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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Conte Comigo

Muitas vezes te ouço chamar por mim... Sei que estás passando por dificuldades apenas observando o teu respirar. Quando triste, é longo e silencioso, mas às vezes deixas escapar alguns suspiros intermináveis demonstrando que algo grave o preocupa e que não sabes como resolver a situação. Em outros momentos, estás nervoso com os teus irmãos ou impaciente por eu não ter te atendido como tu gostarias... E tua respiração é ofegante, rápida e inquieta... Teu olhar é ainda mais atribulado. Tua íris não para de mexer dentro de sua órbita craniana... Tuas mãos suam... às vezes até blasfemas contra nosso Pai... Sei das tuas aflições, dos teus problemas mesmo antes de você os perceber. E estou sempre ao teu lado para minorá-los a fim de que tu não sucumbas diante do desespero. Caso a fome chegue já estou incentivando uma solução em que tu possas fazer o que lhe cabe a fim de que outro irmão o supra em tua necessidade, ou a necessidade dos que tu amas! De outra feita é a saúde que te atormenta, e

Pacto Sublime

É estranho o desejo De ter no peito um sentimento... Tão sublime e belo, Quanto o almejado paraíso... É verdade que o amparo, Sempre é ofertado Ao desamparado, Quando nas ruas está abandonado... Foi há cerca de dois mil anos, Que o pacto sublime Foi assinado... Entre a humanidade E o Pai Amado... Utilizando-se do exemplo Do Divino Mestre amado! O pacto sublime... É o de amarmos E sermos amados, Na medida certa! Temos, portanto, O tempo estipulado... Para cumprir o pacto, Com o sublime ser amado! Não o decepcionemos! Para não cairmos na tentação... De continuar na opressão... Dos sentimentos sem razão, Que o amor nos oferece de coração... Saibamos nós! Utilizar o arbítrio! Que não se nega, Nem mesmo a um mendigo... Amemos nós! O pacto sublime! Do amor incansável... E nunca esquecido! Amemos pois, o pacto sublime! Sodré, o ritmista – 26.12.11

Erros

A verdade que dói... A alma constrói! Perante o desespero... Do erro em silêncio... A evolução do ser, Entre o destino e a dor... É amparo ao sofredor, Desconhecido e quase desfalecido... Os erros pregressos, São ensinos certos... Para o espírito que espera E procura ser correto! Não troque o certo Em duvidosos tortos acordos, Pois ou é mentira, Ou estupidez indefinida... Aprenda direito... Com os erros feitos! E não mais os cometerá Pelo eterno tempo! Sodré, o ritmista – 26.12.11

O Envelope

No pátio, sentado a sós, Júlio estava a examinar um livro. Longe de qualquer barulho que o distraísse, o menino de 11 anos folheava páginas do Novo Testamento. Encantava-se com a figura sublime do Mestre Jesus... Nunca tivera antes em suas mãos a posse daqueles livros que fazem parte da Bíblia sagrada. Ansiava por muitas respostas que seus pais não podiam dar-lhe, pois que eram ateus confessos e muitas vezes agressivos quando questionados sobre uma vida moral voltada para o bem comum. No entender de seus genitores, era necessário apenas cuidar de si e nada mais. Diziam: por que ajudar os outros se quase ninguém nos ajuda? Desde tenra idade Júlio era diferente de seus irmãos. Sempre questionava se a forma em que viviam era correta. Totalmente materialistas e despreocupados com o auxílio ao próximo. Ao menos, não acreditavam em Deus e isso lhes atenuava tal comportamento infantil perante as Leis Divinas. Não se conformava com esta situação, o nosso querido amigo Júlio.   Queria respostas

