Pedinte de Amor

Um dia o sapo buscou proteger-se sob o pé de café, ao lado do rio apelidado Buscapé!  O sapo dormiu e sonhou... Sonhou que encontrava um novo lar. Um brejo bonito onde encontrava todos os seus queridos por lá... Era extrema a sua felicidade... Mas logo o sapo acordou e triste ficou... Aquele sapo não mais coaxava... Quase não comia e nem mesmo andava... Que tragédia de sapo... A tristeza o atacara!  Não conseguia sair debaixo da sombra do pé de café, perto do rio Buscapé! Esse era o sapo triste que ganhou o nome de Café por morar sob as sombras daquele pé... Café quase não comia, pois a língua para fora não mais saía... Perdeu a vontade de viver a vida, pois agora só sonhava acordado com o brejo encantado do seu sonho sonhado! Pobre Café! Em pouco tempo morria olhando triste e de pé, sonhando com um brejo longe do pé de café e do rio Buscapé! Era o brejo do sonho do sapo Café... Os bichos amigos enterraram Café, ao pé do pé de café... No enterro chegou o beija-flor inteirando-se de tod

No movimento das águas a cair do céu em forma de gotas transparentes... Estive a pensar o que fazer para aproveitar essa dádiva dos céus.  Quando chovia, meu coração encontrava a paz que não sabia dizer onde havia deixado para trás. Não que ficasse a choramingar o jeito que vivia, mas as dificuldades sujavam um pouco o meu olhar e escravizava minha alegria... A chuva então era o meu porto seguro! Quando chovia, procurava um lugar isolado e seminu abria os braços, a boca e fechava os olhos para sentir o toque mágico daquelas gotas caírem sobre mim a dar-me a força de seguir em frente. Depois olhava a minha volta e pensava: se as gotas unidas formam uma bela chuva como essa, por que as células do meu corpo valem menos que cada gota dessas? Sou formado por inúmeros seres microscópicos, assim como todos os outros. Vivo, respiro, tenho sede que mato deixando as gotas adentrarem em minha boca... Aproveito a chuva para lavar o meu corpo e minha alma. Transformar meu ser!  Se eu pudesse dar um

No labor diário e muitas vezes estafante, persista sem esmorecimento.  Nas dificuldades mil que se lhe apresentam e lhe esbofeteia a face persista na emoção da calmaria interior para não agredir a si mesmo e ao “propenso” adversário que na verdade é seu irmão. Todos os dias, o clima do mundo a sua volta muda para que você entenda que deve aceitar e se adequar às várias situações da vida!  Persista em tudo o que te leva ao bem comum! Conquanto, não persista no mal, na preguiça, na maledicência, no desamor, na falta de caridade e no desrespeito ao próximo...  Persistir no bem é um ato de coragem num mundo tão complexo e cheio de pensamentos negativos e incoerentes com a Lei Universal! Mais do que isso, persistir na bondade é permitir o crescimento da inteligência moral e intelectual do ser humano! Persistir no bem influencia a vontade de trabalhar por algo positivo. Desistir do bem é ficar parado diante da verdadeira felicidade, logo ali adiante...  Persista no bem! Obrigado! Jesair Pedi

Há alguns meses a nossa Pátria Brasileira completou mais um ano de Independência. Dessa forma, gostaria de saber se tem algo a nos dizer sobre esta terra maravilhosa? Filho, a Pátria Brasileira tem um papel importante para o futuro da Terra.   Não porque ela é a Terra Prometida. Nenhum lugar torna-se sagrado apenas pelas previsões e profecias 1 . Tornam-se somente quando há ação, e não há segredo nesta informação. O Brasil tem o seu papel, pois o Senhor através de Cristo escolheu estas Terras para ser o berço da nova humanidade 2   transformada e mais espiritualizada. Isso não é questão de honrarias ou de superioridade. Infeliz aquele que assim pensa. O papel do país que proclamou sua independência há quase duzentos anos é de acolher, produzir para os outros, respeitar as diferenças, ensinar o evangelho de Jesus, auxiliar a ciência a redescobrir-se para que ela redescubra a verdade que tem sido revelada 3   em inúmeras oportunidades. O Brasil ainda tem muito que provar, ou seja, os con

