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Mostrando postagens de março, 2013

Em Outro Lugar

Muitos de nós espíritas quando encarnados construímos visões diversas sobre nós mesmos e também sobre a vida espiritual. Acreditamos que tudo é muito simples! Que somos perfeitos, comparando-nos com os demais companheiros, principalmente de outras religiões. Não é fácil admitir, pois também assim pensava, sentia e com toda a certeza íntima dizia a mim mesmo: “Posso não ser perfeito! Confesso que estou longe disso, mas sou uma ótima pessoa. Combato meu orgulho, meu egoísmo... Nunca julgo os outros, quando me refiro aos demais são apenas observações para estudo ou alertas, etc.” A quem eu tentava enganar? Apenas a mim mesmo. Vim esta noite para servir-lhes de alerta sobre este tipo de comportamento. Quando retornei a pátria espiritual, as decepções foram grandes perante as minhas atitudes e os meus pensamentos mais íntimos. Foi uma enxurrada de pesares... Minha consciência pareceu ter acordado e aberto as portas para mostrar todos os meus equívocos. É... Fui uma pessoa considerada

Entre Um e Outro

Entre a sutileza de um olhar O coração a saltitar... Pelas emoções que estão a nos iluminar Escolho a sutileza para não trair a mim mesmo... Para as covas de um leão, Ou para as garras de um gavião... Não há muita escolha, A não ser lutar para não ser atacado, mesmo que respeitado! Entre o sorriso sincero, E outro disfarçado. Não sei qual é qual... Mas só sei que o meu deverá ser também sincero! Entre a fé e a persistência, Não há como desligá-las. Pois quem tem fé verdadeira, Automaticamente possui persistência no que pensa e faz! Entre escolhas e determinações, Sem pensamentos e analises... Vou pela consciência das escolhas certas, Que muitas vezes não são nada corretas! O que importa é decidir Sobre o que vai ser, O que vou fazer... Só resta-nos amar para crescer! Sodré, o ritmista – 11.03.13, p sicografado por Jerônimo Marques.

O Resgate

Era um barquinho pequeno Aventurando-se em alto mar... Quando a tempestade veio Imprimindo-lhe grande balançar. Pobre barquinho e seus tripulantes, Que não sabiam nadar... O que poderiam fazer Diante do zangado mar? Foi o José que lá estava Agarrando-se nas bordas do barquinho, Que se lembrou de rezar Com humildade e sabedoria... Optou pela fé e por lutar. Mas a tempestade ainda insistia ... O barquinho estava quase a virar... Então foi Alice que Inspirada na prece começou a atuar... Com coragem e determinação... Começou a remar e incentivar Os demais companheiros Que ainda estavam a rezar... Enfrentando o medo Todos se puseram a trabalhar! Até que depois de muito esforço e fé Um “barcão” veio a lhes resgatar! Sodré, o ritmista vendo que para resgatar é preciso trabalhar – 08.03.13, p sicografado por Jerônimo Marques

Viva Também Pensador

Estava um pensador a pensar O que fazer para alcançar O bem estar? Será que bastava rezar? Com as mãos no queixo... Sentado sobre uma pedra Ele pensava e pensava... E nada encontrava da solução almejada... De repente... Que susto! Uma bolada no nariz... Que dor infeliz! E a raiva fez a cabeça subir... Só que ele era um pensador... E antes de retribuir raivoso A bolada infeliz... Controlou seus impulsos Para não piorar o humor, E cuidar do nariz... Pegou a bola do chão, Perto de sua pedra que lhe servia De banco e canto, Meditação e solução Dos problemas... Achou uma diretriz Nunca antes pensada, Muito menos vivida! Devolveu a bola ao garoto sem graça Com um sorriso no rosto! O garoto um pouco mais a vontade Disse: “Obrigado tio! Desculpe aí!” De nada amiguinho! Precisando estou por aqui... Não quer brincar conosco? Acho que não... Por que tio? Estou pensando na vida... Que estranho... Estranho por

