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Mostrando postagens de 2014

Arte como Esmola e Artista Mendigo

Fazer a arte de qualquer jeito, mesmo com objetivos nobres, seria um tipo de esmola? Existem mendigos da arte? Tal situação dependerá da consciência de quem produz a arte. Há artistas que agem pela vontade de fazer o bem, sem compreender a importância de especializar-se, mas faz o seu melhor e contribuem de forma significativa para o crescimento daqueles que o acompanham. Entretanto, a partir do momento em que o artista compreende a importância de aperfeiçoar-se 1 , seja intelectual e moralmente, a fim de potencializar a energia criadora e não o faz, estará menosprezando uma grande oportunidade de lidar com uma “força co-criadora do Universo” 2 , a qual pode contribuir com a evolução geral da humanidade. Quanto mais consciente de tais conhecimentos, pode-se afirmar que faz uma arte comparada ao ato de dar uma esmola a fim de livrar-se de quem a solicita... Enfim, o que importa é realmente a consciência, o conhecimento e o comprometimento com o que se faz. A maioria de nós pass

Esclarecendo Dúvidas: Apropriar da Arte Alheia e o Plágio Artístico

O que acontece com o artista que se apropria de uma obra alheia e perante a sociedade se diz o autor de forma legal desta? O que tem a dizer sobre o plágio artístico? Infelizmente torna-se um delinquente moral! Apropriar-se do que não é de sua autoria é furto! Fingir-se autor intelectual e executor de uma obra artística é um delito moral muito grave que trás consequências preocupantes e sérias ao espírito que usa de tal artimanha. Primeiramente porque ao se apropriar indignamente de uma obra alheia, sem o consentimento do verdadeiro autor, comete no mínimo dois desvios de conduta: o furto e a mentira 1 . As consequências deste ato podem chegar logo ou depois de muito tempo aos olhos dos homens, mas pouco aos olhos de Deus. De qualquer forma, para sustentar uma mentira, por vezes o autor desta primeira enganação se vê obrigado a usar de outras mentiras para sustentar a primeira... E como uma bola de neve cada vez maior, causa um impacto bem mais terrível do que se fosse apenas a

Alertas da Consciência

Estejamos em paz meus amigos! Na luta diária ante nossas iniquidades e imperfeições que soam e reverberam em nossas almas, devemos lembrar-nos do recurso da oração e da vigilância como nos recomendou o Mestre. É necessário uma autoanalise diária sobre nossa conduta. O que estamos fazendo? Como estamos fazendo? Temos agido bem ou mal? Positiva ou negativamente? Quantas vezes paramos para pensar quando o alarme da consciência toca nossa mente logo após um ato realizado? Não será um alerta de que não estamos no caminho certo? Infelizmente, nossa mente vem raciocinando rapidamente para nos desculpar ali na frente. É um avanço de sinal, um lixo pequeno jogado ao chão... Logo em seguida é a indiferença perante a dor alheia, a falta de gentileza, do cumprimento sem sorriso no rosto... Avançamos o sinal por estarmos atrasados ou porque não vinha nenhum carro... Só que nos esquecemos de que queremos ser exemplos para a humanidade. Será que estamos sozinhos nestes instantes? Um pequeno

Até Quando...

Quanto tempo tenho perdido Em meu mundinho... Olhando o espelho da vaidade E perfeição íntima que creio ter? Quanto tempo já perdi Olhando o passo torto Do irmão que caminha à frente Ao lado e atrás? Até quando escolherei condenar, Pensar mal do próximo... Se o que ele faz É exatamente o que eu faço? Quero ser juiz do mundo! Mas não consigo ser juiz de mim mesmo... Quero mudar o outro condenando-o, Sem mudar ou condenar a mim mesmo... Basta Senhor! Tire de mim essa presunção! Abra o meu coração E mente ao bom senso e a caridade... Filhos do amor em fraternidade! Sodré, o ritmista aprendendo a julgar mais o que faço e silenciar sobre o que o outro faz... – 06.06.14, psicografado por Jerônimo Marques.

Canto das Sereias

É um efeito contrário Da realidade vivida... O ser humano quer ser integral Dividindo-se em facetas na vida... São tantas tecnologias, Tantas epistemologias... Muitas teorias, Que na prática se esvaziam em falsas utopias... A realidade: Fica virtual... Algo banal, Surreal! Perde o sentido... Incompleta e sem destino, Superficial, Caí num alvoroço mutismo! Ah! Quantas tecnologias belas! Que trazem conforto e movem o homem Para novos saltos evolutivos! E ao mesmo tempo, marasmos sem sentido... Tomai cuidado, meus amigos! Para não tornar instrumentos divinos, Em modernos cantos das sereias... Só ilusão e distração dos cinco sentidos! Sodré, o ritmista refreando as vontades de se iludir e cair novamente na inutilidade dos sentidos – 03.05.14, psicografado por Jerônimo Marques.

