Pedinte de Amor

O que falar quando tudo já foi dito? Quando uma lição de amor, Que anestesia e corta Toda cota de dor... Foi retirada com uma lição simples, Mas contendo todo esplendor? Por que ainda temos a velha mania De julgar os outros Pelo que aparentam ser, Ou pelo que fizeram? Será que não queremos ser olhados Pelo bem que nos propomos só agora realizar? Ou alguém acredita que foi santo ou anjo lá trás? Só se for do pau oco e nada mais! Por que não gostamos de dar uma nova chance Para aqueles que sinceramente procuram Recomeçar agindo bem, Pensando bem, Amando também!? Ontem Barrabás foi tido como assassino, Um sanguinário! Para muitos o verdadeiro vilão! Enquanto Cristo foi julgado e condenado Por uma turba ensandecida... Hoje o mesmo irmão É doce e amável, Mas ainda é lembrado Como inimigo e desventurado... Um condenado! Oh, humanidade! Coloque em prática os ensinos do Mestre... Não julgando para não ser julgado, Mui

Não espere o tempo passar, Nem a oportunidade surgir... Muito menos o coração sugerir, Que o amor deve emergir... Não espere o talento alcançar-lhe, Nem a beleza ludibriar-lhe... Peça coragem, força e fé! Para sua parte poder começar! É com o esforço íntimo... Buscando construir as oportunidades Conquistando e superando obstáculos, Que se conquistam os sonhos! Não se exima do esforço próprio... Não espere parado, Pois quem para e cruza os braços Fica com o coração e mente atrofiados... Sodré, o ritmista procurando não mais esperar para o bem realizar – 22.04.13 , p sicografado por Jerônimo Marques .

Certo dia, há algum tempo encontrei um velho conhecido da história da humanidade, do mundo cristão. Esta figura, na maioria das vezes, condenada pela grande massa é na verdade, desde muito tempo, um espírito redimido e que não necessita mais estar entre os seres que encarnam neste orbe. Falo de Barrabás. Estive do outro lado do mundo. No oriente, em meio a tantas iniquidades, injustiças, mas também ao lado de muitos irmãos sofredores que querem um mundo melhor, mas estão tomados pelo medo. Fui convocado pela equipe de nosso querido médico dos pobres a seguir em caravana para aquelas paragens e num dos poucos momentos de intervalo e descanso sadio, pude reconhecer aquela figura tão gentil e magnânima. Segue o diálogo que, em palavras resumidas procuro deixar como reflexão a todos nós: Havia acabado de sentar num banco tosco para meditar um pouco em todo aquele sofrimento do povo israelita. Quando ao meu lado vi a figura de um homem de traços fortes, mas um semblante que nos transmi

Era um menino peralta Que estava a ralhar, E sempre a reclamar De sua querida mãezinha... Anjo de sua vida! Quando um dia a perdeu Seu coração também se perdeu... Arrependido ficou... Pediu perdão a Deus! Prometendo nunca mais reclamar, Nem de sua mãe ou qualquer alma Que estivesse a lhe ensinar! Tornou-se um homem de bem Cumprindo sua promessa, Cuidando de sua língua De seus pensamentos Que apenas pregaram Para o firmamento: Amor e bom senso! Sodré, o ritmista procurando educar a própria língua, a começar pela escrita – 08.04.13 , p sicografado por Jerônimo Marques.

Saibamos perceber a nossa volta que a vontade que temos em cada instante vem carregada de sensações outras que muitas vezes não identificamos. O fenômeno mediúnico é tão natural que não se tem no mundo a certeza de sua existência. É como o ar que nos rodeia e alimenta-nos o corpo físico e tem seu correspondente no plano do espírito. A mediunidade é apenas a capacidade de perceber outros planos. Outros lados! Os verdadeiros! É um sentido novo da humanidade sendo desenvolvido pelas vias evolutivas. Logo, daqui a alguns séculos, milênios, a ciência biológica o estudará como sentido próprio do ser humano. Assim como os outros, ele vai surgindo, desenvolvendo-se e aperfeiçoando aos poucos; ou há algum cientista que ainda acredite que a visão surgiu da forma que a humanidade a possui hoje. Captando todas as cores e matizes, luzes nesta amplitude e frequências que o homo sapiens moderno consegue alcançar? Da mesma forma, a audição ainda é limitada, mas já se desenvolveu muito e com a m

