Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2021

Plenitude do Trabalho

  Plenitude do Trabalho L.E. (679). O homem que possui bens suficientes para assegurar sua existência, está isento da lei do trabalho? Do trabalho material, talvez, mas não da obrigação de se tornar útil segundo suas possibilidades, de aperfeiçoar sua inteligência ou a dos outros, o que é também um trabalho... O trabalho garante o sustento da vida como um todo. É mola propulsora da sociedade e da evolução de todo e qualquer espírito. Deus que é o pai de todos, ser único que possui a perfeição ainda trabalha até hoje, portanto, quem de nós deveria ficar sem trabalhar por todo o sempre? Não seria uma incoerência pensar nesta hipótese? Algo que sinceramente não consigo pensar e nem imaginar? Façamos um breve exercício? Pensemos nas atividades, nas responsabilidades que assumimos atualmente em nossas vidas. Talvez elas nos cansem bastante. Talvez elas não sejam as melhores possíveis... Talvez elas não nos sirvam de incentivo para o crescimento, pelo menos, não conscientemente

Pobre de Mim

  Pobre de Mim Eu quero Eu posso Eu tenho Eu desejo...   Não empresto Não dou Não quero oferecer Muito menos compartilhar!   Tudo é meu Por isso alugo, Ou vendo Para ter lucros e não dividendos...   Só me esqueço que amor Paz, fé e tranquilidade Consciência limpa Não se aluga ou compra...   Só me esqueço que nada levo Desta vida, a não ser o que faço... O que compartilho de coração O que possuo, fica para trás sem hesitação...   Pobre de mim, Ser egoísta Que ainda não aprendi Os verdadeiros valores da vida... Sodré, o ritmista em reflexões de um grande egoísta tardiamente arrependido... – 21.12.16

Pobres Irmãos

  Pobres irmãos Pobres irmãos Que ainda peregrinam Nas carnes de um carneiro Ou de um bovino... Cobras e lagartos, Jacarés e crocodilos... E outros tantos bichos...   Ainda são tratados como seres inferiores, Sem inteligência alguma E muito menos emoções... Dor e corações...   Milhões são sacrificados em poucos dias... E param no estômago dos que deveriam cuidar De seu bem estar E ensinar a viver e amar a cada dia...   Pobres animais ditos irracionais São mais racionais do que os homens Por diversos momentos da existência...   Pobres bichinhos... São mais amigos e queridos Que o “bicho homem” que mata e tortura Sem qualquer motivo...   Atentemos para as leis divinas Ditas pelo querido Nazareno da Cruz! Não se pode amar à Deus e à todas as coisas Não se pode esquecer do “não matareis” Do profeta Moisés... Nem mesmo do próximo, pois o próximo Não é só o homem e a mulher O amigo e o parente O conhecido e o chefe..

Poligamia Atual

  Poligamia Atual (L.E.). 701. Qual das duas, a poligamia ou a monogamia, está mais conforme com a lei natural? A poligamia é uma lei humana, cuja abolição marca um progresso social. O casamento, segundo os objetivos de Deus, deve ser fundado sobre a afeição dos seres que se unem. Com a poligamia não há afeição real, mas sensualidade. Pode até parecer um pouco absurdo de se falar em poligamia nos dias de hoje... No entanto, ela está mais presente na sociedade do que podemos considera-la. Embora, muitas vezes esteja ela disfarçada (mas não muito) sob formas análogas e não oficiais... A poligamia é uma cultura antiga provinda dos instintos de sexualidade, sensualidade ainda não educada dos espíritos. A necessidade de satisfazer-se sexualmente acima de tudo é que acaba trazendo a necessidade da poligamia, ou seja, a necessidade de possuir mais parceiros amorosos, ou para o ato sexual em si. Acontece que essa cultura é ultrapassada. Na resposta dos espíritos, eles foram muito

Privações

  Privações (L.E.) 720. As privações voluntárias em vista de uma expiação igualmente voluntária, tem algum mérito aos olhos de Deus? Fazeis o bem aos outros e merecereis mais. Nas orientações dos espíritos amigos e superiores percebemos nitidamente que é mais meritório aos olhos de Deus que o indivíduo se disponha a fazer o bem do que privar-se do que lhe faz parte da vida desde muito. Quantos não são aqueles que realizam inúmeras promessas em que se privam de algo que gostam para que tal promessa seja “melhor vista” aos olhos de Deus? Acreditam que ao prometerem deixar de lado vícios do corpo e da alma em prol da causa proposta na promessa é uma provação voluntária, praticamente um sacrifício para ser alcançado... No entanto, isso é mais uma barganha com Deus do que realmente um sacrifício. Ainda assim há muitos casos em que o ser se priva de forma positiva, expiando voluntariamente os erros que possivelmente já cometeu. Andar de joelhos, não comer algo, deixar de usar