Causa e Efeito

Água mole em pedra dura Tanto bate até que fura... Martelo que bate torto Entorta o prego rígido... Mãos sem serviço Atrofiam os movimentos perante o Divino... Abate o cérebro, Que necessita de desafio! Pés que não andam Tornam-se inamovíveis, Sem força e destino... Como plantas, mas sem função, só desatino! Boca que come muito Engole até mosquito, Que se aproveita da abertura E entra sem convite na boca desavisada da criatura... Quem não lê com atenção, Não entende Os que as letras correspondem e indicam Mesmo que as palavras entenda, desentende o sentido... Quem, enfim, não ama Sofre de coração endurecido! Deixa em desuso a inteligência Enfeita com a lama da ignorância a beleza do mundo! Sodré, o ritmista -23.05.14, psicografado por Jerônimo Marques.

Combata o Medo

O silêncio no deserto pode ter dois efeitos sobre o homem... O medo e a paz... Qual seria a diferença? O medo se torna presente no coração daquele que não tem em mente o conhecimento da vida num deserto e se desespera por não saber o que lhe espera... A paz se encontra no ser que sabe onde está e o que fazer. Tem a confiança em si mesmo e no próximo, por saber que a vida ali é possível e os perigos não são maiores que numa grande cidade do mundo. Em nossas vidas somos chamados à razão por diversas ocasiões e temos medo... até certo ponto nos faz bem por nos alertar que devemos agir... Quando ultrapassa o limite do bom senso, o medo faz sofrer e estraga o caminho traçado. Impede tomadas de decisões importantes e dificulta os passos que devem ser mostrados... A antítese dos sentimentos vividos na existência não é um castigo de Deus. Não é um teste que Ele impôs, mas uma dificuldade que criamos para nosso próprio caminho. Portanto, dirija a si mesmo a pergunta: esse medo ou rec

Crime e Consciência

Crime nenhum na Terra Fica sem a jurisprudência Da eterna vigilante e companheira: A própria consciência! As faltas de hoje Dizem a ti o que lhe virá No dia de amanhã que ainda começará, Sem pestanejar! Porém há um remédio salutar... É o bem ao próximo Que se deve praticar! Assim o crime se desvanece Para todo o sempre E o amor simplesmente aparece! Sodré, o ritmista procurando educar-se para não mais incriminar-se, ou menos em tese, quiçá na prática terrestre! 24.03.14, psicografado por Jerônimo Marques.

Desligue-se um Pouco

Esteja em silêncio... Pare um pouco... Não se movimente... Esqueça por alguns minutos qualquer distração... Finja que o celular não mais exista, ou mesmo a televisão... Há... O computador e o “tablet” também... Não se distraia... Apenas pense... Suavemente. Olhe para você. Sinta a respiração... O ar que penetra pelas narinas insuflando os pulmões, realizando as trocas gasosas em questão de milésimos de segundos para que logo em seguida você expire... Perceba o quão agradável é este processo... Sente-se vivo? Transfira esta tranquilidade aos pensamentos. Não é uma autoanálise... Pense apenas no que lhe vier naturalmente à mente. Não é uma prece mecânica... É uma forma de deixar fluir o que há em você ou o que há a sua volta. Que pensamentos lhe vêm à mente? Há soluções inesperadas? Pensamentos novos? Mudanças de prisma sobre um assunto que vem lhe incomodando? Lembrança de pessoas queridas... Vontade de abraçar alguém? Beijar? Ajudar? Fazer o bem? Fazer o que é certo? Enfim...

Entrando numa Fria

É esquecer em casa a paciência, Que a tudo ajeita Guarda e não rejeita... Quando se esquece do perdão... Tem-se a ilusão de que se É Deus, sem ter o galardão E a túnica nupcial... Esquece-se que não é juiz E nem dono do mundo... Toda vez que o homem se envereda Pelas iniquidades do mundo... Perde nova chance de paz Dentro de si... Paz que não se compra e nem se ganha Apenas se conquista! Enfim... Quando não se respeita A si mesmo e ao próximo, O homem entra numa fria Difícil de sair se não colocar O seu coração para os outros aquecer! Sodré, o ritmista procurando aquecer os corações gelados começando por si mesmo... 14.04.14, psicografado por Jerônimo Marques.

