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Mostrando postagens de junho, 2021

Duelo

  Duelos (L.E.) 757. O duelo pode ser considerado como um caso de legítima defesa? Não, é um homicídio e um hábito absurdo, digno dos bárbaros. Com uma civilização mais avançada e mais moral, o homem compreenderá que o duelo é tão ridículo, como os combates que se consideraram outrora como o juízo de Deus. O duelo ainda não se extinguiu na humanidade. Pelo contrário. Ainda se encontra muito presente no dia a dia, sendo aceito e muitas vezes estimulado pela maioria da população. Embora seja difícil termos duelos nos mesmos moldes de séculos passados, com todo aquele ritual em que, por vezes era oficializado por cartas seladas com os brasões familiares. Neste caso, ainda havia um juiz, uma ou duas testemunhos e a ação só terminava com a morte de um dos duelistas. Quantos não são os duelos de hoje? São muitos. Só que são realizados em formatos diferentes do que era antes. Houve sim, é claro, uma evolução. Um exemplo bastante comum e positivo são as disputas esportivas, as

Duelando

  Duelando Duelando contra meu ser Aprendi que o meu maior inimigo É o mal que carrego comigo...   Desde que me lembro Culpo tudo a minha volta Pelos insucessos adquiridos...   Entretanto, nunca havia pensado Que toda dor e sofrimento Que vivi e passei, Era fruto do meu infeliz comportamento...   Agora que identifiquei o problema Não posso a ninguém mais culpar Muito menos, infantilmente duelar No máximo, preciso perdoar...   Perdoar não só aos outros Mas a mim mesmo. Para poder seguir com o coração Em paz e longe de todo sofrimento Causado por mim mesmo! O único duelo que desejo É com a minha consciência Quero que ela sempre vença Para que eu no bem me fortaleça! Sodré, o ritmista duelando de outras formas, para adquirir a beleza interior – 26.08.17        

Viver Juntos

  Viver Juntos (L.E.) 766. A vida social está na Natureza? Certamente. Deus fez o homem para viver em sociedade. Deus não deu inutilmente ao homem a palavra e todas as outras faculdades necessárias à vida de relação. Viver em sociedade. Embora natural, e exista em todos os reinos da natureza, nem sempre conseguimos cumprir com os objetivos propostos pelo Criador. Talvez, hoje mais do que nunca, grande parte da população mundial pode se questionar sobre vivermos em sociedades. Pois há tantas barbáries, revoltas, tragédias sociais de diversas montas, que é sim possível não compreender o porquê ainda insistimos em viver juntos. Por vezes, parece que o respeito ao próximo quase não existe. Ou só existe para uma parcela muito pequena da população mundial. Entretanto, não é bem assim. Num aspecto geral, podemos afirmar categoricamente que, a maioria da sociedade sabe conviver muito bem juntos, na maioria do tempo. Há sim os desgastes, as tragédias, as desavenças e situações d

Irmão de Tanta Gente

  Irmão de Tanta Gente Um mais um São dois... Dos dois vem mais um... Talvez mais dois, três, quatro... Que se encontram com outros Dois ou três, ou quem sabe até dez... Que conhecem mais outras dezenas Que tem contato com outras centenas... Depois milhares, milhões e bilhões... É tanta gente meus irmãos... E sabe do que mais? Somos todos irmãos! Todos estes bilhões! E como irmãos devemos querer o bem De cada um desses bilhões Mesmo que sejamos diferentes Com pontos congruentes... O respeito sempre é de bom tom! O saber ouvir sem se zangar Por alguém pensar diferente Isso é sabedoria da natureza Que aos poucos transcende... Depois de tantos erros que cometemos As feridas nos marcam e ensinam Por todo o sempre, A viver em paz e harmonia Com os aparentemente diferentes É assim que Deus age sabiamente! Sodré, o ritmista alegre por ser irmão de tanta gente – 09.10.17  

Sofrimentos

Sofrimentos Sofrimento que não passa Em minha cabeça transpassada De pensamentos viciosos E ações viciadas...   Quantas vezes sofri Por que apenas quis? Porque simplesmente queria chamar atenção Daquela ou daquele irmão...   Ou pior... Queria fazer sofrer O outro, por ver o meu sofrimento... Pobre de mim! Cego estive, acreditando ter um amor Que era só um amor doentio...   Dê-me a sabedoria Senhor Do saber sofrer para crescer E não querer sofrer para a compaixão alheia Ou para chamar a atenção que ao coração enlameia... Sodré, o ritmista buscando superar o infantil sofrimento cultivado a esmo por tanto tempo... – 22.01.18  

Sofrimentos Voluntários

  Sofrimentos Voluntários (L.E.) 726. Se os sofrimentos deste mundo nos elevam pela maneira que os suportamos, elevam-nos, também, aqueles que criamos voluntariamente? Os únicos sofrimentos que elevam são os sofrimentos naturais, porque eles vêm de Deus. Os sofrimentos voluntários não servem para nada quando eles nada fazem para o bem de outrem. Crês que aqueles que abreviam sua vida nos rigores sobre-humanos, como fazem os bonzos e os faquires e certos fanáticos de várias seitas, avançam em seu caminho? Por que, antes, não trabalha para o bem de seus semelhantes? Que eles vistam o indigente, consolem o que chora, trabalhem por aquele que está enfermo, sofram privações para o alívio dos infelizes, então sua vida será útil e agradável a Deus. Quando, nos sofrimentos voluntários que padecem, não tem em vista senão a si mesmos, é de egoísmo; quando sofrem pelos outros, é de caridade: tais são os preceitos do Cristo. Sofrer voluntariamente é um direito de cada ser humano, pois De

