Meçamos as Palavras

É fato que as palavras detém o poder de influenciar e alterar intenções e sentimentos para o bem ou para a ignorância. Saber o que dizer aos irmãos que nos procuram aflitos é lição de caridade.

Como condenar seus gestos, por mais que estejam cheios de equívocos, erros gritantes e vícios morais, se quando nos procuram aflitos eles se desnudam completamente para nós que somos estranhos a eles.

Como condená-los dizendo palavras rudes e insensíveis se eles depositam em nós a esperança de palavras fraternas que possam indicar um novo caminho para recomeçar sem os mesmos erros?

Não percebemos que ao agirem assim perante nós, eles é que oferecem o primeiro ensinamento do diálogo? O ensino da humildade de reconhecer as próprias faltas. Será que temos sempre essa exata coragem que estes irmãos nos mostram?

Lembremos da passagem do Messias Nazareno que não condenou Zaqueu, mas pediu abrigo e alimento. Lembremos da defesa à mulher adúltera. Nada de condenações desconcertantes e sim palavras estimulantes e que nos levam a refletir sobre o que devemos mudar.

Enfim, utilizemos de mais fraternidade para com os sofredores. Não vistamos a toga do juiz severo e sim a túnica do amor representado por Jesus. Meçamos a força negativa das palavras. Sejamos indulgentes e amorosos hoje e sempre.Obrigado!

JesairPedinte – 10.05.11

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