Estamos Prontos

É chegada a hora da partida... Anseios, medos, receios surgem em nossa mente mediante aos erros passados, embora os acertos também não sejam poucos. Dentre alguns meses ou anos próximos retornaremos ao corpo físico, ao planeta Terra! Somos uma legião! Contudo diferente daquela que conversou com o Mestre obsedando um irmão, pois temos a consciência do bem e por anos nos preparamos deste lado para retornar a uma nova oportunidade reencarnatória. Em nosso plano de encarnação temos nossas lutas individuais que buscarão o cadinho da regeneração através de lutas, obstáculos e dores pessoais que extirparão os últimos miasmas enfermiços em nossa alma imortal. Entretanto, em vias coletivas, temos muito a realizar! Feito com harmonia e disciplina, seremos bons soldados do Cristo que levarão ao plano da matéria muitos avanços inspirados pelos Anjos do Senhor. Contudo, não temam! Não pensem que somos vaidosos, orgulhosos por afirmar tais responsabilidades... Na verdade, faz-nos tremer pela

Julgamento Leviano

Por vezes sentimos grandes dificuldades em nosso dia a dia. Aqui é uma doença, acolá, um contratempo inesperado, outrora uma desdita ocorrida por erro alheio. São nestes momentos que mais necessitamos de paz interior e são justamente nesses instantes, que menos temos o controle íntimo de nossas ações e emoções. O destempero, a raiva, a revolta, a vontade do revide e por fim, o ódio nos cega... Ficamos com a visão tão atrapalhada que onde há alegria, vemos escárnio e desdém... Onde há carinho alheio vemos privilégios e injustiças... Onde há mérito do próximo, vemos premiações levianas... Onde há amor sincero, vamos falsidade e interesses escusos... Onde há honestidade, vemos corrupção... Vemos, vemos e vemos... A luta meus amigos, para combater o julgamento leviano é árdua! Devemos ser pacientes com o próximo e conosco. Não obstante, devemos ser duros com a nossa conduta e leves, condescendentes para com os demais! É recomendação do Cristo, perdoar o erro alheio. É orientação do Me

Em Paz

Lá naquele Campo da Paz Estância de refazimento Que nos dá elementos Diversos de harmonia e respeito... Estivemos nós a observar... Para aprender o que é evangelizar! Palavra que vem do Evangelho E nos remete ao conceito de aprendê-lo... Mas não basta estudar, É preciso sentir no coração As batidas com os alertas Da benevolência, indulgência e perdão. Os jovens que lá estavam Plantaram em seus corações Essas três sementinhas, Que consigo levarão por toda a vida! Enquanto nós do outro lado Também estudávamos E trabalhávamos... Meditávamos e refletíamos... Sobretudo trabalhávamos! Uma equipe de mães e pais velhos, Caboclos e índios, mas também de outros seres Tão divinos! Eram os guardiões da Terra Da água, do ar, das estrelas e da natureza! Seres alados, seres antes acorrentados... Seres que se encaminhavam para nova chance E os que trabalham com afinco em prol Da juventude ali se congregavam, confraternizavam! Oh! D

Espinho

Era um espinho no pé Tão pequenino que não dava ré Para sair da carne macia da ponta do pé... Espinho esperto! Decerto pensara em tudo... Como se alojar e por lá ficar... Cumprir com o seu dever E a dor chata promover? No entanto, o homem tem a inteligência, Produto de sua delinquência, Ou benevolência, Mas sempre de acordo com a jurisprudência Que Deus outorga a cada criatura por essência! Sendo assim, apertou daqui... Tentou puxar dali Em tentativas e erros, Mas viu que era necessário um instrumento Que pinçasse uma de suas pontas estreitas A fim de que de lá saísse sem preferência, Apenas obedecendo à força maior Da boa inteligência... Aliviando as dores Desta experiência... Acumulando saberes Vindos da Providência! Sodré, o ritmista tirando alguns espinhos do pé, agora com amorosa inteligência  - 07.04.14, psicografado por Jerônimo Marques.

Está na Hora

É tanta coisa que acontece Desde que o dia amanhece... Um turbilhão de pensamentos entorpece A cabeça e o corpo até que anoitece... São coisas boas, São coisas ruins, São coisas... Coisas... Estranhas que nunca vi... O tempo vai transcorrendo... A vida vai passando. As oportunidades escorrendo Pelas mãos que não impedem o dreno... É tão comum perder O tempo e a oportunidade, Que se repete em toda idade, Em qualquer lugar, qualquer cidade! Está na hora de acordar! O comum para trás ficar... E o bom da vida não passar Para o coração iluminar! Sodré, o ritmista que está precisando ainda mais acordar – 16.05.14, psicografado por Jerônimo Marques.

