Chuva Fina

Aquela chuva fina,
A tilintar no telhado...
Fazendo um barulho engraçado...
Recordando os tempos passados que usava velas de parafina.

Ah! Chuva fina e danada!
Traz-me uma saudade dilatada...
Um imenso carinho que vem do fundo d’alma!
E não se esconde com qualquer chuvarada.

Chuva fina de meus tempos de menino,
Onde grafava linhas escondido
Em folhas velhas de sacos carcomidos...
E a luz de velas enquanto os outros dormiam!

Era bom o seu ritmo cadente...
Convidando para um banho nada quente,
Abrindo os braços e mostrando os dentes...
Para trovas e prosas nada decadentes!

Obrigado chuva fina!
Que traz minha alma das profundezas...
Do meu eterno ser!
Para me transformar e mostrar um novo viver!

Sodré, o ritmista – 04.01.12

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