Até Quando...
Não sei como nós até hoje
Deixamos passar tantos fatos
Como se fossem naturais ou mundanos...
Mas como se diz: não é minha responsabilidade...
A violência começa dentro do coração...
Cresce com os pensamentos,
Mas principalmente com a indiferença
Perante as situações mais absurdas do dia...
Ali é um menino pedinte
Passando fome enquanto muitos outros
Jogam fora a comida, porque não é
O prato favorito!
Acolá é um homem sem teto,
Com frio e sem cobertor...
Tratado com indiferença e preconceito,
Envergonhado e sem jeito...
Simplesmente porque os ditos cidadãos
Acreditam ser melhores pelo fato de terem posses
Outras marcas sociais que apenas refletem
A soberba, vaidade e orgulho infelizes!
Mais a frente é um idoso abandonado
Num asilo ou hospital...
Porque para a família dá muito trabalho
Cuidar dele...
Quando na juventude e na infância
Estiverem com possibilidades de dar carinho e
proteção,
Do hoje idoso dependente, dê ao menos uma boa
guarnição!
A violência na TV reflete o comportamento ignorante
Do povo que acredita ser um comportamento comum.
Mas quando a dor lhe chega, a revolta aparece!
As lágrimas descem e a infâmia contra Deus
acontece!
Ah, meus irmãos! Até quando nutriremos os mesmos
erros?
Os mesmos comportamentos e vícios impensados?
Até quando enxergaremos os erros dos outros,
Acreditando não tê-los também?
Até quando?
Sodré, o
ritmista se questionando... até quando... – 10.02.14, psicografado por Jerônimo
Marques.
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