Foi um grito de liberdade para a humanidade... Mas ficou proibido... Foi caçado, Desprezado por tantos séculos... Surgiu desde quando a individualidade se deu. Primitivo, apenas direcionava os pensamentos. Outras vezes conduzia corpos, Como se máquina fossem... Surgiu a Luz no mundo a profetizar O consolador que viria iluminar... E quando a humanidade saiu de sua infância. Chegou ao bom senso e a razão de forma espontânea! O fenômeno hoje é cada dia mais natural, Espontâneo e belo de ser... Destarte ainda precisa de estudo E preparo de cada ser. Salvem todos que se dedicam ao seu estudo, Ao desenvolvimento fraterno. Tendo como guia o Cristo O modelo maior e inspirador de tudo que é belo! Sodré, o ritmista saudando o fenômeno mediúnico, graça divina – 09.04.13, p sicografado por Jerônimo Marques.

Sou como o Sol, Que estende seus raios Pelas frestas do mundo... Oferecendo vida e arrefecendo a morte... Sou estrela no infinito, Que embeleza a noite... E humildemente se esconde ao dia Para a estrela maior brilhar! Sou humilde operário, Que repete o serviço a todo instante... De forma zelosa e até estonteante, Mas correta e operante! Sou criança alegre, Que dispersa boas energias em jogos felizes! Direciona suas atenções para o aprendizado útil E distribui sorrisos e sinceridade àqueles que nem isso possuem! Sou tudo isso e muito mais! Estou no coração de todo ser, E ando ao lado da paz de espírito e do bem viver! Quem sou? O amor de Deus, nada mais! Sodré, o ritmista pensando no Amor Divino– 25.03.13 , psicografado por Jerônimo Marques.

Era um tempo de trevas No coração da Terra... Estava um povo Que apenas um Deus louvava... Povo oprimido e sofrido, Mas muito bem amparado Pelo Amigo Divino! Isto porque são nas trevas, E sobretudo, nos dias mais difíceis... Entre injustiças e dificuldades Que combatemos o orgulho ferido e a vaidade... Um povo de muita fé! Só que inconstante e imediatista... Não mudou muito, A situação nos dias de hoje... Veio o Cordeiro de Deus! Viveu entre nós! Ensinou, amou... Sofreu e sacrificou-se para nos ensinar a amar... O caminho do amor não está nas pompas Ritos externos, nas falas, gestos pensados... Está na caridade onde uma das mãos Sequer imagina o que a outra doa... E como prêmio ao Mestre... Uma cruz de madeira entre ladrões! Sarcasmos, insultos aos borbotões... Tortura insensível de seu corpo sensível... Mas no fim, Deus que é sábio, E Jesus um pupilo disciplinado... Com o exemplo, seu recado foi dado! E a human

Sob o céu estrelado desceu à Terra o nosso Mestre Maior. Na sua simplicidade conviveu conosco, ensinando em cada gesto, pensamento e olhar... Em seu olhar descobríamos um mundo de surpresas antes inalcançáveis. Desnudávamos-nos pela própria consciência e onisciência daquele amor extraordinário. Jesus de Nazaré! Quanta beleza desprezada e esquecida! Quantos o tomaram por inimigo e verdugo cruel, apenas porque veio viver sob as diretrizes divinas em todas as suas nuances! Estávamos em trevas e ele veio nos iluminar. Entretanto, toda luz que chega à escuridão acaba revelando os diversos males, mesmo aqueles mais escondidos em cada canto inimaginável... Assim era e continua sendo a luz do Messias! Pensar que ele viveu na simplicidade de um carpinteiro humilde e talentoso para ajudar o próprio lar, enquanto se preparava para a execução de seu mandato... Posteriormente viveu como um andarilho a anunciar o reino de Deus, curar corpos e almas... Iluminar um mundo todo por milênios! En

