Renovando-me
Renovando-Me
Na intranquilidade do meu eu
Penso que a vida é um grande turbilhão
Que me leva a exaustão
Sem qualquer chance de libertação!
Nos receios de minha alma
Penso que a vida do outro é bela
E a minha existência deságua
Para tortuosos e malfadados caminhos...
Pobre eu sou
Para que não diga que cego estou...
Em não ver que a vida é justa colheita
De meus pensamentos e atos
De agora e antanho...
Infeliz eu sou!
Por que meu orgulho me cegou
Vitimando-me no que não existe
Revoltei-me injustamente...
Ah! Senhor! Muito obrigado!
Obrigado pela dor e aprendizado
Pelo falso abandono e desprezo
Que me colocam no devido lugar
Lugar que me leva à paz
A harmonia de minhas potencialidades
Que são provadas e com sorte, esforço
De minha parte, as terei recompensadas
Para novo homem surgir pela estrada!
Sodré, o ritmista renovando para a velha casca ficar só na lembrança de uma estrada
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