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Mostrando postagens de novembro, 2013

Esclarecendo Dúvidas: Esquecimento do Passado e Liberdade de Criação

O esquecimento do passado prejudica o artista a ter uma maior liberdade de criação? É importante destacar que o esquecimento do passado não tem o objetivo de limitar a liberdade de criação, a não ser que este espírito necessite de tal limitação 1 , conforme a Parábola dos Talentos contada por Jesus. Do contrário não há motivos para afirmar que o esquecimento do passado prejudica a criação do artista. Até porque, caso ele tenha em sua programação reencarnatória um compromisso em torno da arte, seja ele qual for, com toda certeza esse espírito terá se preparado no plano espiritual 2 . Através de cursos, atividades, trabalhos, estudos que voltem suas capacidades e talentos em determinada área artística em prol do bem. Durante o período reencarnatório o que foi aprendido no plano espiritual não será esquecido, pois a própria programação de vida lhe dará todas as condições necessárias para que ele direcione sua encarnação para o planejado 3 . Conquanto, a realização destes planos dep

Esclarecendo Dúvidas: Limites Impostos à Arte

O homem tem direito de impor limites à arte? E os quais seriam? Por que teria este direito se nem mesmo Deus impôs limites ao homem? Não tem o ser humano o livre-arbítrio 1 !? Os limites surgem pela própria ignorância, pela Lei de Ação e Reação, dentre outras questões naturais. A arte não tem uma linha de demarcação. Ela é um instrumento evolutivo 2 que possui como característica natural a liberdade! - Entretanto, consta na história humana, diversas formas de repressão à arte? Tais não seriam limites? São tentativas, mas que nunca são totalmente eficientes. Por mais que impeçam um artista de mostrar sua arte ao próximo, ele consegue de alguma forma revelá-la. Mesmo que ela fique restrita aos seus pensamentos 3 . O limite é apenas externo! Cabe destacar, que a repressão, a violência contra a arte muitas vezes é estímulo para que ela evolua, cresça e contribua com o progresso do ser e da coletividade! O homem não tem o direito de impor limites à arte, pode até tentar como m

Vivenciar o Ser Eterno

Uma das dúvidas do indivíduo é saber reconhecer-se como um ser íntegro, individual, mas ao mesmo tempo partícipe de um coletivo, no qual possui direitos e deveres como qualquer outro cidadão do orbe. Perante a família tem responsabilidades como filho, irmão, pai ou mãe... Uns possuem maior autoridade sobre os outros, e responsabilidades que lhes onera os ombros. Outros têm menos autoridade, logo, menos deveres. Na rua quando pedestres estamos mais frágeis. Temos direitos de sermos respeitados quando respeitamos. Logo em seguida estamos motorizados e também com maiores compromissos. Já no serviço que proporciona o pão do corpo, os deveres se estendem a realizar o que nos propomos para servir da melhor maneira possível o próximo: seja o cliente, o colega ou o superior. A dificuldade está justamente nisso: vivenciar com bom senso e harmonia tudo o que nos propomos a realizar. À medida que temos mais autoridade, adquirimos maiores poderes. Podemos cobrar, mas devemos amparar, en

Um Novo Olhar

Um sentimento pobre Que insiste em não se afastar Do coração que é rico ou desvalido Enérgico ou sem qualquer sentido. Juliano Coimbra era um enfermeiro Daqueles que cuidavam de pessoas idosas Em idade avançada e pouco grata... Era tido como homem grande e bobalhão Devido ao andar desengonçado, Jeito mole e descompensado... Grande e desalinhado... Era um homem grande, Principalmente de coração! Foi quando um dia chegou a um lar De um idoso inválido, De coração endurecido! Além de alto, gordo e desengonçado... Juliano Coimbra era lento... Nos gestos e pensares! O que provocava irritações Ao velho Genaro... Severo e impaciente! Destratava o Coimbra sem razão... Às vezes por pura diversão! Só que Juliano era alma boa, Paciente e caridosa... Via nos gestos do vovô... Um grito de socorro Diante da solidão eminente e prática Do fim de sua vida tão agitada. Era o velho um pântano... E Juliano uma bela flor, Que nasce ali mesmo...

