Quando
Quando
Quando a folha cai suavemente
Ao pé do caule de árvore frondosa
Alguns dizem que ela está sujando e
outros...
Que ela está alimentando a vida...
Quando a mina d’água surge em filetes
escondidos
No meio de matas e florestas
Pântanos e pedras
Parece que não passa de algo pequeno
Mas, quilômetros à frente de mãos dadas a
outros filetes
É simplesmente caudaloso rio que desagua em
mares grandiosos...
O ser humano também nasce assim
Pequeno e indefeso, dependente de tudo
No entanto, tudo vai se transformando
Conquistando uma inteligência superior
Arregimenta diversas vantagens e posses...
Esquecendo porém,
Que nada leva daqui
A não ser o coração cheio de desvios ou
bondades...
Até quando humanidade?
Até quando pensará tão pequeno
Acreditando que as posses te salvarão do
sofrimento?
Quando na verdade te afundarão e levarão ao
arrependimento...
Sodré,
questionando as posses que na verdade a tudo nos tira... – 15.12.16
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