Há Épocas

Há épocas que não O vejo,
Outras que O esqueço...
Ou mesmo O renego
Por puro preconceito!
Há vícios que guardo...
Recônditos em minha alma!
Surgindo entre as eras,
Perigos escondidos da aparente calma!
Vibro em sensações...
Perdidas nos vibriões...
Que formaram o ser que sou
Sem ater ao que ainda não sou...
Desejo lutar pelo beijo
Sereno do aconchego...
De ser aceito!
Pelo amigo afeito!
Ao coração sincero que sempre dá um jeito...
E renegando a vontade
De ser igual ao antigo abade...
Renegado pelo ardor!
Das palavras que carregavam dor!
É preciso então pensar...
No bem vivificar!
Para outros auxiliar...
A carregar sem tirar
Do coração as esperanças...
Réstias de luzes...
Que o consolador prometido
Reviveu e aconteceu!
Viva o bom senso!
Encarne o amor sereno...
E purifique o coração ainda tenso!
Ame, pois ainda está em tempo!

Sodré, o ritmista – 30.11.11

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