O Pranto

Lágrimas rolam nas faces,
Que laconicamente se despedem...
Ao findar o terreno da cútis alva,
Que acompanha as quinas cranianas...

Dos pequenos orifícios...
Jorram gotículas de água.
Acompanhadas de salinidade...
Como as águas do oceano calmo ou bravio...

Lágrimas de um pranto,
Que não cessam porque não há mais o líquido,
Mas sim porque a emoção feliz ou triste
Se esvai em tempo indefinido!

Artifícios do corpo
Para traduzir o que vai n’alma,
Que é lavada em tons cristalinos...
Sublimada por emoções verdadeiras do espírito.

Seja na dor ou no esplendor...
Da felicidade que se apresentar com ardor.
O pranto lava a alma que incendeia amor!
Ou demonstra as paixões infelizes...
Daqueles que não aprenderam a compartilhar a dor e o amor!
Sodré, o ritmista – 13.02.12

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