ter mais responsabilidades sobre o meu corpo, sobre minha fala, meus atos. Não raras vezes percebi a vontade do espírito em ser descortês, em utilizar palavras e termos de baixo calão. Não raras vezes via a vontade do espírito em chutar, esmurrar, estapear, se jogar ao chão... E sabe o que acontecia? Tudo o que o espírito queria. Quando era chamado a atenção, ficava ofendido e dizia: “é sempre assim. Não falto ao trabalho, ofereço-me para ajudar e sou ainda questionado. Sou inconsciente, não tenho controle sobre mim”. Em parte, era verdade, mas isso não significava que eu não pudesse amenizar os efeitos. Acomodei-me em minhas desculpas e passei a não estudar quase nada e quando estudava, nada se aplicava a meu ser, caso fosse algo para m

Senso Moral

  Senso Moral (L.E. 629) Que definição se pode dar à moral? A moral é a regra da boa conduta e, portanto, da distinção entre o bem e o mal. Funda-se na observação da lei de Deus. O homem se conduz bem quando faz tudo tendo em vista o bem e para o bem de todos, porque então observa a lei de Deus.   Termo que nos remete a muitas reflexões. Muitos no mundo buscam tê-la e estes sabem que não é fácil conquista-la. Para se conquistar um senso moral de acordo com a definição dos bons espíritos é necessário muitos sacrifícios e vigilância. Muito trabalho de autoaperfeiçoamento em buscar de fazer o que é certo em detrimento do que é errado. Antes, porém é preciso saber, conhecer e analisar o que é certo e o que é errado. Ainda existe na humanidade muitos espíritos que não possuem a consciência exata do que é certo e do que é errado. Embora, estejamos mais ou menos num mesmo patamar de evolução intelecto-moral, essa variação ainda pode ser considerada grande. Por isso mesmo, os e

Sentimento Dentro de Mim

  Sentimento Dentro de Mim Um sentimento me ronda Diz-me que eu devo seguir em frente, Pois é importante para mim Não parar diante dos problemas Não desistir diante das dificuldades...   Algo me diz para seguir confiante Então lembro-me da prece Que me liga com o Criador. Peço humildemente um sinal Para saber o que fazer então...   Inicialmente, em minha ignorância Acabo acreditando que não fui escutado E até que fui esquecido... Quase me revolto e esqueço de ser grato Por tudo que tenho!   Ainda assim, quando menos espero Um acontecimento surge Que me dá mais do que pedi! Ensinando-me que Deus não desampara Muito menos esquece qualquer de seus filhos, Mesmo o mais rebelde, Mesmo o que O difama e O esquece...   Perdoa-nos Senhor! Pai dos aflitos e arrependidos! Tenhamos mais fé e confiança em Ti Para ao menos não sermos mais injustos Que temos sido como crianças ingratas Nestes escafandros da alma Ainda tão infantis!