São pensamentos em surdina que levam ao coração ideias benéficas ao porvir do ser. É preciso ter sintonia e sensibilidade disciplinada para perceber que a todo instante, amigos e benfeitores nos sopram verdades plenas que estão de acordo com as Leis Divinas em nossos corações e almas. Tudo sem imposição! Sem molestar nosso livre-arbítrio... Não há violência, coações, desrespeitos outorgados... Toda palavra para o bem. Todo pensamento positivo é transmitido assim: como um sussurro suave ao coração! Quase imperceptível e camuflado por pensamentos cotidianos que se confundem com os pensamentos próprios do ser... Deus age assim, em surdina e ao mesmo tempo, claramente! Só não percebe quem se ilude e só percebe aquele que deseja reparar. É como ar! Sabemos que existe, mas nem sempre o vemos, o sentimos e muitas vezes nem sequer lembramos-nos de sua existência. Contudo, está sempre presente e garantindo nossa existência! São sussurros aos nossos corações as vontades de auxiliar o pr

Quando fera... Grunhidos espalham-se pela atmosfera. Amedrontando e espalhando Os que vivem receosos do desconhecido... Com berros e gestos, Cabrestos e outros atos funestos, A humanidade deu seus primeiros passos Um pouco indigestos... Aos poucos foi descobrindo O coração que se foi abrindo... Iluminando... Todo o ser! Ainda hoje se ouve alguns urros, Que não são tão intensos, Nem ouvidos como as dantescas cenas De um passado ainda não esquecido... Hoje vemos sussurros Que calmamente convencem, A humanidade da insanidade... Dos berros, gritos, urros... Que um dia serão esquecidos! Hoje o coração é quem ouve Alguns lamentos e outros sons entristecidos, Mas amparados pelo amor divino, Pelo sussurro inspirado no amor do Cristo! Sodré, o ritmista sussurrando aos corações uma súplica de amor crístico – 05.04.13. Psicografado por Jerônimo Marques.

O que se pode falar da arte utilizada em funerais? É positiva ou negativa? Uma questão muito interessante! A arte utilizada em funerais tem dois aspectos, que pode ser negativo ou positivo. Depende do ponto de vista. Falemos, pois do primeiro ponto levantado. Geralmente as artes utilizadas nas construções de túmulos soberbos e belos 1 , cheios de riqueza são na verdade, orgulho e vaidade humana daqueles que permanecem na carne em exaltarem-se no poder 2 perante os demais. Lembremos de que o espírito não leva nada daqui, apenas o que fez e está gravado em seu perispírito. Entretanto, mesmo estes túmulos cheios de pompas trazem a arte positiva de se exaltar a espiritualidade. Quantas não são as esculturas, as arquiteturas destas obras que remetem a imagens belas e de alta inspiração do alto? A sensibilidade trabalhada e desenvolvida por tais artistas são exemplos de que esta arte considerada fúnebre também pode contribuir para que a humanidade reflita um pouco sobre a questão d

Eu prometo que irei pensar Numa forma melhor de amar... Em que meu egoísmo não deixe De arrefecer e que meu amor eu pense Somente em crescer. Eu prometo que irei fazer O que antes não fiz... Que era respeitar mais o outro, Sem deixá-lo de algum jeito... Muito infeliz... Eu prometo que um dia serei O esteio de outros perdidos, Que como eu buscam o amor divino, Mas se esquecem que este amor Está dentro do meu coração ainda partido... Eu prometo que bom me tornarei... Aceitando os revezes que enfrentarei, Aprendendo com as dores que chegarão E cicatrizes que elas deixarão! Eu prometo que um dia aprenderei A fazer ao próximo o que a mim desejo... Amar esquecendo o desejo de ser amado, Como vi o Cristo um dia me amar sem eu aceitar! Enfim, eu prometo! Que buscarei, esforçar-me-ei... E entregarei meu coração: À Jesus o redentor e a Deus, meu Criador! O eterno amor! Sodré, o ritmista prometendo mais uma vez e desta vez procura

