Pedinte de Amor

Esta orientação espiritual de nosso querido irmão Jesus pode ser considerada um marco na história da humanidade. Claro meus irmãos, ele não é o ensinamento mais importante que o Mestre nos deixou, mas é diretamente decorrente do primeiro e maior deles: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Àquele que pede algo a Deus tem muito a ganhar. Em primeiro lugar, demonstra a fé inabalável do filho perante o Pai. Pedir algo a alguém é confiar perfeitamente que este alguém irá atendê-lo! Para ter tanta fé em algo ou em alguém é preciso acreditar e para acreditar é necessário amar! Ninguém confia sem amar. Os que acham isso passível de acontecer verificarão que é impossível acreditar verdadeiramente, de coração, sem amar. Pois quem ama confia e é amigo da verdade! Sabemos que o Mestre não disse estas palavras por um acaso do destino, ou apenas para consolar, doutrinar e obter respeito criando uma falácia. O amigo Nazareno quis ensinar-nos como amar a Deus! Na verdade e

A cada amanhecer novo, um novo dia. Todos os dias nascem banhados pela beleza e pela compreensão que tudo pode ser bom e ao mesmo tempo pode dar tudo errado.  Já parou para pensar que o ser humano é por natureza otimista? Quando nasce o novo dia o que esperamos dele? Morte? Desespero? Tragédia? Ou alegria? Conquistas? Coisas boas? Com certeza o último grupo de perguntas é o que corresponde às nossas expectativas. Só existe o contrário, caso haja alguma interferência anterior, caso esteja passando por um momento de muito estresse pessoal ou coletivo. Só isso justifica um negativismo para com o novo dia. Muitos têm falado do fim do mundo, das tragédias, das corrupções, da queda moral, da ingratidão e da atuação da maldade neste orbe nestes dias. Parece que o apocalipse deixou de ser uma revelação e passou a ser verdade em seus capítulos de destruição... Apenas isso. Acalmemo-nos! Se lembrarmos de verificar o que significa a palavra apocalipse saberemos que é “revelação” e não “destruiç

É necessário o silêncio dos lábios, mas também dos gestos e do coração. A virtude da paciência deve invadir a alma para que não se quebre o momento oportuno da lição que virá. Para ouvir é preciso estar atento não só aos sons das palavras, mas também aos gestos e principalmente às vibrações contidas e presentes no instante do diálogo, da comunicação, do olhar e dos gestos. Os espíritos não só articulam sons, gestos, mas também vibram. Dialogar é um exercício sutil para o desenvolvimento da mediunidade, pois é um gesto fraterno, caridoso.Contudo, é preciso que nós aprendamos a ouvir antes de falar. Precisamos compreender os que estão à nossa frente. Necessitamos antes de tudo, esvaziar a mente dos preconceitos, dos “achismos” religiosos, dos rótulos, só precisamos do Amor, do carinho e da compreensão. Para ter êxito na assistência fraterna nos diálogos de auxílio é preciso enfim ouvir, e para ouvir é preciso silenciar dentro de nosso  ser qualquer sentimento adverso à bondade. Silenc

Encare o momento sem esconder-se atrás de rótulos, máscaras e subterfúgios que apenas desmoralizam o espírito perante a verdade de Deus. A sua vida é o presente mais belo e perfeito que poderia receber do Pai de Todos nós. Não há dádiva maior do que viver. Soa estranho aos depressivos, e propensos ao suicídio. Contudo é a realidade. Deveria ser o inverso. A ideia do suicídio deveria soar estranha a todo ser. A sua vida é pérola que destoa na criação divina. Já parou para pensar em quantas coisas, quantas ligações, quantos trabalhadores e uniões são realizadas para uma vida humana se efetivar. Ao se atentar somente aos números materiais, verifica-se que o valor total de uma vida é imenso, mesmo daqueles que pouco fazem pelo mundo. O preço de uma vida é incomensurável. Reflita sobre isso. Porque pensar, mesmo que de longe, em dar fim à própria vida se o tesouro dos Céus está no fato de viver e respirar o ar, o que muitos aprenderam a ver sua importância. Sua vida não é jogo, nem é sort