Sentinela do Amor

Na ansiedade de ter uma companhia... No desejo de ser estimado... No afã de ser amado... Como em ondas de grande sintonia, Aí está a humanidade, Louca para ser amada... Sem deixar em retribuição, Qualquer doce poema de gratidão... Como uma ilusão... Vendem-se corpos! Com sorrisos esplendorosos... Cabelos esvoaçantes, Formas estonteantes... E moralidade abaixo de zero... Se o calor dos corpos atraí e seduz, O calor do coração congela e impõe! Abolindo o respeito, Pelo sentimento sincero e altruísta Verdadeiro amor que se pensa a primeira vista... E como não dá certo... Passamos, como se mercadologicamente As pessoas fossem coisas, objetos sem mente... E como sentinelas a postos Direcionamos nossos olhares caçadores! Atentos ao exterior Até encontrar um novo alvo idealizado... Lançamos assim nosso novo ataque sincronizado Com a mente que destoa Do amor evangelizado... Pobre de nós, sentinelas do amor! Com corações desgastados... Despedaçados! Aprendemos com o divino amigo Nazareno, Que a

O Natal

Os sinos tocam no coração, Fazendo morada nova... Relembrando a nossa opção... Por seguir Jesus, o professor da Boa Nova! Foi numa noite estrelada, Em que os anjos do Senhor vigiavam as estradas... Que o Divino Nazareno aportou na beira da estrada, Sem o concurso protetor de qualquer armada. Mas nos céus... Os anjos vigiavam até a alvorada, Semblantes vivificados da divina aurora iluminada, Banhando o ambiente de plena energia sublimada... Direto dos infindos céus! Nas paragens onde se vê Gabriel... Arcanjo da Terra amada! Daquela noite inesquecível! Hoje representada Pelo dia de Natal... Surgiu o Cristo provindo das paragens imaculadas! Ele que amigo foi, Bom filho se materializou! Irmão maior exemplificou! E com sacrifício por nós iluminou! Eternamente a história que culminou... Dividida no antes e depois... É Natal! Aos tristonhos, Cristo sorri! Aos risonhos, Cristo pede pelos desfavorecidos... E para todos, Cristo é bom e digno! Pela verdade de Deus, o eterno Divino! Sodré, o

Esteja Atento

O Sol raia no horizonte despercebido. Ilumina as frontes que cedo acordam e querem ou precisam buscar o pão do corpo. Alguns também aproveitam para adquirir o pão do espírito, porém, uma minoria... Os primeiros raios solares indicam a presença Divina abençoando cada um de seus filhos... carros passam, assim como os demais transportes. Pessoas vão e vem... Pássaros voam no céu e um pouco acima, os aviões carregando vidas fazem o mesmo. Carros rasgam o asfalto das ruas, avenidas e estradas encurtando distâncias antes muito além do imaginável... Na vida tudo se mostra e se destaca em algum tempo ou lugar... Agora é preciso que estejamos mais atentos a cada instante e quadros para nós mostrado... É preciso buscar filtrar o que acontece de bom e o que ocorre de ruim. Conquanto, nisso tudo, estejamos atentos no que é ser bom e no que é ser ruim. Tal postura atende às orientações dos grandes sábios, dentre eles, o maior de todos que nos orientou a fim de sermos sempre prudentes. Pois muitas v

Mansidão

É no coração, Que se cultiva a mansidão... Terreno fértil para uma vastidão De virtudes que darão ao espírito uma maior amplidão... É raro perceber nos homens, Alegria perante as dificuldades, Tristeza aparente ante as futilidades, E justiça indevida pelas facilidades. A mansidão ajuda a moldar o caráter... A sublimar o amor que cada um tiver Pelo irmão que ao seu lado estiver... A mansidão é caridade de coração... É combustível para a reconciliação... Desejo novo para evolução... Não sejamos nós agentes contrários, Irradiando nervosos raios! Como choques e disparos, Descontrolados e equivocados... Afastando a paz para os circundantes e desavisados... Sejamos nós elementos de sabedoria! Estimulando a boa cantoria... Elevando o sentido de harmonia, Mesmo diante de aparentes distonias... A mansidão é caminho demonstrado, Pelo divino irmão crucificado... E para sempre amado! Jesus Cristo, o iluminado! Sodré, o ritmista – 19.12.11

