Pedinte de Amor

  Pena de Morte L.E. (760). A pena de morte desaparecerá um dia da legislação humana? A pena de morte desaparecerá incontestavelmente e sua supressão marcará um progresso na Humanidade. Quando os homens estiverem mais esclarecidos, a pena de morte será completamente abolida sobre a Terra. Os homens não terão mais necessidade de serem julgados pelos homens. Falo de uma época que está ainda muito distante de vós. A pena de morte é uma atitude ainda muito humana, considerando este orbe específico. Na verdade, é uma ação que ainda está de acordo, ou melhor dizendo, em sintonia com os pensamentos e crenças de boa parte da população terrena. E quando nos referimos da população terrena, não dizemos apenas dos encarnados, mas também dos desencarnados. Os espíritos que responderam Kardec neste questionamento foram muito claros e sinceros. Sim, um dia a pena de morte deixará de existir, mas isso ainda demorará bastante. É certo que essa afirmação foi realizada há aproximadamente 16

  Relato de Uma Pena No corredor da morte Passei minha vida na solidão Em meio a imensidão Deste mundo de desilusão...   A família que tive Nada me ensinou de bom Somente a vadiagem e o crime Que solaparam um possível futuro...   Era o que eu pensava antes De extinguir a vida Mas só quando aqui cheguei Revoltado e carente, é que percebi Que tudo tem um motivo Uma razão de ser...   Descobri que embora tenha sofrido O sofrimento foi por mim pedido... As escolhas que fiz Foram erros por mim repetidos!   Erros que me levaram novamente ao deserto da vida Embora, segundo me dizem Tenho ao menos o consolo De que outros falharam ao não me estender as mãos   Contudo, não os julgo, Pois todos erramos Estamos no mesmo barco da evolução!   No corredor da morte passei E desta vida dura sai Para encontrar a verdade de mim mesmo Nos braços de um novo mundo pra mim.   Muitos como eu se perdem ainda mais Pelo não entendimen

  Reeducar para Evoluir Quando buscamos apenas a dor Olhando o sofrimento Vem o sentimento De desesperança nada motivador...   O flagelo que assusta E muitas vezes mata É muito maior em meu ser Egoísta sem que eu perceba...   Não preciso do sofrimento Para um dia crescer E vencer... Necessito de luz no firmamento!   Só quero vencer a mim mesmo Superar meus preconceitos Esquecer os alheios defeitos Dos que me rodeiam.   Que eu seja firme Não desista e nem recue Apenas busque O amor que me reeduque! Sodré, o ritmista em muitas reflexões das oportunidades vividas – 18.04.18

  Outros Meios de Evolução (L.E.) 738. Deus não poderia empregar, para o aprimoramento da Humanidade, outros meios senão os flagelos destruidores? Sim, e o emprega todos os dias, visto que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. É que o homem não aproveita; é preciso castiga-lo em seu orgulho e fazê-lo sentir sua fraqueza. A média geral da humanidade que acredita no Criador, ou na Força Maior deste Universo, ainda tem uma visão muito infantilizada de Deus. Ainda O vê como aquele ser que julga, castiga ou premia seus filhos. Condena ou absolve. Quando na verdade é o próprio espírito quem traça seus caminhos... Escolhe se quer pisar em espinhos ou se quer caminhar sobre a relva macia. Considera que a morte, as catástrofes, as dores e dificuldades diversas são obras de Deus, quando na grande maioria das vezes é obra própria da humanidade pelos equívocos, os abusos cometidos perante a lei maior. Numa menor porcentagem, os desastres naturais sã

  Uso dos Bens (L.E.) 711. O uso dos bens terrenos é um direito para todos os homens? Esse direito é a consequência da necessidade de viver. Deus não pode ter imposto um dever sem haver dado os meios de os satisfazer.   Não seria possível o ser humano viver na Terra material sem a matéria, isso é um fato. Porém, viver sem possuir os bens terrenos seria possível? É preciso primeiro esclarecer que usar é diferente de possuir. Caso pensemos que é possível viver sem possuir bens, talvez seria relativamente possível. Embora muito difícil. Muitos de nós caímos na tendência equivocada de que os bens são coisas erradas, que estão ligadas ao mal, às forças destruidoras do Universo... É como muitos por aí dizem: “oito ou oitenta”. Ou seja, estamos usando sempre os extremos, sem considerar os meios-termos. O problema na verdade, não está nos bens materiais, nem em sua posse, mas justamente em como os utilizamos e na nossa relação com eles! Jesus, embora não tenha possuído casa

  Ter ou Não Ter Parodiando nosso querido Hamlet Personagem do ilustre e admirável Shakespeare Na vida na Terra ou na matéria Pode ser que surja essa grande dúvida: Ter ou não Ter?   Ter posses variadas Desde o dinheiro vivo, Uma conta polpuda Joias, calçados e roupas caras... Carros, motos e até aeronaves Casas, mansões, veraneios, arranha-céus... Viagens luxuosas e outras contas caras...   Ou não ter nada disso Alegando uma humildade Que por vezes é só uma capa... Ou melhor... Uma máscara...   A lição dos bens está longe Do Ter ou Não Ter! Está na verdade no uso que se dê... Com leviandade e egoísmo O coração endurece Com humildade e fraternidade O amor só espalha e cresce!   Portanto, use com sabedoria Os empréstimos divinos Para que tenha a consciência limpa E a alma leve como uma bela pluma! Sodré, o ritmista em reflexões para uma consciência limpa – 30.10.17  

  É o que Desejo Eu quero sempre mais O que eu desejo e o que sonho Não importa como farei Nem como conquistarei Muito menos a quem prejudicarei...   Foi assim que vivi Vidas e mais vidas Nessa eternidade já vivida...   Foi assim que caí Numa auto armadilha Que me levou à profunda agonia Pura falta de sintonia!   Hoje percebo o erro e desejo Que Deus me ofereça outro tempo Para que eu recomece humilde Mas com a consciência tranquila!   Espero não mais fazer de tudo Só o que for da Lei Para alcançar meus objetivos Antes voltados para os louros Agora mirados para as bem-aventuranças.   Quero ser um pobre de espírito Um aflito, manso e pacífico Aquele que chorará, terá fome e sede de justiça, E quem sabe até misericórdia Por ter um coração puro Trabalhando pela paz...   Se assim eu fizer, Deixarei para trás Os erros de minha alma Ainda egoísta e terei paz Eterna amiga! Sodré, o ritmista em busca de paz verda

O Supérfluo (L.E.) 717. Que pensar daqueles que monopolizam os bens da terra para se obter o supérfluo em prejuízo daqueles a quem falta o necessário? Eles desconhecem a lei de Deus e responderão pelas privações que terão feito experimentar. O que pensar destes irmãos que para obter o supérfluo querem tudo para si sem se importarem com os que pouco ou nada possuem? O que pensar de um egoísta que só enxerga a si mesmo diante de centenas de outras pessoas? O que pensar de alguém que vê dor e sofrimento por não ter algo desejado, mas enxerga com desdém os mesmos desejos de um irmão de caminhada? O que pensar do ciumento que deseja todas as atenções para si? O que pensar daquele que só oferece o que não lhe serve mais para nada? E mesmo assim, quando oferece, procura ficar em evidência por ter “ajudado” alguém... O que pensar dos que só acumulam bens materiais que nem sequer conseguem usufruir, deixando-os logo de lado ao passar o primeiro encanto da compra ou dos prime