O Sol raia no horizonte revelando pouco a pouco cada detalhe daquela face do mundo. Desde o menor dos seres cobertos pelo orvalho até o mais alto prédio construído pelos homens. Preguiçosamente o dia vai nascendo, a vida parece surgir e se movimentar. Os sons antes bem espaçados e até raros começam a se confundir e criar uma sinfonia nem sempre agradável de se ouvir... Pessoas caminham nas ruas, calçadas e estradas, muitas delas preocupadas com o dia que se inicia, com as contas à pagar, com o trabalho, a escola, ou mesmo com o “nada” que fará durante o dia... A cidade agita-se e o burburinho só cresce. Correria... Impaciência, desrespeitodas pequenas e das grandes coisas. “Ah, todo mundo faz, por que não posso também?”. “Ninguém está vendo”. “Estou atrasado”. “Ele merece por ter feito isso ou aquilo”. Daí em diante os pensamentos antes calmos vão se agitando e transformam-se em ações sutis ou mais intensas que revelam o que é cultivado dentro de cada coração...Cresce uma corrente d

É fato que as palavras detém o poder de influenciar e alterar intenções e sentimentos para o bem ou para a ignorância. Saber o que dizer aos irmãos que nos procuram aflitos é lição de caridade. Como condenar seus gestos, por mais que estejam cheios de equívocos, erros gritantes e vícios morais, se quando nos procuram aflitos eles se desnudam completamente para nós que somos estranhos a eles. Como condená-los dizendo palavras rudes e insensíveis se eles depositam em nós a esperança de palavras fraternas que possam indicar um novo caminho para recomeçar sem os mesmos erros? Não percebemos que ao agirem assim perante nós, eles é que oferecem o primeiro ensinamento do diálogo? O ensino da humildade de reconhecer as próprias faltas. Será que temos sempre essa exata coragem que estes irmãos nos mostram? Lembremos da passagem do Messias Nazareno que não condenou Zaqueu, mas pediu abrigo e alimento. Lembremos da defesa à mulher adúltera. Nada de condenações desconcertantes e sim palavras e

O fim dos tempos... O tempo do fim... Crises... Catástrofes... Todo tipo de dificuldades materiais e morais. Resumindo, o momento de transição planetária tão anunciado por vozes do espírito e da matéria há milhares de anos, principalmente nas últimas décadas cresce e favorece a constatação da veracidade dos fatos. Contudo, o mais importante não são os fatos em si, mas o nosso comportamento, a nossa visão e atuação perante tais acontecimentos. Há cerca de dois mil anos o Mestre pisou na matéria árida e seca da Terra. E ao nos referir desta maneira, não mencionamos apenas à constituição física do orbe, mas também e especificamente aos sentimentos nutridos e cultivados pela humanidade. Há cerca de dois mil anos o Mestre veio trazer a divisão! Sim, a divisão do que é bom, belo, útil, justo, sereno, tranqüilo, perfeito, sincero, verdadeiro e amoroso do que é oposto a estes sentimentos e estados do ser. Não há um caminho do meio. Ele mesmo disse “não se pode servir a dois senhores”; “vá e

Presentes no caminho, por mais longo ou curto que seja. Em meio à solidão ou escuridão. Esconderijo dos fracos e também dos fortes, do bem e do mal. Compostas de escuridão e também de claridade. Tem-se uma vida destacada ou singela. Tudo isso como nós, os seres humanos. Que diferença há entre a rocha e a nossa vivência humana? Vivemos de acordo com as leis divinas, sob o influxo da evolução permanente e imponente. Porque acharmo-nos tão privilegiados assim, se ainda vivemos sob aspectos tão singelos e sob o mesmo céu estrelado? Viver na humanidade só significa que a consciência já despertou. Quer dizer que temos agora a responsabilidade sobre nós mesmos. Indica que o nosso livre-arbítrio deve ser bem utilizado e manejado para o bem próprio e o coletivo. Se na vida da rocha, dormíamos e sequer tínhamos a ideia do que somos ou do que um dia iríamos ser, hoje na humanidade podemos imaginar o que já fomos, o que já vivemos e carregamos em nossos espíritos imortais. Ainda sob a pena dos c

O cansaço vira sono E o sono transforma em sonho. O violão que exibe belas cordas, É tocado pelo cidadão que se importa Em levar as boas notas Aos corações por vezes sem rotas... Aos fracos do espírito, Buscam dor em meio a ritos... Que se perdem no infinito. Na ignorância verifica-se a dor Que não espera o viajor. A fraqueza não respeita a dor Só estimula o lamento e torpor! Mas é preciso ver amor, No infinito e onde for. Pois tudo que vivemos, É remédio do que no passado erramos. É momento de superação... Em meio ao bem da adaptação! Do nosso coração! Jesair Pedinte – 16.05.11

