Saia do Marasmo
Saia do Marasmo
Quando passa um coração enfermo
Outro desacreditado
Mais à frente um necessitado
Acolá um perdido...
Vem na mente a vontade
De algo fazer pelo outro,
Mas logo vem à razão
E bloqueia o ato pela indecisão
Provocada pelos perigos do mundo...
Nessa hora meu amigo
Pense no Mestre amado
E nos seus discípulos
Seguidores e amigos...
Pense como seria se você
É quem estivesse ali
Enfermo e desacreditado
Necessitado e perdido...
Como seria bom uma mão estendida
Um sorriso amigo
Uma palavra de consolo
Um gesto de compreensão!
Seria melhor ainda receber
Um pouco de amor
Fosse ele apenas com gestos e sentimentos
Fosse com bens do mundo...
A caridade não pode esperar tanto
É claro... É preciso planejar
Mas também é preciso estar preparado
Pronto para o auxílio!
Por vezes, pensar demais
É asa do orgulho e egoísmo...
Não se deixe endurecer
E não congele o coração
Apenas por que o mundo
Lhe oferece medo e escuridão...
Tire isso sim, as lentes escuras
Para ver que o mundo ainda é cheio
De amor e simplicidade
Bondade e amizade, gratidão!
Faça o bem na medida das suas forças
Sem aguardar recompensas
E terás o amparo e inspiração
Do Senhor em toda imensidão!
Sodré, o ritmista procurando sair do
marasmo e colocar a mão no trabalho ao próximo
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