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Mostrando postagens de maio, 2014

Nova Oportunidade

Diante de várias oportunidades que tive na Terra insisti em cometer os mesmos erros. Fracassei pelo poder e o abuso de autoridade, concedidos por Deus a fim que eu auxiliasse o progresso moral e intelectual dos irmãos em humanidade, além da minha própria evolução. Nas diversas reencarnações fui sacerdote, comandante de legiões e exércitos, político influente, líder espiritual por diversas vezes. Atuei como artista aclamado, homem de negócios e até professor. A beleza também me foi conferida e mal aproveitada. Quantas e quantas vezes retornei a pátria espiritual e só então percebia os erros cometidos. Pedia perdão, chorava e ganhava nova oportunidade. Não sei por que o Senhor permitiu as minhas diversas reencarnações como uma pessoa influente em alguma área da vida humana. Certo dia, meu amigo e mentor esclareceu-me sobre tal questionamento. Ele apresentou-me um pensamento que surtiu mais efeito do que o próprio arrependimento: “- Você recebeu tantas bênçãos porque Deus confia no

Nova Chance

Tenho um jeitinho meigo que engana o próximo sobre a minha real personalidade. Reflito muito sobre a vida desde quando me encontrava nos planos terrenos. Chamo-me Viviane... Sobrevivi às catástrofes de uma guerra que deixou lastros de sangue e terror nos corações que a presenciaram. A luta do poder nos países africanos sobre pedras preciosas, pessoas; corpos vendidos sem consentimento para satisfazer os desejos vis dos poderosos: e muitos desses diziam defender os direitos humanos. Fui uma voluntária que lutou como um soldado silencioso. Quando me formei em medicina tinha muitos sonhos e nenhum deles estava ligado à riqueza, mas em servir o próximo. Talvez fosse uma intuição dos compromissos firmados no plano espiritual sob a permissão de Deus a fim de reparar os enganos cometidos. Foram tantos erros graves! Inscrevi na Cruz Vermelha, entidade internacional que atua em diversos países do mundo – inclusive existe tal organização na pátria espiritual em grande escala. Rezem sempre e

Exemplificando o Amor

Era noite alta quando uma caravana de espíritos afins saiu do conforto de seus lares na colônia onde viviam para ir ao encontro dos sofredores das regiões obscuras da Terra. O ar pesado, o frio, o calor, as dificuldades da caminhada. O objetivo era encontrar dois irmãos de Alfredo, um de nossos companheiros mais prestimosos, com uma folha de serviço imensa perante a humanidade, apesar de ser um daqueles cristãos, verdadeiramente anônimos. Antes disso, o próprio Alfredo em conversa conosco aventou esta possibilidade. Não se sentia com méritos suficientes para obter esta dádiva. - É claro que tu tens todos os méritos meu caro amigo! – disse eu. - Não vejo assim. Ainda preciso fazer muito mais pelos outros. - Mais? Tu mesmo não sacrificaste tua vida, tua saúde, teu descanso, tua juventude em favor dos próprios irmãos de quem falas e de outros tantos de humanidade em tua última existência? Aliás, pelo que me consta, nas tuas últimas tens te sacrificado sempre. - Não é mais do

Até Quando...

Não sei como nós até hoje Deixamos passar tantos fatos Como se fossem naturais ou mundanos... Mas como se diz: não é minha responsabilidade... A violência começa dentro do coração... Cresce com os pensamentos, Mas principalmente com a indiferença Perante as situações mais absurdas do dia... Ali é um menino pedinte Passando fome enquanto muitos outros Jogam fora a comida, porque não é O prato favorito! Acolá é um homem sem teto, Com frio e sem cobertor... Tratado com indiferença e preconceito, Envergonhado e sem jeito... Simplesmente porque os ditos cidadãos Acreditam ser melhores pelo fato de terem posses Outras marcas sociais que apenas refletem A soberba, vaidade e orgulho infelizes! Mais a frente é um idoso abandonado Num asilo ou hospital... Porque para a família dá muito trabalho Cuidar dele... Quando na juventude e na infância Estiverem com possibilidades de dar carinho e proteção, Do hoje idoso dependente, dê ao menos

