Rochas
Presentes no caminho, por mais longo ou curto que seja. Em meio à solidão ou escuridão. Esconderijo dos fracos e também dos fortes, do bem e do mal. Compostas de escuridão e também de claridade. Tem-se uma vida destacada ou singela. Tudo isso como nós, os seres humanos. Que diferença há entre a rocha e a nossa vivência humana?
Vivemos de acordo com as leis divinas, sob o influxo da evolução permanente e imponente. Porque acharmo-nos tão privilegiados assim, se ainda vivemos sob aspectos tão singelos e sob o mesmo céu estrelado? Viver na humanidade só significa que a consciência já despertou. Quer dizer que temos agora a responsabilidade sobre nós mesmos. Indica que o nosso livre-arbítrio deve ser bem utilizado e manejado para o bem próprio e o coletivo.
Se na vida da rocha, dormíamos e sequer tínhamos a ideia do que somos ou do que um dia iríamos ser, hoje na humanidade podemos imaginar o que já fomos, o que já vivemos e carregamos em nossos espíritos imortais. Ainda sob a pena dos comparativos a rocha é sinônimo de fortaleza. Quiçá fôssemos como as rochas, desenvolvendo as fibras morais mais caras e prodigiosas para enfrentar as dificuldades morais e intelectuais sem esmorecermos, sem reclamações inúteis que nos fazem cruzar os braços e esperar o auxílio não merecido.
É preciso educar-nos mais a cada dia. Deixar a condição de vítima, de coitadinho e buscar o auto-fortalecimento a fim de atingir a condição de grandes espíritos que atingem uma fibra moral tão forte como as rochas. Longe de buscar a comparação da humanidade para com as rochas a fim de que seja uma condição de imobilidade de pensamentos, buscamos aqui nesse paralelo, apenas a condição de melhoria, como a aumentar a resistência do que se acredita cultivar dentro de nós mesmos.
A lição é simples e pequena, mas importante para que não nos percamos nas frivolidades. É preciso que tenhamos a simplicidade e a beleza das rochas que protegem e nos presenteiam com seu simbólico e real viver ao nosso lado.
Como as pedras preciosas que “nascem” em meio as rochas, demonstrando a beleza bruta que deve ser lapidada... Desenvolvamos em nós as virtudes de Deus, lapidando-nos através das dificuldades e também pelo amor que nos oferece sempre novas oportunidades.
Enfim, sejamos fortes e belos para alcançar a beleza proposta pelo Pai de todos nós!
Obrigado! Jesair Pedinte – 16.05.11
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