Juventude é sinônimo de jovialidade, alegria, sorrisos, festas, mas também é de irresponsabilidade, imaturidade, violência, falta de limites... Há muitos sinônimos para os dois lados desta luta que pouco acrescenta a todos nós, principalmente aos resistentes. Não é por que somos jovens que necessitamos tudo ter e tudo poder fazer... Ao contrário, é muito mais do que ter uma turma, um lazer, um videogame ou CPU... Ser jovem é ser do bem! Como? Num mundo de tantas distrações do bom caminho, violências, acontecimentos inesperados, como ser do bem? Ah, muito fácil! Ao mesmo tempo em que as trevas exteriores tentam se aproximar dos jovens, a luz dos amigos e mentores consegue auxiliar não permitindo a ação livre destes. É diferente e até estranho não realizar tudo o que uma maioria faz, ainda mais quando se busca auto-afirmação dia após dia! Ser jovem não é fácil, mas é muito gostoso. Quando se chega à idade adulta vêm às decepções, as tristezas que são agora encaradas como parte da vid

O universo é extensão dos pensamentos de Deus. Ele, o Criador de tudo e de todos não cessa de criar, de trabalhar para que possamos sempre nos mirar em seu exemplo e assim, sermos co-criadores de Sua obra. Deus está a todo instante criando, dando a vida e expandindo o universo em beleza, harmonia e oportunidades para todos. Ao dar a vida, Ele espera pacientemente que aquela “semente” em potencial possa, no seu ritmo, amadurecer, crescer, e evoluir para se tornar mais um obreiro de Suas criações e cooperar no Seu trabalho. Toda criatura é imagem e semelhança de Deus. Em cada uma há o gérmen da perfeição do Criador. Não há imperfeições criadas pelo Soberano do Universo. Estas são a falta de Deus em suas almas. Observemos na natureza. Tudo oferece a chance de viver. Desde os seres mais microscópicos aos maiores e soberbos seres viventes no mundo. As fêmeas são a representação de Deus encarnadas na Terra. Isto por possuírem o dom de dar a vida ao novo ser que volta à matéria para dar co

Somos todos nós seres em evolução. Os vícios da alma ainda dominam nosso campo mental. Permeia na Terra a invigilância que trás consigo a falta de paz, a violência exarcebada, os pensamentos negativos... Enfim, dificuldades mil próprias do estágio evolutivo atual da humanidade. Contudo meus irmãos, não é por isso que devemos nos entregar ao desânimo e muito menos ao comodismo de aceitar tudo isso como normal. Lembremos de dizer a nós mesmos que “perto de mim” estão nossos amigos queridos de toda a nossa caminhada evolutiva. Lembremos de afirmar que “perto de mim” há muito mais que imaginamos. Há Deus nosso Pai representado pelos seus filhos bondosos e orientadores da humanidade. Se há tantos infortúnios e não fazemos nada na prática para mudar tal quadro, estamos sendo não apenas omissos, mas altamente negligentes com o que conhecemos e estudamos. A fé sem obra é morta, disse o Mestre. Se deixamos de fazer o bem, já estamos fazendo o mal, está lá no Livro dos Espíritos. Saibamo

O Sol banha a Terra com vibrações suaves e benéficas. A Luz envolve a Terra em seu manto de proteção e luminosidade secundária, mas essencial à qualquer vida da superfície. A grama necessita da terra boa para apresentar suas raízes e sustentar-se em harmonia com o Criador. Assim como tudo neste orbe precisa de um elemento diferente, próximo e ligado para que sua sobrevivência esteja em harmonia com os desígnios de Deus. Se tudo é assim, uma cadeia imensurável que revela uma interdependência de tudo para com todo o resto, por que o ser humano ainda tem a pretensão de supor que não seria assim com ele? Se hoje e desde que o homem domina a face terrestre estamos envolvidos em guerras, barbáries, desentendimentos, desrespeitos uns com os outros e com a natureza é culpa única e exclusiva da própria humanidade. E o mais engraçado é que esta busca culpados fora dela. E um dos principais alvos é Deus! Só não é quando não se acredita Nele. É irônico verificar esta situação, mas é verdade. Daq

