Quando os Bens me Dominam
Quando os Bens me Dominam
Quando eu uso o que é meu
Quero que seja apenas... meu!
A não ser que meu interesse
Tenha se perdido no mar do tempo...
Pareço um menino de poucos anos
Inexperiente e iludido
Acreditando que sou um senhor
Da vida, dos outros... De tudo!
Pobre sou, se ninguém me corrige
Com o tempo, com o orgulho e egoísmo
Passo acreditar que além dos bens
Devo possuir outros seres...
Tão vivos quanto eu!
Uns, apenas porque não são da “minha
espécie”...
Por que vivem nas águas, nos pântanos...
Nos ares ou floretas...
Não me importa... EU sou dono deles...
Outros porque acredito que sou superior
Tenho mais poder
Mais dinheiro
E influências para minha vontade aparecer!
Só me esqueço que pessoas não são bens...
Que os bens que aqui possuo
Não irão comigo
No além-túmulo!
Pobre que sou!
Meu orgulho e egoísmo feriu-me!
Passei iludido por toda a vida...
Quando será que deixarei disso?
Que eu viva com os bens
Sem que eles me dominem
E atrapalhem a minha
E a vida alheia... Que assim seja!
Sodré,
o ritmista no uso dos bens que Deus me ofereceu dentro do meu coração! – 02.01.17
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