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Mostrando postagens de março, 2014

Sentindo o Peso

Ela é uma palavra muito usada... Nem sempre bem utilizada Por aqueles que a falam Da boca para fora, sem exemplos, apenas palavras ao vento... Tem um quê de disciplina, Outro ponto que chama atenção... Oferecendo boas intenções, Sobretudo, boas ações! Quem estuda e trabalha Dela não pode se desvencilhar, Nem mesmo esquecê-la, Pois do contrário não vai nada bem... Quem é pai ou mãe Dela necessita muito Para conduzir no mundo, Os filhos que vem do outro plano... Na verdade, todos nós necessitamos Dessa bendita virtude, Que nos eleva aos altiplanos Da evolução e amor em plenitude! Quem é ela? A responsabilidade! Uma virtude e habilidade De se conduzir sem receios e inutilidades! Sodré, o ritmista em vista da responsabilidade que deixara lá atrás e agora corre para não ficar mais para trás... – 25.11.13, psicografado por Jerônimo Marques.

Retirando a Paz

Em manhãs cinzas Em que nuvens negras Revestem o céu azul Pintado de cores apáticas... Chovia caindo do céu... Não gotas de água A banhar nossas frontes E a terra cheirosa e acolhedora... Chovia bolas de metal Com elementos explosivos... A abrir crateras e destruir lares, Pessoas, seres de todos os tipos... Espalhavam o terror da guerra A presunção humana! Afrontando a bondade e justiça divina, Que fora esquecida um ou mais dias... Pobre humanidade! Até quando pagarão por erro tão infantil? Agindo como crianças empolgadas e sem limites, Mimadas e egoístas que só pensam em si mesmas! Pobrezinhos... Plantando o mal Colherão sofrimentos de aprendizados importantes! Complicarão suas eras futuras por inabilidade De fluir virtudes! Espero que tenhamos aprendido Com os erros passados... A fim de que no futuro Não sejamos nós a retirar a paz do mundo! Sodré, o ritmista, vibrando para que da guerra o homem se afaste em defin

Nascendo Para o Mundo

Nos limites da matéria e da espiritualidade é que nos encontramos em vias de um novo desafio: voltar a viver no mundo velho para transformá-lo em novo! Nascer para o mundo atualmente e sempre, nunca foi tarefa fácil. Sempre cheia de desafios, a vida é um suceder de embates, oportunidades, desafios, derrotas e vitórias... Algumas reais, outras ilusórias... O primeiro momento ainda na espiritualidade é de se entregar ao torpor temporário para esquecer provisoriamente a caminhada já vivida. É a introspecção. O “eu” acima de tudo para que ao renascer tenhamos a impressão de começar do zero! No primeiro suspiro, a primeira dor e choro! Já no primeiro afago e colo materno o amor em dobro! A vida nos faz crescer e superar a nós mesmos! Cheia de altos e baixos, numa montanha russa quase sem fim para os que nela estão, e apenas um saltitar para os estão no plano maior... Os primeiros aprendizados, conquistas, receios, afetos e desafetos unidos procurando acertar desta vez. Enfim, nasce

A Plantação

Um dia três jovens Receberam do patrão Sementes para a plantação Dividida em três partes... O primeiro tinha uma área enorme Com vários hectares, Mas já previamente preparada Faltando apenas a adubação O plantio e os cuidados com as pragas... O segundo recebeu outra área Equivalente à metade do primeiro... Só que ainda era preciso arar Para só depois plantar, E por fim cuidar... Já o último recebeu pequena área Ainda virgem e cheia de pragas, Terra seca e dura Para que pudesse transformá-la Em área produtiva... O primeiro logo terminou Os braços longos e fortes cruzou... Esquecendo-se de que deveria dar atenção Até quando o período da colheita viesse... O segundo se esforçou na aragem, Mas preguiçosamente demorou A utilizar as boas sementes... Esqueceu-se do adubo, Deixou à mercê do tempo E das pragas nada ausentes... O terceiro trabalhou duro! Desmatou sem exagero... Preservando árvores frutíferas, Algumas muda

