Pobres Irmãos

 

Pobres irmãos

Pobres irmãos

Que ainda peregrinam

Nas carnes de um carneiro

Ou de um bovino...

Cobras e lagartos,

Jacarés e crocodilos...

E outros tantos bichos...

 

Ainda são tratados como seres inferiores,

Sem inteligência alguma

E muito menos emoções...

Dor e corações...

 

Milhões são sacrificados em poucos dias...

E param no estômago dos que deveriam cuidar

De seu bem estar

E ensinar a viver e amar a cada dia...

 

Pobres animais ditos irracionais

São mais racionais do que os homens

Por diversos momentos da existência...

 

Pobres bichinhos...

São mais amigos e queridos

Que o “bicho homem” que mata e tortura

Sem qualquer motivo...

 

Atentemos para as leis divinas

Ditas pelo querido Nazareno da Cruz!

Não se pode amar à Deus e à todas as coisas

Não se pode esquecer do “não matareis”

Do profeta Moisés...

Nem mesmo do próximo, pois o próximo

Não é só o homem e a mulher

O amigo e o parente

O conhecido e o chefe...

Mas também todos os seres da natureza!

 

Eduquem seus estômagos pouco a pouco

Diminuam as quantidades ao mínimo possível

Para que não sofra vocês com as surpresas

Da nutrição cadavérica do lado de cá

Como um dia eu sofri...

E por que não dizer... ainda sofro!

 

Não adiem o vosso processo

Para que vosso ingresso

Seja menos turbulento e mais promissor

E o seu coração se preencha do mais puro louvor

De paz e amor!

Sodré, o ritmista em defesa dos nossos irmãos que perdem a vida para nos alimentar – 13.03.17

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