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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Vivendo na Praça

Atibaia vivente do mundo. Abandonado de tudo... Esquecido de todos. Um dia na praça ficou! Lá se escondia das autoridades, Mesmo sem ter feito qualquer atrocidade, Ou qualquer crime que lhe tirasse A sua liberdade! Liberdade? Qual o quê? Era preso do mundo! Desprezado da família... Sem opção procurava um pedaço de terra Para deitar a cabeça cansada da miséria... Atibaia do mundo... Vivia sujo e imundo! Humilhado e caçado pelo preconceito, Doença que devora o coração do humano sem rumo e prumo... Vivia na praça, Procurando os restos de tudo! Comida, roupas, papel e bugigangas pra lhe servir no seu mundo... E no preconceito era humilhado, contudo... Pobre Atibaia! Onde estavam os seus Irmão do mundo? Sua família éramos todos nós... De alma insensível, suja e imunda... Quando Atibaia? Despertaremos para o auxílio ainda no mundo? Será que apenas no mesmo sofrimento de seu mundo? Ou no tempo tarde do outro plano do mundo? Sodré, o ritmista aos pobres moradores das ruas do mundo... – 2

Ouvindo o Coração

Na estrada em que me encontrei na última romagem da Terra sempre procurei ouvir mais o meu coração para só depois dar ciência à razão que tantos priorizam no mundo. Talvez por eu ser um “Zé Ninguém”, destituído de posses materiais e de estudos e conhecimentos científicos, ou mesmo de riquezas, isto facilitou que meus ouvidos da alma dessem mais atenção ao coração e não a razão. Em momento algum me arrependo de tal posicionamento. Posso não ter sido culto aos olhos do mundo, mas fui culto no amor! Este sentimento maior que me arrastava aos bons pensamentos e atitudes, mesmo quando era humilhado, rechaçado, esquecido e jogado às traças por outros que eram como eu, a não ser pelo fato de possuírem bens do mundo. Como já relatei outro dia, essa era minha provação. Não porque eu não tivesse capacidade de crescer, ganhar dinheiro, possuir ascendência material sobre os outros. Contudo, meu espírito pedira esta prova para saber, viver na pele o que tantos outros irmãos já viveram e mesmo assim

Servo de Deus

Neste instante em que se aproxima mais uma festa da carne - carnaval - que deturpa e desconsidera as conquistas morais do ser humano em todos os tempos, em plena terra de Santa Cruz, a terra em que o Evangelho do Senhor instalou-se e procura iluminar o mundo, uma convocação é feita a todos vós: cristãos, espíritos de bem, amigos da Terra regenerada, clamamos à todos vós que sejam a partir de então, Servos de Deus! Tal título não é presenteado, mas conquistado através da sintonia de pensamentos, atitudes e palavras voltadas para o bem. Sejamos claros, voltados para o bem comum! Não importa se acreditam ou não em Jesus, em Deus, na espiritualidade, nas vidas sucessivas, na eternidade da alma, na pluralidade dos mundos habitados por irmãos da criação. Nada disso importa! O fato importante e determinante para este chamado é servir a Deus fazendo o bem! Parece contradição os que não acreditam em Deus receberem este título pelo que fazem... Contudo, Deus não importa se o seu nome não é lembr

Asas de Anjo

Sonho daqueles que procuram o bem, são apenas fantasias na mente dos incautos e também dos ignorantes! As asas dos anjos não crescem por si mesmas. Necessitam de cuidado, carinho, incentivo, boa vontade e esforço em prol do irmão. Esforço que deve ser na prática do bem. O esforço de servir e praticar o bem! As asas de anjo crescem na prática do bem, mas não são opostas à inteligência e sabedoria da ciência. É a já conhecida história das asas do amor e da sabedoria. Um anjo só existe após muito esforço, lapidação pessoal, sacrifício dos interesses e sentimentos individualistas ou materialistas! A necessidade que temos é de iniciar com firmeza a nossa caminhada para alcançar certo dia, em certo ano, num certo milênio a evolução necessária para que possamos auxiliar mais e receber menos de braços cruzados ou mesmo sentados. Precisamos acordar para a vida real e não essa cheia de artificialidade, de cores, sons hipnóticos. Separemos o que nos convém daquilo que é prejudicial! As asas dos a