Bê-á-Bá da Espiritualidade

O espírito que encarna vira alma. A alma que vive não é alma penada, Mas encarnada... O cérebro que pensa É instrumento de descargas, às vezes tensas, E nem sempre para o bem propensas... Quando o corpo morre... A alma desaparece, E o espírito embora confuso, surge renovado pela prece... O ar que na Terra respiramos... É pesado como o chumbo Comparado com a espiritualidade que muitos nem sabem para qual rumo... A evolução se dá melhorando... A moral que inspira o bem ensinando, Aqueles que precisam viver semeando! E Deus que tudo ouve e vê, Está do seu lado e sempre vê Aquele que quer crescer... Aquele que o mal faz, Terá decepção, pois tudo se desfaz... E assim, muito demorará a paz... O que o bem realiza... Terá do seu lado Deus que o acolhe mesmo na desdita! E não será ave perdida na berlinda... Consolo ao que chora. Alvoroço ao que goza. E recompensa a quem todos ajuda sem esperar nada em troca... Sodré, o ritmista – 19.12.11

Vá em Frente

É comum ao homem encarnado passar por dificuldades mil, muitas vezes inimagináveis... São transtornos que aparentemente parecem sem soluções e por vezes são considerados injustos por aqueles que passam por tais dificuldades. Felizmente, tudo está na ordem natural e por que não dizer, certa das coisas e dos fatos. Como sabemos o acaso não existe. Sendo assim, as dificuldades não são provenientes da má sorte. A sorte ruim é resultado de nossas escolhas equivocadas de um passado, ou então é uma prova que pedimos voluntariamente para passar a fim de burilar melhor nosso espírito imortal. Difícil dizer que é tudo natural e que é fácil superar tais obstáculos. Fácil é bem provável que não seja, nem se for um fato de resgate e muito menos se for um fato de provação... É muito comum falharmos. Infelizmente, mais comum ainda é nos prejudicarmos mais por um acúmulo superlativo de erros que são adicionados às nossas infelizes escolhas. Entretanto, é preciso que compreendamos mais a constatação qu

Aguarda

Foi num momento lá atrás, Que ficou pra trás, O sentido terno e capaz, De transformar o mundo para a paz... O filho do homem aqui esteve... E pregado na cruz reteve, Buscando auxiliar a humanidade Com exemplos de bondade! Onde estavas tu, meu rapaz? Que não ouviu o chamado de Deus, nosso Pai! Mostrou-nos o seu Filho, E demos as costas ou procuramos feri-lo! Crucificado o seu corpo foi... Transpassado por uma lança, E esquecido por uma multidão sem gratidão... Tudo isso sem direito a um julgamento justo e são... Onde estava meu rapaz? Dormindo sob os lençóis da ilusão? Ou espalhando discórdia e podridão? Hipocrisia e ingratidão...? Onde esteve quando o Mestre perdoou? O que fez quando ele o chamou? Por que não ama o irmão que Deus te confiou? Pobre rapaz... Não sente mais paz... O ouro de ontem... É praga que consome... As festas e diversões do passado, São ilusões que só trazem infeliz estardalhaço... E enquanto não acordas, Dessa ilusão sem demora... Deus aguarda... Que tua raz

Reto

Uma reta é a menor distância material entre dois pontos. Ser reto moralmente é mostrar-se correto com o que se faz e o que se fala considerando as leis do mundo e as Leis Divinas! Em outras ocasiões ser reto é uma necessidade imutável. É preciso reconhecer a necessidade do espírito em se aperfeiçoar e seguir em frente, mesmo diante das necessidades. Para a moral, ser reto é verificar se o que estamos fazendo, pensando ou falando está de acordo com o que gostaríamos de receber sempre. A retidão de caráter é o maior tesouro que podemos deixar à humanidade. Ser honesto em tudo e com todos. Ser rígido para consigo e condescendente para com o outro. Aplicar a indulgência e o perdão com o próximo e para consigo mesmo, são pequenos passos que oportunizam a alcançar o melhor de tudo. Ser reto é acreditar na vida e na verdade que deve abarcar o coração de todo ser humano! Jesair Pedinte – 13.12.11