O Formigueiro
Começa com um grão de terra ou areia removido
Com a pequena força da operária formiga.
Depois vem mais outra e outra,
A fazer o mesmo trabalho quase inócuo e perdido...
Aos poucos para a surpresa de um observador,
Que se atente aos detalhes de uma construção natural
Em meio a tantos ambientes e dificuldades reais.
O formigueiro começa a ganhar uma forma, por que não ideal?
É o trabalho de muitas...
Lado a lado, esforço a esforço.
Esboçando túneis, cápsulas e compartimentos
A serem explorados e bem feitos, sedimentados...
Na câmara principal, a rainha!
Deusa da fertilidade,
Rainha da vida e vitalidade...
Geradora das primeiras sensibilidades!
Com muitas horas e dias de trabalho.
Auxílio mútuo e tarefas bem definidas
E também bem repartidas...
Surge o formigueiro, a casa das formigas!
Formigueiro protetor,
Com arquitetura e engenharia invejáveis!
Otimizado e com sua estrutura social bem delimitada!
Extremamente avançada!
É... Só um formigueiro...
Temos tanto a aprender em seus conceitos...
Por que adiamos ou deixamos de aprender
A divisão das responsabilidades e a igualdade do ser?
Sodré, o ritmista estupefato depois de uma aula em meio à natureza – 18.02.13, psicografado por Jerônimo Marques.
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