Escolhas da Vida


Epitáfio tinha um sapato,
Que de tanto usar...
Abriu um buraco.
E por ele a terra entrava
Fazendo lambança,
Sujando a meia,
Que ficava repleta de lama...
Quando a pedra não o machucava
E a meia, coitada... furava!
O pé cortava e por isso... sangrava...

Dona Zilda tinha uma planta,
Que com amor cultivava.
Todos os dias atenção e carinho doava.
De tanto regá-la com carinho que a alimentava,
A plantinha cresceu, floresceu!
Deu frutos e uma sombra gostosa,
Que aliviava o calor da casa...

Alberto era alvo
Das brincadeiras de Arnaldo...
Sua turma inconsequente
De juventude insolente...
Mas paciente, Alberto pedia
Para que Deus o fortalecesse,
Desse fé e perseverança,
Principalmente paciência,
Com os desenganos dos jovens brincalhões!
Seguiu em frente,
Venceu na vida!
Conquistou o direito de um bom emprego
E uma excelente família...
Quando menos esperava,
Um daqueles espertalhões encontrava-se
Na situação de desempregado...
Outro estava desenganado,
Mais outro iludido...
E outro mais perdido perante a vida...
À todos Alberto apenas ajudava,
Sem esperar nada em troca.
Assim conquistou o respeito,
O coração dos jovens sorridentes e vazios,
Dum passado difícil, mas cheio de ensinos...

São as escolhas que fazemos
A todo momento...
Que não esperam outro comportamento,
Se não a do bom aconselhamento...
Baseado no Evangelho do Senhor, no firmamento!
Sodré, o ritmista escolhendo escrever benesses para um futuro recomeço – 01.03.13, psicografado por Jerônimo Marques.

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