No Céu
Olhava no horizonte
Que transparecia os primeiros
Raios lunares a cobrir em manto
A superfície da Terra e suas malocas,
Paisagens belas...
Contemplava o movimento dos seres...
Muitos automáticos e sem vida,
Outros desvirtuados e perdidos...
Nos vícios do corpo
E também da alma, principalmente!
Rasgos morais de um espírito imortal!
Pobre que somos! Somos veneno mortal
Para os que pouco ou nada tem de fé!
Quando olhei para o alto e vi as estrelas
E com as estrelas os caminhos do Universo...
Senti-me pequeno, amedrontado,
Ou melhor... Envergonhado!
Como pudera ser eu tão mesquinho,
Tão orgulhoso a ponto de não ver ou perceber
A pequenez do planeta que vivo, tão pequenino...?
Na imensidão do céu sem fim...
Só agora reconheço meu desgoverno de mim mesmo...
Como posso orgulhar-me de ser um pontinho
Neste outro pontinho do Universo?
Nada sou e pouco sei...
E foi observando o céu que conquistei
Um dos maiores tesouros que pra sempre guardarei...
Parafraseando o filósofo que só “sei o que nada
sei”
“Nada sou”, enfim pensei!
Sodré, o
ritmista observando o céu a ensinar-me a verdadeira vida – 09.05.14,
psicografado por Jerônimo Marques.
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