Eram olhos pequenos e amendoados vivificados pela cor castanha bem clara... Olhos que diziam tudo daquele pequeno ser que crescia de corpo e alma. José era um garoto que morava no interior de Minas Gerais, filho de um grande fazendeiro da região mineira de Ouro Preto... Trazia sempre um semblante calmo e bastante intrigante! Todos que dele se aproximavam eram tomados por uma enorme paz de espírito. Dizia-se em pouco tempo que o menino era realmente um anjo que havia vindo do céu para cuidar de toda aquela gente da cidade... O menino José em si, pouco falava, mas sorria bastante! Com atitudes sempre educadas e pouco usuais para sua idade, quando as crianças saem correndo por aí como passarinhos estridentes e alvoroçados... Nosso garoto demonstrava um modo diferente de viver sua vida. Não que não gostasse de brincar e sorrir como os demais. Entretanto, ele sempre preferira a presença de pessoas mais velhas e sábias. Preferia parar frente a um mendigo e sorrir-lhe! Às vezes, espalmava sua

De onde surgiu a arte na criação divina? A arte surgiu junto à criação 1 . Quando o verbo tornou-se amor, a arte já estava lá a constituir os elementos harmônicos das belas criações divinas. Não há segredo para compreender isso. Basta observar a natureza 2 . Ela é uma pequena amostra da evolução da criação divina. Ela é arte pura. Seus traços, suas especificidades. Sua harmonia de formas, cores, tons, sons, movimentos, energias, trocas... A arte surgiu com Deus. Assim, como Ele o é infinito, sem começo e sem fim, a arte também assim pode ser observada. O princípio divino é a mais pura e elevada arte do universo. Ainda é e por um bom tempo será incompreendido por suas criaturas, principalmente nós, ainda espíritos tão tímidos e acanhados na evolução espiritual. Entretanto, fazendo algumas limitações e considerando alguns aspectos mais “terrenos” com relação a esta pergunta, vamos fazer algumas limitações de conceitos, de tempo e de espaço para começar a compreender. Na Terra, a arte ini

Nadando no Universo bendito. Girando em meio a imensidão do infinito... Estou em revolução do íntimo... Causada pelos meu filhos do ventre querido! Filhos de um galardão e inteligência Diferenciadas de outros seres de grande beleza, E inestimável eloquência... De humildade e subserviência! Pobres filhos da inteligência sem rumo... Onde irão parar se não mudarem o prumo? Falta moral e por isso desnorteia-se tudo... Acordem filhos das minhas entranhas e ouçam eu que sou o mundo! Vibrem no amor e na paz íntima... Espalhem as ações no bem... Não desejem mal a ninguém! Enviem seus dramas ao Pai... Ele lhes dará a procurada paz! Filha do amor que aqui peço, Para não esmorecer em versos... E eu lhes dizer: aqui você jaz! Até o dia do amor e da eterna paz! Sodré, o ritmista – 20.01.12

Foi no madeiro da cruz, Que a humanidade percebeu tamanha luz! Entre espadas reluzentes... De soldados descontentes... Das ordens de um torpe dirigente... Foi executado do mundo a sublime Luz! Oh! Jesus! Quanta ingratidão tu conhecestes! Quanto sofrimento tu sofrestes! E nós apenas assistimos nem um pouco descontentes! Viva Jesus! Ele nos trouxe a eterna luz! A iluminar nossos passos torpes, Escorregadios na lama de nossas almas... Desequilibrados nos atos vis da invigilância cara... Viva Jesus! Pelo sacrifício de descer aos réprobos! Nós que vivemos nos charcos d’alma, Esperando de cruzados braços e aparente calma... As bênçãos do Alto que não merecemos em nada... Viva Jesus! Nosso Mestre e senhor do mundo! Nosso professor e exemplo vivo, profundo! E que ainda assim, continua a crer nos filhos imundos... Que tropeçam e caem moribundos! Viva Jesus! Aqui me ajoelho para levantar-me, E finalmente agora aprontar-me! Oferecendo meus sacrifícios e vida aos teus ensinos... E à tua gener