Privações
Privações
(L.E.)
720. As privações voluntárias em vista de uma expiação igualmente voluntária,
tem algum mérito aos olhos de Deus?
Fazeis
o bem aos outros e merecereis mais.
Nas orientações dos espíritos
amigos e superiores percebemos nitidamente que é mais meritório aos olhos de
Deus que o indivíduo se disponha a fazer o bem do que privar-se do que lhe faz
parte da vida desde muito.
Quantos não são aqueles que
realizam inúmeras promessas em que se privam de algo que gostam para que tal
promessa seja “melhor vista” aos olhos de Deus? Acreditam que ao prometerem
deixar de lado vícios do corpo e da alma em prol da causa proposta na promessa
é uma provação voluntária, praticamente um sacrifício para ser alcançado...
No entanto, isso é mais uma
barganha com Deus do que realmente um sacrifício. Ainda assim há muitos casos
em que o ser se priva de forma positiva, expiando voluntariamente os erros que
possivelmente já cometeu.
Andar de joelhos, não comer
algo, deixar de usar alguns tipos de drogas, deixar de falar mal do outro, das
pessoas, inclusive queridas ao coração, fazer jejum, entre tantas outras
coisas, tantas privações voluntárias não nos traz necessariamente a paz
interior.
O que nos traz a paz que tanto
almejamos é o trabalho em favor do próximo. É orar, é estender a mão, é fazer o
que estiver e o que não estiver ao nosso alcance para o bem comum!
Com o tempo vamos amadurecendo
e compreendemos que as verdadeiras privações são aquelas úteis ao próximo e a
si mesmo. Simplesmente são aquelas que se fazem acompanhadas por atitudes de
trabalho benéfico. Qualquer outro tipo de privação que não beneficia ao outro e
nem mesmo a si, pouco ou nada vale realmente para a vida.
Portanto, se queremos nos
privar de algo, que possamos nos dispor a algo que seja útil realmente, do
contrário, deixemos de lado qualquer privação que nada nos oferecerá de bom e
muitas vezes, só nos prejudicará!
Efésio, o humílimo servidor do
Pai – 03.03.17
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