Bons Pais
Seguindo a estrada deserta
Belarmino homem bom...
Distanciava-se da festa
Em que aprendera a dançar,
Soltar seu corpo no ar...
Entrelaçar os braços fortes aos sensíveis no enamorar!
Via a lua a iluminar...
A estrada de chão com pó solto a voar,
Avermelhando a bota e as roupas que estava a usar...
Perdido nas lembranças boas,
Da morena linda e boa...
Com sorriso tímido e olhar que destoa...
Era a paixão que lhe fisgara!
Logo lhe demonstrava
O seu futuro que içava...
E tentava emergir seu coração,
Que insensível estava.
Meses depois daquela noite clara,
Num dia de Sol a pino...
Belarmino e Isadora se casam
E os filhos lindos são recebidos
Com sorrisos e boas graças!
Educados com carinho,
Disciplina e bondade,
Sabedoria e responsabilidade...
Um se tornou doutor,
Que curava não só com remédios,
Mas com sorriso e gestos nobres
Esquecidos do dinheiro...
Importando apenas com o paciente
Esquecendo a prata ardente!
A outra fora educadora
A sorrir e ensinar...
As crianças encaminhar,
A inteligência para o bem enfatizar!
Quando perguntados
Pelos admiradores de suas condutas,
Os maiores responsáveis
Da bondade gratuita...
Não hesitavam em exaltar
A figura dos nobres e humildes pais,
A lhes criar e educar!
Lembrando-lhes a bondosa figura,
Do sublime amigo Jesus...
Fonte de amor e ternura,
De exemplo e semeadura!
Abençoe Senhor!
Os pais Belarmino e Isadora!
Que outrora viveram,
E cultivaram duas bênçãos em seu lar!
Espalhando e multiplicando essas bênçãos
Por inúmeros lugares...
Onde quer que passassem...
Também, como seus pais!
Relembrando Jesus, nosso amigo
Estariam sempre a iluminar!
Sodré, o ritmista – 13.02.12
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