A Febre
Começa devagarzinho...
Um pequeno mal estar,
Uma dor invulgar,
O suor a gotejar...
São gotas de apreensão...
E o termômetro para aferição,
Do que acontece ao organismo
Que reflete em muitos ismos...
A febre que vem
A todos assusta e detém!
Pois pensam que ela vai levar aquele que veio
Em auxílio e deu aconchego...
Nada disso!
Deus sabe melhor do que nós!
Aquilo que é preciso e por isso
Faz o que é necessário, ser dar nós!
A febre que veio...
Ao velho patriarca, o esteio...
Da família conturbada e sem freio,
Que somente buscava o dinheiro...
Contudo o velho querido
Era por todos muito bem quisto!
E pelo amor de todos, as diferenças
Por momentos brandos foram esquecidas!
E o seus corações estiveram novamente
Tomados por alegres e contentes...
Sentimentos benevolentes!
Para união familiar mostrando sinceros e alvos dentes!
Viva a febre!
Do sábio e velho Rudente!
Fez de uma gripe forte em avançada idade,
Motivo de reunião inesquecível e muito mais que aparente!
O amor por um...
Inspira o bom senso!
É a razão que se deve ter sempre
Em todas as mentes!
Sodré, o ritmista – 28.11.11
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