Procuro o Sofrimento

  Procuro o Sofrimento (L.E.) 726. Se os sofrimentos deste mundo nos elevam pela maneira que suportamos, elevam-nos também, aquele que criamos voluntariamente? Os únicos sofrimentos que elevam são os sofrimentos naturais, porque eles vêm de Deus. Os sofrimentos voluntários não servem para nada quando eles nada fazem para o bem de outrem. Crês que aqueles que abreviam sua vida nos rigores sobre-humanos, como fazem os bonzos, os faquires e certos fanáticos de várias seitas, avançam em seu caminho? Por que, antes, não trabalham para o bem de seus semelhantes? Que eles vistam o indigente, consolem o que chora, trabalhem por aquele que está enfermo, sofram privações para o alívio dos infelizes, então sua vida será útil e agradável a Deus. Quando nos sofrimentos voluntários que padecem, não tem em vista senão a si mesmos, é de egoísmo; quando sofrem pelos outros, é de caridade: tais são os preceitos do Cristo. Sofrimentos nos fazem evoluir, pois com eles aprendemos a nos enxergar,

Privar-se

  Privar-se Para meu ser É um ato que está longe Mais perto dos santos E dos deuses Do que de mim mesmo...   Quando me pedem para não ter Não ser o que sou acostumado a ser... Logo saio pela tangente Com desculpas de toda gente...   Deus me envia Volta e meia, alguns presentes Que são consequências de minhas ações E escolhas... Tudo vem tão de repente!   Deus me envia Dificuldades toda vida... Para que eu seja privado compulsoriamente De algo que nunca me privaria   Assim vou aprendendo Entre perrengues e sofrimentos... Tropeços e outros jeitos... Aprendo de todo jeito...   Agradeço Senhor Pela sabedoria de minhas privações Involuntárias e sábias Hoje e sempre! Sodré, o ritmista em pequenas reflexões para privar-me de pensamentos inúteis e levianos – 04.03.17  

Quando os Bens me Dominam

  Quando os Bens me Dominam Quando eu uso o que é meu Quero que seja apenas... meu! A não ser que meu interesse Tenha se perdido no mar do tempo...   Pareço um menino de poucos anos Inexperiente e iludido Acreditando que sou um senhor Da vida, dos outros... De tudo!   Pobre sou, se ninguém me corrige Com o tempo, com o orgulho e egoísmo Passo acreditar que além dos bens Devo possuir outros seres... Tão vivos quanto eu!   Uns, apenas porque não são da “minha espécie”... Por que vivem nas águas, nos pântanos... Nos ares ou floretas... Não me importa... EU sou dono deles...   Outros porque acredito que sou superior Tenho mais poder Mais dinheiro E influências para minha vontade aparecer!   Só me esqueço que pessoas não são bens... Que os bens que aqui possuo Não irão comigo No além-túmulo!   Pobre que sou! Meu orgulho e egoísmo feriu-me! Passei iludido por toda a vida... Quando será que deixarei disso?   Que eu

Quando

  Quando Quando a folha cai suavemente Ao pé do caule de árvore frondosa Alguns dizem que ela está sujando e outros... Que ela está alimentando a vida...   Quando a mina d’água surge em filetes escondidos No meio de matas e florestas Pântanos e pedras Parece que não passa de algo pequeno Mas, quilômetros à frente de mãos dadas a outros filetes É simplesmente caudaloso rio que desagua em mares grandiosos...   O ser humano também nasce assim Pequeno e indefeso, dependente de tudo No entanto, tudo vai se transformando Conquistando uma inteligência superior Arregimenta diversas vantagens e posses... Esquecendo porém, Que nada leva daqui A não ser o coração cheio de desvios ou bondades...   Até quando humanidade? Até quando pensará tão pequeno Acreditando que as posses te salvarão do sofrimento? Quando na verdade te afundarão e levarão ao arrependimento... Sodré, questionando as posses que na verdade a tudo nos tira... – 15.12.16  

Recomeço

  Recomeço Quando a casa cai Os tijolos se amontoam Provocando a desdita e tristeza De seus moradores amolecidos...   Como a vida nem sempre é fácil O único caminho a percorrer Pelos residentes é começar de novo Numa estrada nem sempre agradável...   Recomeçam retirando os entulhos Os montes são dispersos E o que ainda serve é separado Selecionado e reaproveitado...   Buscam-se recursos com novo trabalho Planeja-se tudo com detalhes Que vão tomando corpo e empolgação Motivação de um novo lar!   E com a vontade de viver bem Uma vez mais, mas agora em novo lar Reformado e melhorado As frontes se molham de suor E se alegram com sorriso Do esforço realizado com sucesso Trazendo um novo e melhorado lar!   Aos residentes antes tristes Agora radiantes Tem-se a glória do trabalho digno E se antes maldiziam a tempestade causadora da ruína Agora agradecem a causa divina! Sodré, o ritmista observando um recomeço de vida – 08.