Um dia uma criança parou e disse a seus pais: “quero conhecer o que é a felicidade”... Os pais meio sem jeito disseram-lhe: “ ah meu filho. Isso é fácil. Que presente você quer ganhar? Fale que daremos amanhã mesmo e com certeza saberá o que é felicidade”. O filho olhou de forma enigmática nos olhos de seus pais e disse: “não é isso... quero encontrar Jesus e dizer que o amo! Como faço isso papai?” Totalmente pego de surpresa o pai ficou sem resposta. Olhou à esposa e pediu “socorro” pelo olhar... A mãe então parou até de respirar. Eles nunca esperavam por um pedido assim... Tão inusitado nos dias de hoje. Eles que tinham tudo. Carros do ano, geladeira cheia, camas enormes, fartura e supérfluos a seu dispor perceberam que naquele instante, por mais que amassem imensamente seu filho e tivessem posses, não tinham nada do que ele precisava. Naqueles poucos segundos de indecisão, que pareceram anos de angústia, o menino começou a sorrir com carinho à seus genitores que nada entenderam. “

É preciso, é necessário, é urgente que nós possamos ter mais humildade. Já passou da hora da humanidade crescer na prática o que já sabe na teoria há milênios. Não há como alguém dizer-se completamente na ignorância, exceto os que têm limitações físicas a nível cognitivo. E mesmos estes, possuem intuições, uma consciência mais primária de quem é Deus e do que somos para Ele. Verdade seja dita, somos muito teimosos no erro. Gostamos e insistimos neles... e para quê? Arrependermos de tudo o que fazemos? Depois voltamos e cometemos todas as tontices outra vez mais... Quando Senhor? Quando teremos a verdadeira força de vontade para mudar na prática o que já identificamos em nosso íntimo como falsos valores...? Quando nos desprenderemos desta prisão carnal com mais leveza? Sem grandes ressentimentos...?   Infelizmente é bem provável que ainda demore... Que ainda perdure esta situação por mais alguns lustros, dezenas e quiçá, até por centenas e milhares de anos... Depende de nossa motivaçã

Como uma nascente que jorra pequeno filete de água e silenciosamente, aos poucos vai tomando forma e volume... Como um pássaro que plana em pleno ar para economizar energias e chegar tranquilamente ao seu destino... Da mesma maneira que uma cobra rasteja em silencio ao cruzar um gramado para chegar a seu destino que é estar em segurança de seus predadores se ocultando em arbustos... Da mesma forma que um menino ressoa ao dormir tranquilamente ao lado dos seus pais que lhe dão segurança e conforto... O silêncio sempre chega para trazer-nos a paz! Ele tem o poder de transformar pensamentos negativos em positivos ou vice-versa... Consegue acalmar os mais brutos e elevar os mais tímidos para melhores condições de pensamento e vida. O silêncio é companheiro indispensável à meditação dos porquês desta vida! É condição favorável à prece dita pelo coração. Aquela que sintoniza o ser às alturas dos seus verdadeiros mentores. Já virou ditado: “o silêncio é uma prece”. O que não deixa de ser v

Pare e pense, Siga em frente. Busque na mente, Corações diferentes... Pare e faça... Escolha sua taça, Cheia de fel... Para que obtenha raça! Pense e obre... Lute e não volte... Insista, Seja forte! Para teu próximo, Tenha respeito... E não despeito... Ame, pois não há outro jeito! Para si mesmo, Não abuse do tempo, Seja direito... E ame fazendo bem feito! E para Deus... Seja fiel! Busque não ser réu... E ame da terra ao céu! Jesair Pedinte – 29.04.11

Inúmeras disputas invadem os pensamentos mundanos. Disputas que são tão fúteis quanto algumas criações atuais de objetos de uso particular ou coletivo da humanidade. Não é difícil perceber a violência grassando nesta Terra ainda tão turbulenta. São ódios cultivados entre nações patrocinados por outras muito mais poderosas economicamente. Para quê? Para que estas últimas se mantenham no poder. A guerra, a violência, porém, não se resume a uma metodologia de trevas que urde planos nefastos contra a grande humanidade. Pelo contrário, a guerra começa dentro de cada um. Há vulcões, explosões, bombardeios dentro de nossas cabeças mediante a várias situações que nos chegam e que faz a consciência nos cobrar outra atitude que não aquela culturalmente aceita e até exigida pelas sociedades. A criança está em guerra íntima ao ter que escolher entre o mentir e dizer a verdade a seus pais. Entre cumprir com suas pequenas obrigações e apenas divertir-se... Parece um exagero, mas a turbulência inte