Defenda-se

Pensamentos simples, atitudes levianas e por vezes tão pequenas que nem mesmo parecem ofender ou sequer serem percebidas. Contrariedades. Sentimentos infelizes e descabidos são cultivados... Tantos são os meios, as oportunidades, as verdades escondidas que a maioria de nós simplesmente “deixa passar” despercebido até que tudo se torna normal. Pensar mal do outro é normal. Ser mal educado é comum. Desprezar os sentimentos e dificuldades alheias é habitual. Ser orgulhoso, egoísta, avaro, vaidoso... Mesmo que seja só um pouquinho, também é usual. Será que realmente tudo isso é normal? Será que não são etapas menores dos futuros problemas quase insolúveis que percebemos apenas quando eles estão grandes e difíceis demais para serem solucionados? Defenda-se! Utilize do seu bom senso, de suas forças e sensibilidade para perceber o que se passa consigo e a sua volta! Reflita se o teu comportamento está coerente com o respeito ao próximo. Observe bem! Cabe destacar, que nem me refiro a

Dever do Bem Comunicar

Ouço uma voz a me chamar... Viro-me e encontro o eco do meu passado A dizer-me: “- Sodré, o que você fez com seu dom especial de se comunicar?” No início entreguei-me de corpo e alma, Coração sincero no desejo ingênuo De mudar a Terra e transformá-la Num mundo melhor Com palavras belas e eternas! Numa folha branca, Rabiscada pela tinta cruel... Minhas mãos corriam céleres Transportando meus pensamentos diversos Para a bandeja flexível da celulose antes neutra E sem grandes perspectivas, a não ser de se tornar Material perverso com o lixo de destino... Com o tempo, esqueci-me dos idealismos... Afinal esses são coisas de jovens sonhadores, Não de homens práticos e realistas! Afundei-me no orgulho e presunção Da fama conquistada pelo talento em profusão! Dissequei dizeres e palavras rebuscadas, Embora torpes e que nada de útil acrescentavam... Foi assim... Fui caindo num abismo sem fim... Quando me dei conta... Percebi... É verdad

Servindo ao Pai

Muitos de nós pedimos antes de retornar à lide material a oportunidade de trabalhar em prol do bem comum. Diversas promessas, desejos, pedidos e afirmações de que faremos o melhor. Doaremos cem por cento de nosso suor e até mesmo lágrimas em nome das atividades das quais desejamos abraçar. Os espíritas especialmente estão entre aqueles que mais pedem chances de trabalhar em favor do próximo. São diversas as atividades, verdadeiramente laboriosas e benéficas à evolução imortal do ser e da coletividade: desde a simples vibração e doação de energia, aos estudos evangélicos, a evangelização infanto-juvenil, a mediunidade. Quando iniciamos em tais, a empolgação, a vontade sincera de servir é alegria da alma. Mas logo surgem as dificuldades, as contrariedades, as injúrias dos adversários da causa ou pessoais, as injustiças aparentes ou reais e nos fechamos em nós mesmos. Sentamos na cadeira de vítima da injustiça e nos entregamos ao desânimo, à revolta, devido à ausência de humildade.

Muitas Vezes

Muitas vezes nos encontramos Entre luzes e trevas Que garimpamos do amor Adoecido ou cultivado Perante o ato esplendor É falta de fé que te leva ao desânimo? É falta de coragem que te leva à tristeza? É falta de amor que te trás a má influencia... Recebe do alto Perceba as inspirações elevadas Deixe fluir o coração do altíssimo Que prefere a primavera Dos bons sentimentos Ao invés do inverno de atos levianos E inconsequentes. Ressurja dentro do teu próprio espírito! Renasça do corpo e da alma, limitada ao perispírito! Plante e colha a boa semente, Única filha da fé ardente, Mas seja racional e humilde Discípulo do Cristo... O modelo diferente A ser seguido por toda a gente... Epifânio Pereira, 24.09.13, psicografado por Jerônimo Marques. Vosmecês me perdoem Minha intromissão em versos Poemas sem grande valor literário Sou um poeta do mato Que só quer falar do amor aprendido E cultivado, aqui dentro do peito Que se expan