Em Apenas um Segundo

Basta apenas um segundo para desviar do caminho reto e daí para frente cair em desespero, faltas, erros e dificuldades mil. Quantos de nós temos nos esforçado bravamente para dominar as más tendências, as dificuldades íntimas provenientes dos vícios passados? Quantos de nós temos de forma sincera, dedicado nosso tempo muitas vezes exíguo para construir um mundo melhor, plantar boas sementes? Entretanto, basta um segundo para colocar a perder o que foi feito de bom perante os olhos alheios. Um segundo de invigilância, revolta, indignação, pode levar-nos a ações equivocadas que dificilmente serão perdoadas tão cedo por nossas vítimas diretas ou indiretas. Talvez nosso arrependimento seja imediato, mas o perdão alheio virá apenas em tempos vindouros, distantes, e em alguns casos levarão vidas para serem apagadas do coração ferido... Quem de nós não tem um exemplo pessoal nesta vida diante do próximo sobre este tópico? Um momento equivocado... Uma amizade antes considerada sólida es

Estude e Pratique

Não venho a vós lhes falar novidade alguma. Desde os primórdios do Espiritismo o Codificador deixou-nos a orientação do amar e instruir-se. Entretanto, o que tem acontecido nos meios espiritistas no âmbito geral? Muitos chegam às portas das casas espíritas e são direcionados às reuniões públicas e aos trabalhos. Ótimo! Um bom começo! Conquanto, em pouco tempo estas mesmas pessoas incipientes do conhecimento básico já são convidadas ou mesmo “empurradas” ao desenvolvimento da mediunidade, como se este procedimento fosse a resposta para todas as dívidas, culpas e dores do iniciante... Ledo engano, meus amigos! Em vez de dar tempo ao tempo. Prepará-los etapa por etapa até chegar ao nível de finalmente desenvolver sua mediunidade, querem pular etapas. Quando se pulam etapas, aquele que é leigo das verdades espirituais e toma apenas um conhecimento breve e superficial dessas, não é testado em sua fé, em sua perseverança e consequentemente em sua humildade. Muitos médiuns de hoje se e

O Verbo

Quando olho um irmão Em solidão... É preciso agir, por vezes de supetão! Agir com emoção! Quando posso fazer algo A mais do que uma prece... Por que não me mexo E remexo para o bem aparecer e ver o que acontece? Quando finjo ser um bom cristão Por que oro pelos desvalidos do mundo... Estou enganando a mim mesmo, Coração iludido e imaturo! Já passou da época em que pensar no bem Bastava para nosso próximo passo de aprendizado... Hoje a palavra é agir, precisamos do verbo! Tenha em mente isto: aja, faça, materialize! Deus que é o Pai iniciou tudo com o verbo, Pois o verbo era Deus e continua sendo... Por que insistimos no ideal do pensamento Se já temos a consciência de que precisamos do verbo no momento? Saia da cadeira ou mesmo do sofá! Levante da cama ou da inércia do lar Avante com os desejos de ajudar Os outros a encontrar o seu desejo de auxiliar... Auxiliando e doando para o bem sempre vibrar! Sodré, o ritmista remexe

Sentindo Graça

Um pensamento límpido Reverbera no inconsciente Trazendo à tona formas inerentes Aos corações belamente esculpidos. O artista sente a graça A lhe invadir a mente... Externando ao mundo e enchendo a taça De harmonia e belas formas antes ausentes! Ao criar entra-se num estado de graça... Inconfundível e indefinível, Extremamente sensível! Criação que nada corrói, nem mesmo a traça! Sinta a graça de criação! Cônjuge da evolução, Parceira da perfeição, Infinita e grata sublimação! Sodré, o ritmista na graça da criação para sua evolução – 17.03.14, psicografado por Jerônimo Marques.

Ter em Mente

Nos diversos caminhos e escolhas da vida nos quais estamos inseridos, é preciso ter em mente determinados focos. Diante da opção pela verdade ou ausência dela, é preciso avaliar, sobretudo a sua utilidade. A verdade deve estar no coração de cada ser humano. Entretanto, apresentá-la ao próximo é motivo de reflexão. Nem sempre usá-la de forma nua e crua é o melhor caminho. É preciso ter caridade e fraternidade! Por vezes, aquela pode ser adiada para um melhor momento... Não estamos defendendo meias-verdades, mas é essencial avaliar a forma em como dizê-las, acompanhada da fraternidade. Diante do jeitinho brasileiro - que significa desonestidade – é preciso recordar que pessoas são lesadas. Estar em vantagem sem merecimento, esquecendo-se dos direitos alheios é atentar consigo, pois a própria consciência irá nos julgar em algum momento da vida. Dessa forma, consequências inimagináveis nos alcançarão devido à sujeira mental acumulada em nosso espírito, pelo fato de não respeitarmos as