Desejo

Um desejo de falar, Outro de olhar, O restante de escutar... São tantos que me acometem, Que não sei qual vou executar Em primeiro lugar... Quero sorrir e brincar. Amar e principalmente ser amado... Só que esqueço que não devo esperar O amor do outro, mas amar ao outro... Quero crescer e vencer! Mas por vezes não quero dedicar, Nem mesmo esperar... O tempo necessário ao aprendizado, À luta e aos bons resultados! Desejo tantas coisas! Que às vezes elas tomam conta de mim... E me perco em devaneios sem fim! Desejo, desejo e desejo! Espero, espero e espero... Mas devo, devo e devo... Dedicar, esperar, sorrir e amar! Sodré, o ritmista desejando pra frente ir sem desanimar – 18.03.13 , p sicografado por Jerônimo Marques

Pare

Pare... Aguarde... Pense... Somente depois procure agir! Não lamente o que se passou. Busque em silêncio a paz necessária para o bem estar íntimo e geral. Pare de olhar torto para os outros. Além de não auxiliar a ninguém, nem mesmo a você, vai prejudicar o crescimento de toda uma família espiritual ligada por laços pretéritos. Pare de ver problemas onde deveria ver oportunidades de evolução e aprendizado. Não lamente as quedas. Não chore pelas derrotas! Levante-se! Pare de ver a vida apenas sob a ótica negativa... Perceba que necessita observar a beleza que lhe rodeia e estará sempre disposto a fazer o que é certo, o que nem sempre é fácil. Pare de falar dos outros de forma inconsequente e leviana. Pensar mal é algo ruim, quanto mais falar negativamente de alguém. Pare de ter preguiça quando pode fazer o necessário ou quando pode ir mais além. A indolência é um mal enraizado em nosso espírito ainda em evolução. Pare de pensar apenas em suas próprias necessidades. Olhe par

Resgatando Dívidas

Expiar os erros! Quantos de nós mergulhamos na carne por diversas, incontáveis vezes a fim de que possamos resgatar nossas dívidas passadas. No entanto, nós mesmos acabamos por agravar os débitos por não domarmos nossos sentimentos inferiores. O orgulho ferido, a mágoa infeliz, a inveja mal escondida. Tantas amizades e laços fraternos que trabalham num mesmo ideal de bondade que se desfazem aos poucos, quase imperceptivelmente por esta invigilância sutil. Quando percebemos, já foram realizados estragos consideráveis em corações irmãos que na verdade não tinham dívidas uns para com os outros, mas haviam se comprometido de lutarem juntos a fim de superarem as dívidas anteriores que lhes eram semelhantes. Daí para frente, caso não exista a humildade, o bom senso das partes envolvidas, novas dívidas serão adquiridas. Novos laços que adoeceram deverão ser tratados com a terapia do amor humilde, da dor e talvez até da solidão. Por que não deixar esses ressentimentos de lado? Essas mág

Um Beijo

É gesto simples Que eleva corações... Aos mais desvelados e belos Sentimentos e emoções! É contato carinhoso Dos lábios com o outro... Atendendo um sentimento De carinho e amor generoso! Ainda que hoje Possa ser etiqueta social... Frio e seco, Sem qualquer bom sentimento... O beijo é ato carinhoso, Materialização do respeito E do amor em vias De perfeição! O beijo é abençoado... Nos trás a paz. E conduz a verdade do que sentimos, Quando somos sinceros em espírito! O beijo é universal! E não significa amor exclusivo entre um casal... Pode ser carinho familiar... Alegria das amizades, Esperança para as autoridades! Gesto humilde para despertar o amor fraterno Em todas as idades! Sodré, o ritmista homenageando o beijo sincero, por vezes esquecido da humanidade – 04.03.13, psicografado por Jerônimo Marques

Agora Sim, Aproveitando o Carnaval!

Boa noite! Chamo-me Ana Flávia. Hoje vim com uma tarefa bem específica. Informar como participamos das atividades de um evento religioso em pleno Carnaval , festa pagã e com inúmeros prejuízos sociais. Principalmente a nós, jovens distantes de Deus e do sentimento da espiritualidade. Posso afirmar que teria a aparência de cerca de 20 anos de idade se pudessem me ver. Quando estava encarnada fui o que podem chamar de uma jovem normal. Cheia de vida, atividades, sonhos, planos. Tinha pais amorosos, família tranquila, com os problemas que todas as outras possuem. Inteligente, estudava direito, um curso tão almejado por tantos jovens. Era responsável com meus estudos. Amava minha família. Mas algo que sempre gostei foram as saídas de final de semana. As baladas e tudo mais que envolvesse este tipo de ambiente e amizades, nem sempre sinceras. Infelizmente, foi neste espaço que perdi a vida, ou melhor, foi por sempre procurar aproveitar meu tempo de lazer nestes lugares que acabei resga

