Coração, Meu Altar

Então, querido amigo...
Estou aqui para lhe dizer que não basta
O coração se envolver...
É preciso agir e até se condoer...
Necessário se faz ter amor,
Esquecer a guerra e semear a paz!
Quero dizer que nós mulheres amamos a vida!
Amamos viver e ao morrer o corpo,
Nos deliciamos com a nova vida que nos acolhe,
Ensina, educa, mesmo que a contragolpes!
Sou verdadeira guerreira que viveu e venceu...
Não ao mundo, mas a si mesma. Às tentações sobremaneira...
Era um campo minado,
Que aos poucos foi sendo “detonado”...
Pobres são aqueles e aquelas que ainda acreditam
Em pleno século XXI, na condição humana
Tão desigual, tão impessoal... Tão “hominal”...
A mulher já conquistou os sorrisos dos homens,
Mas também tem conquistado o seu “choro”!
Cuidado minhas amigas! Escute o que vos digo,
Também achava que estava tudo bem quisto,
Mas lá no fundo, uma vozinha me dizia:
“Cuidado Isadora, com a erva-daninha”!
Erva-daninha? Sim!
Era o orgulho e vaidade feridos!
Vontade de ser maior do que realmente era...
E para isso, passei a ofender e humilhar, radicalizar!
O que ganhei?
Desprezo e falta de reconhecimento!
Então recomecei, passei a trabalhar meu potencial!
Acreditei, lutei, chorei muito! Mas venci a mim mesma!
Não do mundo, pobre e cheio de ilusões, mas de mim mesma!
Quantos foram os dias, anos, milênios e encarnações...
Que deixei de lado a decantada amiga:
A reforma íntima!
Agora sim, eu despertara e aos poucos procurava...
Reter em meu coração e mente, o foco da vida decente!
Aqui tenho aprendido tudo isso,
Ao lado de meus amigos e amigas.
Observando o canto dos pássaros e o mugido do boi...
Limpando os detritos de quem já se foi!
Não importa se homem ou mulher,
Criança ou velho, novo ou antigo,
Ferreira ou camareira...
Empresária ou empreiteira!
Importa o que se faz,
Da chance que se recebe e também permite,
O crescimento sem limites!
Hoje já sei que para Terra voltarei
Em condições normais...
Nem rica, nem pobre.
Pronta para me testar e disciplinar!
Posso ter tudo o que desejo,
Mas deverei escolher se devo...
Para não cair nas armadilhas
Ilusões momentâneas!
Serei médium sensitiva...
Que deverá passar pelo descrédito...
A dúvida infinda!
E mesmo assim, perseverar até o fim!
Deus me abençoe! Pois vou precisar!
Não remeta meu nome a qualquer ato vulgar.
Proteja-me o caminho,
Que meus passos vão trilhar!
Receba minha súplica
Direta do meu coração, que é Teu altar!
Obrigada! Josephina que um dia foi Isadora, amparada por Sodré no limiar de uma nova vida– 25.03.13, psicografado por Jerônimo Marques.

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