Feito do Sopro Divino

Sou feito de sopro divino Espero verdadeiro afago expressivo, Que seja inesquecível e compassivo, Inacreditável e bem vindo. Um abraço sutil, Que me alimenta a alma ainda infantil. Eterna criança que olha encantada O céu azul anil! Tende fé naquilo que bate ao peito Despejando nutrientes físicos... Espalhando esperança espiritual por todo canto. Por fim, trabalha com afinco Criando vínculos, Pelo amor sincero que sinto! Sodré, o ritmista recriando pensamentos divinos sem pretensão de ser um ente divino – 16.06.14, psicografado por Jerônimo Marques.

O Gato Preto

Um gato subiu no alto Para olhar mais a frente e decidir o salto A fim de buscar nova vida de fato Esquecendo os dramas do passado... Antes, porém subiu no telhado... Olhou para o céu estrelado A iluminar seus olhos marejados Sem que pudesse mexer para novo ato... Pensava nos seus irmãozinhos, Que há muito a vida os separara... Pensava na mãezinha que há muito desencarnara E sozinho então ficara... Triste sina do gato preto, Embora peludo e belo, Carinhoso e dócil... Era jogado e maltratado como bicho de sorte má... Pobre gato, nosso amigo! Queria vencer as lutas Em novo destino... Sem sofrimentos e acusações sem sentido... Não entendia por que tanto desprezo, Por que tanta incompreensão? Quanta desilusão! Só se protegia em meio à escuridão... Foi quando um anjo lhe soprou: Não pule, mas ande um pouco de cabeça erguida, Sem desistir da caminhada... Mantenha a cabeça no alto, vezes seguidas... O gato confiante seguiu

Guarda

Guarda na memória subjugada Lembranças parcas Das pessoas muito amadas... Guarda no coração intempestivo, Marcas inigualáveis Da felicidade, Que não volta mais atrás! Guarda um carinho extremado de quem não vê, Mas que sente falta em noites tristes Em que o coração bate descompassado Por algo aparente e inexplicavelmente perdido... Vós, meus queridos, não esqueceis o verdadeiro Amor sublime de Cristo... O amor que sacrifica a própria felicidade pessoal Em favor do outro, mesmo o desconhecido... Deixa que o mundo o ilumine E não o destrua com sentimentos vis, Pois do contrário Terão o mesmo resultado passado: a dor implacável! Pense no bem, faça o bem! Busque o bem, insurja contra o mal! Rebele-se contra a intolerância e faça isso Em paz! Apenas e simplesmente em paz! Eratris e Sodré – 09.06.14, psicografado por Jerônimo Marques.

Lágrimas

Quando as Lágrimas rolam é porque uma emoção tocou-lhe o coração. Pode ser pelo cansaço de um dia estafante, por uma perda de oportunidade tão esperada... Um emprego perdido, uma chance desperdiçada... Uma dor física... Um amor desiludido... Às vezes a saudade toca-nos a alma de maneira que não podemos nos conter... Outras por nos emocionarmos diante de uma arte sensível e bela de se ver... Pode ser também uma alegria tão grande que as lágrimas querem banhar nosso rosto para marcar o momento de forma única e inesquecível! Cada lágrima tem seu motivo: bom ou ruim, justo ou equivocado... Mas todas vêm de sentimentos humanos tão comuns a todos nós... É expressão divina, por mais que a causa por vezes desobedeça o princípio amoroso do Eterno! Há lágrimas também de ódio e revolta... Lágrimas de crocodilo... Lágrimas que expressam frieza e falsidade... Mas ainda assim, são lágrimas que dizem algo muito além das palavras... Entretanto... Onde estão as lágrimas dos homens que governam

No Céu

Olhava no horizonte Que transparecia os primeiros Raios lunares a cobrir em manto A superfície da Terra e suas malocas, Paisagens belas... Contemplava o movimento dos seres... Muitos automáticos e sem vida, Outros desvirtuados e perdidos... Nos vícios do corpo E também da alma, principalmente! Rasgos morais de um espírito imortal! Pobre que somos! Somos veneno mortal Para os que pouco ou nada tem de fé! Quando olhei para o alto e vi as estrelas E com as estrelas os caminhos do Universo... Senti-me pequeno, amedrontado, Ou melhor... Envergonhado! Como pudera ser eu tão mesquinho, Tão orgulhoso a ponto de não ver ou perceber A pequenez do planeta que vivo, tão pequenino...? Na imensidão do céu sem fim... Só agora reconheço meu desgoverno de mim mesmo... Como posso orgulhar-me de ser um pontinho Neste outro pontinho do Universo? Nada sou e pouco sei... E foi observando o céu que conquistei Um dos maiores tesouros que pra sempre guardare