Foi sutilmente que fui levada, ainda que meio inconsciente por uma mulher. Para mim, um anjo do Senhor. Achei que estava diante de uma figura bíblica, tamanha a luz que observei e não pude mais. Caí em pranto e logo adormeci de cansaço. Acordei naquele campo de paz, natureza bela e sublime. Entre rostos amigos e sorridentes, numa espécie de maca simples e confortável. Finalmente! Pensei: “Achei que ficaria naquele inferno para sempre! Não suportava mais. Estava no limite da exaustão.” O que me foi bom... Não aguentava mais tanto sofrimento. Inferno é pouco para o que eu vi e vivi nestes últimos tempos. Fiquei sabendo que foram apenas alguns meses, mas pareceram um século! Acordei e vi novamente aquela mulher que me disse não ser um anjo, mas uma amiga que ouvira minhas súplicas de perdão e vontade de mudar. Ela havia ouvido e ali me levado com a permissão de Deus. Achei estranho ela falar de Deus. Há muito ninguém me falava Dele, até por que não adiantava... Tinha outras vontade

Quantas vezes aqui estive tomando coragem para fazer o que hoje finalmente estou procurando realizar? Não foram uma, duas, três, dez, nem vinte... Foram dezenas que até perdi a conta. Não é fácil vir aqui e abrir o coração, expor as mazelas e controlar as emoções. Fui artista e fui poetisa abandonada por mim mesma. Esqueci-me de meu ser e me dispus a ser a serva dos sentimentos sociais. Fui escrava dos pensamentos alheios. Infelizmente, só sabia ser feliz se os outros falassem bem de mim. De minha beleza, meus talentos, meus escritos, meus olhos, meus sorrisos, meu corpo... Meu mundo! Uma vaidade sem limites! Não sabia o mal que a mim mesma fazia. Nutria todos os dias o meu espírito com os adubos equivocados e distantes de Deus. Acreditava que deveria sempre contar apenas comigo mesma. Afinal, era uma mulher independente! Sempre soube o que quis! E eu queria a liberdade! Para meu corpo e para minha alma! Para meus pensamentos! Entretanto, confundi liberdade com desvios de conduta.

Encostas lindas, Protegidas por um cinturão de morros e árvores, Banhadas por águas puras, Que brotam do seio da terra Em constante transformação E purificação de energias! Local de refazimento e acolhimento. Ternura e compreensão! Como aquelas do Mestre Nazareno, O amor em sublimação! Um campo de paz! Um celeiro de vida em abundância, Sorrisos e esperanças! Atendimentos e bonanças! É o Campo da Paz! Banhado em temperança... Sublime aliança, De paz e luz... Amor que nos conduz À renovação íntima: Fortalecimento das energias para vida, Que segue e nos ensina! Sodré, o ritmista homenageando o Campo da Paz pela acolhida – 01.04.13, psicografado por Jerônimo Marques .

Então, querido amigo... Estou aqui para lhe dizer que não basta O coração se envolver... É preciso agir e até se condoer... Necessário se faz ter amor, Esquecer a guerra e semear a paz! Quero dizer que nós mulheres amamos a vida! Amamos viver e ao morrer o corpo, Nos deliciamos com a nova vida que nos acolhe, Ensina, educa, mesmo que a contragolpes! Sou verdadeira guerreira que viveu e venceu... Não ao mundo, mas a si mesma. Às tentações sobremaneira... Era um campo minado, Que aos poucos foi sendo “detonado”... Pobres são aqueles e aquelas que ainda acreditam Em pleno século XXI, na condição humana Tão desigual, tão impessoal... Tão “hominal”... A mulher já conquistou os sorrisos dos homens, Mas também tem conquistado o seu “choro”! Cuidado minhas amigas! Escute o que vos digo, Também achava que estava tudo bem quisto, Mas lá no fundo, uma vozinha me dizia: “Cuidado Isadora, com a erva-daninha”! Erva-daninha? Sim! Era o orgulho e vaidad