Esclarecendo Dúvidas: Apropriar da Arte Alheia e o Plágio Artístico
O
que acontece com o artista que se apropria de uma obra alheia e perante a
sociedade se diz o autor de forma legal desta? O que tem a dizer sobre o plágio
artístico?
Infelizmente torna-se um
delinquente moral! Apropriar-se do que não é de sua autoria é furto! Fingir-se
autor intelectual e executor de uma obra artística é um delito moral muito
grave que trás consequências preocupantes e sérias ao espírito que usa de tal
artimanha.
Primeiramente porque ao se
apropriar indignamente de uma obra alheia, sem o consentimento do verdadeiro
autor, comete no mínimo dois desvios de conduta: o furto e a mentira1.
As consequências deste ato
podem chegar logo ou depois de muito tempo aos olhos dos homens, mas pouco aos
olhos de Deus. De qualquer forma, para sustentar uma mentira, por vezes o autor
desta primeira enganação se vê obrigado a usar de outras mentiras para
sustentar a primeira... E como uma bola de neve cada vez maior, causa um
impacto bem mais terrível do que se fosse apenas a primeira inverdade.
Provavelmente, pagará pelos
erros cometidos nesta ou noutra vida... Um dia, arrepender-se-á e pedirá a Deus
que tenha oportunidade de reparar o equívoco. Tendo-a, provavelmente passará
por dores, sofrimentos ou escolherá auxiliar com disciplina a tantos quanto
prejudicou, ou aqueles que poderão estar prestes a cometer o mesmo erro
praticado.
Referente ao plágio, tal, é
atitude infantil e orgulhosa. Não passa de ação infeliz, na qual a vaidade, o
orgulho ferido se sobrepõe ao bom senso! Há artistas que se propõem ao plágio, ao
invés de utilizar o seu potencial artístico a fim de produzir obras belíssimas
sobre as bênçãos dos guias espirituais, podendo criar obras inéditas e
inspiradoras. Lamentavelmente, preferem desviarem-se do caminho para tomar um
atalho em que a ganância das posses materiais nos cegam!
A humanidade já perdeu
inúmeros artistas em potencial para o vício da vaidade proveniente do orgulho
ferido2! Oh artistas!
Apartai-vos deste comichão que se apresenta doce e belo, mas cheio de ilusões!
Busque a paciência, a
capacitação pelos próprios esforços e Deus olhará por vós. Chegará o dia que o
plágio e o furto serão apenas um passado distante e infeliz da humanidade. Até
lá, façam por onde e iniciem conscientemente o trabalho para a moralização de
si. O artista do bem não precisa se apropriar da obra alheia, inspire-se em Deus3!
Obrigado! Jesair e amiGOS –
18.10.13, psicografado por Jerônimo Marques.
1
- “Não desejeis a glória; não sejais conhecidos: sede úteis. A popularidade tem
os seus espinhos e, por mais de uma vez, vi-me ferido pelas carícias demasiado
brutais da multidão. [...] Não há outro mestre e outro criador senão a verdade.
Sem ela não há nada, ou só há uma arte de contrabando, de ouropéis, de
contrafação.” (KARDEC, Allan. Rossini. Revista Espírita 1869, FEB)
2
– “O orgulho do homem é que fez a fonte das altas inspirações secar. A vaidade,
que é o defeito de muitos artistas, torna o seu espírito insensível e afasta as
grandes almas que concordariam protege-los. O orgulho forma uma espécie de
barreira entre nós e as forças do Além.” (DENIS, Léon. O Espiritismo na Arte.
1. Ed. Rio de Janeiro: Edições Léon Denis, 2006)
3
– “A arte ideal é uma das formas da prece, seu pensamento atrairá amigos
invisíveis muito elevados e a eles será fácil fazer realçar o brilho da chama
acesa anteriormente, e, da alma do artista, brotarão obras inspiradas pelo belo
e pelo divino.” (Denis, Léon. O Espiritismo na Arte. 1. Ed. Rio de Janeiro:
Edições Léon Denis, 2006)
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