O Supérfluo

O Supérfluo

(L.E.) 717. Que pensar daqueles que monopolizam os bens da terra para se obter o supérfluo em prejuízo daqueles a quem falta o necessário?

Eles desconhecem a lei de Deus e responderão pelas privações que terão feito experimentar.

O que pensar destes irmãos que para obter o supérfluo querem tudo para si sem se importarem com os que pouco ou nada possuem?

O que pensar de um egoísta que só enxerga a si mesmo diante de centenas de outras pessoas?

O que pensar de alguém que vê dor e sofrimento por não ter algo desejado, mas enxerga com desdém os mesmos desejos de um irmão de caminhada?

O que pensar do ciumento que deseja todas as atenções para si?

O que pensar daquele que só oferece o que não lhe serve mais para nada? E mesmo assim, quando oferece, procura ficar em evidência por ter “ajudado” alguém...

O que pensar dos que só acumulam bens materiais que nem sequer conseguem usufruir, deixando-os logo de lado ao passar o primeiro encanto da compra ou dos primeiros contatos e usos?

O que pensar daqueles que trocam de roupas a toda hora? Que trocam de automóveis? Ou mesmo de casas? Viajam a todo instante sem um objetivo maior que apenas ostentar?

O que pensar da comida farta que é jogada ao lixo apenas porque não conseguimos comer aquela quantidade toda?

Com certeza pensamos coisas não muito boas de pessoas que agem assim... Mas observemos a nós mesmos... Quantas vezes fizemos algo parecido, senão igual a pelo menos uma das situações acima?

Não devemos julgar ninguém, mas tais situações nos servem de exemplos claros de como agir no caminho do bem. É um roteiro para não nos tornarmos supérfluos que será nosso atestado de egoístas e orgulhosos da terra. Seremos aqueles que usufruíram sem retribuir o bem recebido. Toda glória já terá sido consumida por nós em vida... Na vida verdadeira, seremos aqueles que estarão rangendo os dentes.

Portanto, é hora de olharmos para nós mesmos! Para que nos percebamos como espíritos conscientes na bondade e sabedoria de viver sem o supérfluo, mas procurando crescer e evoluir a vida como um todo. O progresso é necessário, e nem mesmo o que é hoje supérfluo pode ser desconsiderado, pois ainda que de forma tortuosa, é um estímulo para o desenvolvimento de novas tecnologias em todas as áreas! Assim, façamos nossa parte de boa vontade, vigiando apenas os nossos excessos. Estaremos no caminho certo!

Efésio, o humílimo servidor do Pai – 12.12.17


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