O Copo Não Anda

O copo não anda Sem a mão que o pega, Sustenta e levanta, Abaixa e o repousa... O copo não sai do lugar Sem força suficiente... Imposta por músculos e ossos, Sangue e vida! O copo não irá a lugar algum, Se o pensamento não Oferecer à sua constituição O movimento que se quer... Do pensamento desejado, Ao impulso das células cerebrais! Está aí o copo! Envolvido pelas mãos de quem o conduz... Ao local aprazado e destinado, A fim de receber o líquido da vida, Que fará ao homem e também à mulher... Bem nutridos e satisfeitos, Hidratados e prontos! Para auxiliar aquele que nada tem! Será benção recebida pelo copo... Distribuída aos que dele Se utilizam para saciar a sede, De conhecimento e vida! A água do copo é o conhecimento divino! O copo, representa os mensageiros do Eterno... O corpo o intermediário e condutor... E a força que tudo movimenta o sistema... É o amor infinito! Sodré, o ritmista – 21.02.12

Esclarecendo Dúvidas - A Influência dos Nomes

Gostaria de compreender melhor a questão dos nomes. Os espíritos que vão reencarnar influenciam e chegam a intuir os futuros pais com os nomes que gostariam de ter? O que acontece se os pais não os escutarem? Interessante esta questão. Isto é algo óbvio. Todos nós temos as nossas predileções. Imaginem vocês que o nome é para um período grande segundo à visão da vida que ainda temos. Viver por vários anos na Terra com um nome que não nos agrada o ser é algo desconfortável. Apesar de ser apenas um rótulo, poucos de nós ainda têm este desprendimento para este assunto. Sendo assim, é difícil aceitarmos nomes esdrúxulos ou mesmo que lembrem um passado remoto. Contudo, há os que gostam de nomes diferentes... Além deste fator, há outro muito importante a ser considerado. Os nomes têm significado e isto influencia no emocional do espírito ¹ . Vejamos. Se um nome tem o significado de bárbaro e o espírito que recebe este nome ainda está em evolução e é muito sensível, poderá causar alguns distúr

As Marcas da Bondade

Ao iniciar esta reflexão devemos nos colocar em sublime agradecimento ao Pai Amado por nos permitir o direito da vida e da liberdade. Agindo assim encontramos a primeira marca da bondade. Viver e possuir o livre-arbítrio é bondade imensurável! As marcas da bondade espalham-se sobre o mundo estejamos onde for... Façamos um exercício simples: anotemos em nossa mente ou mesmo num papel o que de bom ocorre em apenas um dia de nossas vidas... É preciso deixar claro que este “bom” se define em algo que nos satisfaça, mas também aos nossos irmãos à volta e que haja utilidade, verdade e é claro, beneficie a todos que tomarem nota de tais acontecimentos. Ao abrir os olhos já temos a primeira marca: estamos vivos e enxergamos! Caso consigamos nos levantar sozinhos, sem auxílio, percebemos a segunda marca da bondade: temos independência de movimentar o corpo! Sabendo andar, temos o sistema motor equilibrado e funcionando... Ao abrirmos o guarda-roupa percebemos que possuímos roupas para vestir na

Bons Pais

Seguindo a estrada deserta Belarmino homem bom... Distanciava-se da festa Em que aprendera a dançar, Soltar seu corpo no ar... Entrelaçar os braços fortes aos sensíveis no enamorar! Via a lua a iluminar... A estrada de chão com pó solto a voar, Avermelhando a bota e as roupas que estava a usar... Perdido nas lembranças boas, Da morena linda e boa... Com sorriso tímido e olhar que destoa... Era a paixão que lhe fisgara! Logo lhe demonstrava O seu futuro que içava... E tentava emergir seu coração, Que insensível estava. Meses depois daquela noite clara, Num dia de Sol a pino... Belarmino e Isadora se casam E os filhos lindos são recebidos Com sorrisos e boas graças! Educados com carinho, Disciplina e bondade, Sabedoria e responsabilidade... Um se tornou doutor, Que curava não só com remédios, Mas com sorriso e gestos nobres Esquecidos do dinheiro... Importando apenas com o paciente Esquecendo a prata ardente! A outra fora educadora A sorrir e ensinar... As crianças encaminhar, A inteligê

