Servindo ao Pai
Muitos de nós pedimos antes de retornar
à lide material a oportunidade de trabalhar em prol do bem comum. Diversas
promessas, desejos, pedidos e afirmações de que faremos o melhor. Doaremos cem
por cento de nosso suor e até mesmo lágrimas em nome das atividades das quais
desejamos abraçar.
Os espíritas especialmente estão entre
aqueles que mais pedem chances de trabalhar em favor do próximo. São diversas
as atividades, verdadeiramente laboriosas e benéficas à evolução imortal do ser
e da coletividade: desde a simples vibração e doação de energia, aos estudos
evangélicos, a evangelização infanto-juvenil, a mediunidade.
Quando iniciamos em tais, a empolgação,
a vontade sincera de servir é alegria da alma. Mas logo surgem as dificuldades,
as contrariedades, as injúrias dos adversários da causa ou pessoais, as
injustiças aparentes ou reais e nos fechamos em nós mesmos. Sentamos na cadeira
de vítima da injustiça e nos entregamos ao desânimo, à revolta, devido à
ausência de humildade.
Infelizmente nos recuamos diante das
tarefas que rogamos quando estávamos ainda no plano espiritual. Retrocedemos e
nos fechamos em nossos círculos familiares e pessoais desistindo da luta
diária. Esquecendo-nos dos deveres e compromissos assumidos quase sempre como
forma de ressarcir os débitos acumulados. Há momentos em que chegamos a
blasfemar contra o Criador do Universo!
Pobres somos nós! Até quando manteremos
este pensamento e atitude de querer servir ao Pai sem aceitar e lutar contra as
adversidades? Geralmente a cruz que acreditamos ser tão pesada é muito pequena
em nossos ombros mal acostumados ao trabalho!
Ao queremos servir ao Pai, esqueçamos
da dor. Apenas peçamos força e sigamos em frente! A recompensa? Consciência
tranquila e mais oportunidades de trabalho e sacrifícios pessoais... Parece até
desanimador, mas o sentimento de leveza do dever cumprido é incomparável a
qualquer felicidade passageira que os prazeres do mundo teimam em dizer
oferecer a todos nós! Obrigado!
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