Tempo Livre

O que faz com tuas horas vagas? Fica de barriga para cima. Olhando o tempo e a revoada Dos mosquitos e libélulas? Senta-se na frente de uma tela brilhante Por horas e horas, Até que seus olhos ardam E a cabeça doa por absorver Grandes inutilidades...? E quando te dedicas às leituras Preferes aquelas que exaltam Os crimes, a prepotência, a mentira, Os pecados do mundo vividos Pela humanidade tão cega de amor? Por que não aproveita o teu tempo melhor? Leituras instrutivas, edificantes e inteligentes. Programas na tv ou internet que sejam comprometidos Com o bem e a verdade... Aliás, saia um pouco do seu quartinho... Do seu mundinho! Olhe lá fora os desvalidos... Quer dizer... Não apenas olhe, Mas auxilie de algum modo! Pense, crie, reflita, aja! Transforme o mundo a sua volta. Não espere alguém fazer isso por você! A oportunidade de ser feliz e deixar a monotonia de lado... É sua! E começa agora, neste instante! Vamos lá?

Tem Sentido

Dar a mão a um irmão E derrubar o outro, Apenas por que o segundo Não faz parte de seu círculo de amizade? Afinal, o que é amizade? Sintonia de interesses? Ou respeito as diferenças E amor fraterno independente de crenças? Tem sentido? Odiar alguém por que não tem a mesma cor? Por que sente-se atraído por sexo diferentes Da sua preferência? Tem sentido? Matar ou mandar executar tantos, Por que são de outro país Cultura ou religião? Tem sentido? A corrupção de políticos? Que não é diferente da desonestidade Dos cidadãos comuns? Tem sentido roubar, Usar drogas, esbanjar riquezas, Mesmo diante de pobres famintos, Necessitados de amparo e carinho? Tem sentido? Esta inversão de valores? Onde é bom passar o outro para trás... Vencer a todo custo, mesmo que custe a vida? Sentido só existe Quando se faz o bem Sem olhar a quem, Sem pedir de volta qualquer vintém! Nisso há sentido! Pense nisto! Sodré, o ritmista

Sempre

Sempre buscando ouvir A prece que sai do coração... Gerando energias, Captando emoções... Sempre auxiliando o pedinte Que vaga pelas ruas, Menosprezado por tantos olhares acusadores De um crime que não existe... Sempre perdoando os erros Dos irmãos que labutam lado a lado... E que buscam o esforço, Para dar sem receber... Sempre levantando a cabeça, Mesmo quando o peso é grande, Mesmo quando a dor é limitante... O que importa é a força do amor verdadeiro que é insinuante! Sempre, sempre busque! O carinho, o consolo, a verdade e a fraternidade! Exercite-se para um dia chegar lá, Pois que o seu consolo um dia virá! Sodré, o ritmista sempre buscando a rima da alegria e a vontade de amar, psicografado por Jerônimo Marques. 

Depoimento: Sabedoria da Preta

Era eu uma negrinha bem bonitinha! Que nascera na senzala do interior desta Terra que diziam desde então, ser prometida. Talvez antes não acreditasse, talvez hoje muitos não acreditam, mas quero crer e trabalho para tal! Nasci tão negrinha que chegava a brilhar! Cresci e aos poucos fui percebendo que era diferente daquelas meninas da casa grande. Aliás, eu só podia entrar lá para trabalhar. Servir aquelas menininhas tão branquinhas, mas eu adorava! Aliás, sempre que podíamos, brincávamos... Só que um dia percebi que não podia brincar a vontade com elas. Apanhei tanto que minha vozinha teve que colocar sal grosso nas feridas. Chorei muito, mas a Bianca e a Letícia também choraram - eram as “patroinhas”, minhas amigas! Minha vozinha me explicou então, pela primeira vez o que era a diferença de cor. O que isso causava... - Mas só por que eu não sou branquinha? Isso não é justo! - Perante os homens é, minha filha! - E perante Deus? - Também... Só que de um jeito diferente...

Labores Diversos

Venho com o objetivo de quem sabe desmistificar um pensamento equivocado de muitos que acreditam e estudam sobre como é a vida no plano espiritual. O que fazem os espíritos quando desencarnados? Será que estão fadados a fazer as mesmas tarefas? Quantos são os relatos que mostram apenas o trabalho assistencial aos irmãos que ainda sofrem nos umbrais, que se recuperam nas instituições da medicina espiritual, que trabalham na orientação e educação dos espíritos? Aliás, este tem sido o foco da maioria dos relatos relacionados ao Instituto Flor de Luz. Esta é uma realidade maravilhosa da vida imortal! Entretanto, não é a única realidade! Cabe recordar o que o mestre lionês do séc. XIX já concluíra naquela época - o que foi confirmado pelas psicografias de André Luiz, o plano material é apenas uma cópia apagada do plano espiritual! Sendo assim, por que muitos acabam pensando que aqui apenas existem trabalhos de assistência, recuperação da saúde do espírito - ou melhor do perispírito