Muita Paz
É verdade que nos escaninhos da alma sempre está presente o desejo de estar tranquilo e em paz consigo mesmo.
Obter a paz é uma necessidade de todo filho de Deus. A paz que eu quero e desejo é a mesma paz que o nosso irmão também deseja. Então por quê? Por que não a alcançamos?
Acontece que o ser humano ainda precisa construir o caminho para alcançar a própria paz que ainda não possui. Os caminhos escolhidos não são sempre os melhores. Por vezes são desastrosos. Pois esta paz que muitos buscam causa dor, revolta, tragédias que se tornam até irreversíveis, pois não tem o caráter essencial para concretizar tal busca: que seja bom não só para si, mas para os outros e mais, que não prejudique os demais que também fazem e querem o bem.
Aí está o dilema humano na atualidade. Queremos a paz, mas a paz que “eu” quero! A paz que não necessita de consultar os interesses alheios, ou seja, uma paz egoísta e desumana. Sim, desumana!
Não se conquista tudo isso sem abrir mão do que se quer, do que se deseja e muitas vezes do que se construiu... A paz começa no primeiro sorriso que damos “Bom Dia”! Ela se inicia na prece que realizamos à Deus pedindo forças e coragem para sermos bons e justos durante nosso dia de atividades!
A paz que se quer é muito ampla para se resumir nos desejos pessoais que cultivamos e que geralmente são egoístas! Não nos equivoquemos mais, pois para se ter a paz é preciso ser da paz! E ser da paz é ser humilde, sincero, esforçado, bondoso, justo, amoroso, o que não significa que não se possa ser duro quando necessário e disciplinado sempre que possível!
É preciso cumprir nossos deveres de cidadãos do mundo para entrarmos em harmonia com o universo que nos rodeia. A paz é uma consequência da Lei de Ação e Reação. Trate os demais com respeito e dignidade, com certeza assim será tratado. Fazendo o contrário, infelizmente obterá apenas revolta, raiva, ódio e desprezo!
É o que temos cultivado nos últimos milênios... Quando iremos acordar que não vale mais a pena em sermos cultivadores do ódio humanos? Será que desejamos mais alguns séculos ou milênios de sofrimentos voluntários?
Sim, porque Deus não nos impôs nada disso. A paz que não temos é culpa única e exclusiva de nós mesmos! Enfim, façamos de nossos momentos, luzes da paz!
Obrigado! Jesair Pedinte – 22.07.11
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