Licença Poética para a Alma Feminina

Entre olhares e formas, Pensamentos e sorrisos, Sofrimentos e injustiças, Pesares e negativas... Surge no turbilhão dos sonhos Que embalam a Divina Justiça... A docilidade da alma feminina! Entre ruídos desastrosos, Choros dos rebentos, Gritos estridentes, Broncas delinquentes, Surge em meio ao pântano Que confunde os sentimentos... A figura da doce mãe que acolhe os desvalidos! Entre farpas e misérias, Saudades e futilidades, Violências e verdades, Surge como um ponto de luz Que infunde esperança e harmonia... A doce alma feminina! Criada para amar E desde cedo nos ensinar O caminho reto a caminhar... A mulher possui o dom De nos acalmar e também nos curar! De nossas dores e doenças seculares, De nosso egoísmo e orgulho desmedidos... Salve Senhor! A alma feminina! Sejam elas nossas guias! O conforto para todos os dias! Sejamos nós, homens broncos, O apoio e o regaço De proteção e alegrias! Sodré, o ritmista em

Escolhas da Vida

Epitáfio tinha um sapato, Que de tanto usar... Abriu um buraco. E por ele a terra entrava Fazendo lambança, Sujando a meia, Que ficava repleta de lama... Quando a pedra não o machucava E a meia, coitada... furava! O pé cortava e por isso... sangrava... Dona Zilda tinha uma planta, Que com amor cultivava. Todos os dias atenção e carinho doava. De tanto regá-la com carinho que a alimentava, A plantinha cresceu, floresceu! Deu frutos e uma sombra gostosa, Que aliviava o calor da casa... Alberto era alvo Das brincadeiras de Arnaldo... Sua turma inconsequente De juventude insolente... Mas paciente, Alberto pedia Para que Deus o fortalecesse, Desse fé e perseverança, Principalmente paciência, Com os desenganos dos jovens brincalhões! Seguiu em frente, Venceu na vida! Conquistou o direito de um bom emprego E uma excelente família... Quando menos esperava, Um daqueles espertalhões encontrava-se Na situação de desempregado...

Efeito

Um pensamento gera milhares de alternativas, sensações, emoções... O indivíduo que pensa necessita agir, não porque é obrigado, mas por ser uma condição natural do homem como um todo. A cada ação, uma consequência, um efeito bem delineado é traçado! Esta é uma lei natural que a física apropriou-se, ou melhor, identificou há poucos séculos na história humana, mas que vários sábios da antiguidade já relatavam. Conquanto, essas duas vertentes que abrangem a condição da Causa e do Efeito, por vezes desconsideram o lado material ou o espiritual, e vice-versa. O pensamento atrai. Quem? Àqueles que se sintonizam com o teor do mesmo. Caso seja bom, os bons são atraídos, convidados naturalmente a permanecerem por perto trocando impressões, energias benéficas, sugestões, intuições cada vez mais apuradas no que concerne às Leis Divinas. Por outro lado, alimentando pensamentos ruins, atraímos os incautos, ignorantes que também permanecem ao nosso lado. Não por maldade, mas por conta de noss

O Formigueiro

Começa com um grão de terra ou areia removido Com a pequena força da operária formiga. Depois vem mais outra e outra, A fazer o mesmo trabalho quase inócuo e perdido... Aos poucos para a surpresa de um observador, Que se atente aos detalhes de uma construção natural Em meio a tantos ambientes e dificuldades reais. O formigueiro começa a ganhar uma forma, por que não ideal? É o trabalho de muitas... Lado a lado, esforço a esforço. Esboçando túneis, cápsulas e compartimentos A serem explorados e bem feitos, sedimentados... Na câmara principal, a rainha! Deusa da fertilidade, Rainha da vida e vitalidade... Geradora das primeiras sensibilidades! Com muitas horas e dias de trabalho. Auxílio mútuo e tarefas bem definidas E também bem repartidas... Surge o formigueiro, a casa das formigas! Formigueiro protetor, Com arquitetura e engenharia invejáveis! Otimizado e com sua estrutura social bem delimitada! Extremamente avançada! É...