Saber Destruir

  Saber Destruir Destruir para renovar O que de velho ficou para trás Só cuidado para não destruir os sonhos Daqueles que sonham alto Ou de outros que sonham baixo... E principalmente por todos que sonham Em fazer o bem para todo lado...   Destruir em mim mesmo Os sentimentos negativos É meta de vida Ainda em processo criativo....   Importa agora enfim, Que eu saiba melhorar-me Extirpando pouco a pouco Os vícios que estão em mim...   Que eu destrua apenas Com a consciência limpa A fim de não ser injusto Ao próximo e a mim mesmo! Sodré, o ritmista em tentativas de acerto com a lei divina – 29.03.17  

Reflexões de Guerra

  Reflexões de Guerra Quando a destruição eu plantei No coração dos homens e mulheres... Crianças e idosos morreram Num jogo infeliz que criei chamado guerra...   O jogo é assim: Um contra o outro Até à morte Ou à escravidão e submissão...   Vence quem é o mais forte aos olhos dos homens E o mais ignorante aos olhos divinos... Ao vencedor a gloria do mundo E a desgraça na vida além...   Aos perdedores, uma lição fica De que a guerra e o ódio não modifica, Nem melhora a vida Só traz sofrimento e desditas...   Pobre fui eu que a criei E hoje sofro como ninguém A miséria do mundo me consome E a consciência me tortura...   Agora o que faço meu Deus? Volto para o mundo a fim de oferecer A outra face Exemplificar o perdão que nunca dei...   Senhor! Tire o orgulho de mim E preencha meus dias de trabalho árduo A fim de que não me dê tempo De querer suscitar guerra, doença do mundo!   Tire também o egoísmo E me leve a

Sacrifício Alheio

  Sacrifício Alheio? (L.E) 709. Os que em certas situações críticas acham-se forçados a sacrificarem seus semelhantes para se nutrirem, cometem um crime? Se há crime, ele é atenuado pela necessidade de viver que lhes dá o instinto de conservação? ... há maior mérito em suportar todas as provas da vida com coragem e abnegação. Há homicídio e crime de lesa-natureza, falta que deve ser duplamente punida. É muito importante que a humanidade consiga atingir a consciência de suas reais responsabilidades perante o próximo. Ninguém nasce para fazer algo ruim. Se o faz é porque escolheu tal caminho equivocado! Ninguém nasce, por exemplo, para matar o outro. Assassinatos acontecem aos montes todos os dias? Sim, mas são escolhas infelizes de quem pratica tal barbaridade. Mesmo que estejamos numa situação crítica, a escolha de sacrificar o próximo é no mínimo egoísta. E na verdade esconde uma falta de fé numa força maior, que nós chamamos de Deus, Criador, Senhor... Será que se est

Sapiência da Ciência

  Sapiência da Ciência A ciência é sapiência Conquistada com méritos Que são alcançados Com esforço próprio rumo à sabedoria!   O mestre e o doutor O cientista e o tutor O aluno e o professor Todos têm inspiração de divino louvor!   A ciência é sabedoria que se aprende E que se conquista com esforço e sacrifício, Mas é faca de dois gumes quando não se tem bondade Que eleva a sabedoria à categoria de sublimidade...   Portanto meus caros Seja o melhor e maior sábio do mundo, Pois só com a bondade o bem se limita E só com sabedoria não se cultiva amor...   Quando juntos, Bondade e sabedoria... Temos a ciência divina Eterna mola evolutiva! Sodré, o ritmista procurando não dar saltos sem esforços evolutivos – 23.09.16

Se Sou Assim, Mereço

  Se Sou Assim, Mereço? Meu direito vai Até onde o do outro termina... Segue que na vida Quero descanso e repouso!   Mas nem sempre quero oferecer Ao meu irmão e irmã O mesmo destino...   Egoísta que sou Prefiro aproveitar o que tenho Sem nada fazer pelo outro Nem mesmo tenho a devida compaixão...   Prefiro seguir em frente Com o nariz empinado Pronto para cair em tropeços Do que que olhar para o lado Em sinal de humildade e respeito...   Só vou acordar Quando nessa situação eu estiver De querer o descanso dos justos E não possuir méritos e nem quem por mim grite Lute e trabalhe por meus direitos...   Deixemos um pouco de lado O egoísmo e orgulho Para fazer desta, Uma sociedade mais fraterna e justa! Sodré, o ritmista em reflexões intimistas de uma nova vida – 09.09.16  

Sensualidade Positiva

  Sensualidade Positiva (L.E.) 694. Que pensar dos usos que tem por efeito deter a reprodução tendo em vista satisfazer a sensualidade? Isso prova a predominância do corpo sobre a alma e quanto o homem está materializado. Quando o homem e a mulher focam suas ações na sexualidade apenas no objetivo do prazer pelo prazer por tempo indeterminado, geralmente, embora não seja regra geral, é porque o corpo, ou melhor, os instintos ainda são predominantes sobre o espírito. A espiritualidade não poderia ser mais clara nesta afirmação. Entretanto, é preciso ampliar um pouco este pensamento para evitar alguns distúrbios de interpretação... Não é porque os espíritos superiores disseram que os usos de métodos para a não reprodução com objetivo de satisfação da sensualidade, que a sensualidade em si é algo ruim. Mais uma vez, tudo cai na questão do excesso, do abuso, do supérfluo. O uso contínuo, sem nenhuma preocupação com a reprodução apenas para a satisfação dos instintos pode, e