Suprir o Corpo e a Alma

  Suprir o Corpo e a Alma (L.E.) 718. A lei de conservação obriga a prover as necessidades do corpo? Sim, sem a força e a saúde o trabalho é impossível. Para conservar-se no mundo é preciso força de vontade a fim de que possamos lutar contra todas as intempéries do mundo e contra nossas próprias fraquezas. Tudo isso faz parte da lei divina! Lutar pela própria sobrevivência é um exercício ininterrupto da existência material. Trazemos conosco o instinto da conservação do corpo físico, o medo da morte nos faz recuar diante dos perigos que ameaçam nossa existência, ou pelo menos, nos fazer ter mais cuidados... A lei de conservação nos remete a procurar suprir as necessidades básicas do corpo a fim de que possamos ao menos sobreviver. Ou seja, precisamos nos alimentar, nos vestir, precisamos de um local para morar, precisamos da higiene corporal, de combater as doenças físicas e morais ou mentais... Tudo isso faz parte da vida e só não procura tudo isso quem já está afetado

Cuidados

  Cuidados Cuidar do corpo Para que a alma esteja bem. Corpo são Mente sã... Já nos alertou o filósofo...   Cuidar de ser um bom exemplo Para que corpo e alma se regozijem Na esfera da alegria e harmonia Verdadeiramente sem limites!   Cuidar da palavra que saí da boca Para não causar danos ao espírito Pois quem agride por palavras Agride muito mais a própria alma...   Aquele que não se importa com o outro E só quer saber de ter um belo corpo Passa a vida numa eterna luta e procura Do que nunca encontrará em meio ao olhar Exclusivo de seu ego vazio...   Para que corpo e alma Estejam felizes e plenos É preciso conservar o bom senso De querer estar junto ao outro Em condições similares Mesmo que suas funções da vida Sejam opostas...   Quando a humanidade se importar mais Querer menos para si e mais para todos Teremos a vida do paraíso perdido Nas dobras do tempo! Sodré, o ritmista na expectativa de melhores sentimen

Para buscar a paz

  Para Buscar a Paz Nos movimentos abruptos Das inúmeras armas históricas Causando traumas físicos E espirituais nos habitantes da Terra   Temos as guerras Vilãs dos medos, vinganças e revoltas Combustível de outras tantas guerras... Causadas pela ambição de poucos E expansão negativa da massa!   Coitados somos nós Que vivemos alimentando a fogueira guerreira Que existe em nós De forma equivocada...   Busquemos exercitar em nós A cultura da serenidade Para não causar violências Que nos prendem a mais dores futuras...   Deixemos para lá as guerras Junto ao orgulho das nações O egoísmo das sociedades Levianas e instáveis   Busquemos somente a paz Em tempos de esperanças De um futuro De bem-aventuranças!   Sodré, o ritmista exercitando as meditações de serenidade “recém-adquiridas” – 01.06.18

Para a paz

  Para a Paz (L.E.) 743. A guerra desaparecerá um dia da face da Terra? Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus; então, todos os povos serão irmãos. A guerra! Um movimento conturbado que oferece à humanidade tantas reflexões, quantas sãos as causas e tragédias decorrentes das mesmas... Um dia estaremos livres delas... Quando? Apenas quando os vícios morais já estiverem dominados pela grande maioria da população terrena. Um dia elas serão apenas parte de uma obscura história. Contos que apenas lembrarão aos homens e mulheres que não devemos buscar estas escolhas infelizes a todos nós. Um dia quando os bens materiais só forem considerados na medida certa e não como obsessão de propriedade e acúmulo como tem sido ao longo do tempo. Nestes dias, aí sim, as guerras serão apenas passado. Até então... A humanidade ainda necessita de mais compreensão da justiça divina! Necessita de mais entendimento da lei de Deus! Quando isto se der, seremo

Façamos Diferente

  Façamos Diferente Pedras e paus, Espadas e lanças, Arcos e flechas, Armas de fogo Bombas diversas... Símbolos da crueldade humana... Assim como a língua invigilante, O ódio que destila o veneno, A inveja que mata o inocente, O orgulho e egoísmo que matam e destroem...   Pobre humanidade! Ainda carrega tanta crueldade Disfarçada em sorrisos e amenidades Ou escancarada em racismos e outras leviandades... Que ainda verá muitos chorarem!   Rezemos meus amigos Pelos que são cruéis E suas vítimas que um dia também foram Ou seja, rezemos por todos nós!   E façamos diferente Daqui para frente, Sempre em frente Rumo ao Pai! Sodré, o ritmista na luta para fazer diferente, e não cruelmente... – 29.09.18