O Pranto

Lágrimas rolam nas faces, Que laconicamente se despedem... Ao findar o terreno da cútis alva, Que acompanha as quinas cranianas... Dos pequenos orifícios... Jorram gotículas de água. Acompanhadas de salinidade... Como as águas do oceano calmo ou bravio... Lágrimas de um pranto, Que não cessam porque não há mais o líquido, Mas sim porque a emoção feliz ou triste Se esvai em tempo indefinido! Artifícios do corpo Para traduzir o que vai n’alma, Que é lavada em tons cristalinos... Sublimada por emoções verdadeiras do espírito. Seja na dor ou no esplendor... Da felicidade que se apresentar com ardor. O pranto lava a alma que incendeia amor! Ou demonstra as paixões infelizes... Daqueles que não aprenderam a compartilhar a dor e o amor! Sodré, o ritmista – 13.02.12

Ainda Ontem Vivi Procurando o que Fazer

Muitas vezes as horas não passavam, o sol aquecia o corpo até o ponto de suar por todos os poros... Os alimentos muitas vezes parcos, insuficientes e nem sempre saudáveis, para não dizer sujos ou apodrecidos eram a opção vinda e bem recebida pelo coração. A penúria de viver isolado do mundo nas ruas era imensa. Ao mesmo tempo em que milhares de pessoas cruzavam conosco dia após dia, era como se não estivéssemos lá... Quando não era a indiferença, havia o desprezo no olhar ou mesmo nos gestos! Por vezes parecia-nos que tínhamos uma doença contagiosa, como a antiga lepra, ou hanseníase, na qual as pessoas não gostavam e temiam se acercar. Nestas horas não sabia se sentia dó daqueles que assim agiam conosco ou se me revoltava e gritava para dizer que era também um ser humano... Mas logo pensava... De que adiantaria? A pior doença da humanidade ainda é o preconceito, o julgamento alheio! Poucos se importam com a vida dos outros. Poucos sabem ao menos auxiliar os outros. Muitos auxiliam hum

O Sábio Sabía

Era um feliz encontro, Do pássaro risonho e de bom gosto, Com seus galhos de primeiros confortos. Após muitas idas e vindas, Pelos ares e estradas da vida, Nos céus azuis e nas matas sofridas... A velhice chegou ao sabiá... Que muito sabia! Não porque fosse gênio, Não porque fosse grande... Nem mesmo superior e chefe operante... Mas era um amigo de todos, De verdadeiro coração, Que respeitava a eterna evolução... Os que dele se acercavam Para sempre mudavam! Os que dele se afastavam Tomados de incompreensão e agastados... Sofriam os próprios erros demasiados! E na humildade de sempre, Com a paciência nada dormente... O sábio sabiá amava contente! Quem lhe cruzasse o caminho Era muito bem vindo! Recebia um canto lindo, Que elevava os bons sentimentos infinitos! Por que agora sabiá... Não alegra mais minhas tardes de verão? Serão as brigas de meu coração? Ou a tristeza que me dominou a emoção? Volte e cante para afastar minha solidão! E terás água doce como a seiva, Um sorriso sin

No Seu Lugar

Este deve ser o objetivo maior de cada dia da raça humana. Pensar sempre em se colocar no lugar do outro em todas as situações e pensamentos de vida... Quão seria positivo se cada um de nós antes de pensar em algo e mais ainda de abrir nossa boca ou reagir com algum gesto agressivo ou depreciador, colocasse no lugar do outro. Pudesse ver, pensar e compreender os motivos que levaram àquele a agir de tal ou qual maneira para conosco. Muitos maus pensamentos e desejos desapareceriam. Muitas lutas, brigas, palavras chulas não passariam pelos pensamentos e, nem mesmos seriam materializados no mundo... Outras tantas vinganças, mortes, confrontos, guerras inteiras seriam páginas amareladas de um longínquo passado... Quando nós olharmos um irmão, pensemos assim: “no seu lugar...” nós faríamos isso e aquilo. É bem provável que faríamos o mesmo. Outros fariam pior e por fim e infelizmente, há os que fariam coisas absurdas e inimagináveis... Quanto mais lembrarmos as advertências do Divino Rabi e