Dias de Guerra

 

Dias de Guerra

Em negros dias de disputas áridas

Em que corpos caem sobre a terra

Já sem vida e sem sonhos

A guerra toma conta do corpo e da alma

De povos e noções antes pacatos,

Agora temidos pelo poder do ódio...

 

Homens jovens e maduros

Saem de seus lares

Deixando para trás esposas, mães, irmãs

Filhos e filhas e outros entes queridos...

Para expor o corpo e a alma aos turbilhões de emoções

Que as guerras geram e marcam com cicatrizes sem fim

Daquelas que marcam o corpo,

Mas principalmente a alma!

 

Hoje, em dias de guerra perdemos muito mais do que a paz

Perdemos a dignidade por saber do equívoco da guerra

Mas continuamos no erro do despeito e desrespeito

Ao próximo da outra nação

Porque meus interesses não são os mesmos deles...

 

Pobre somos nós humanidade!

Que ainda preferimos a barbárie sem fim

De guerras para um poder efêmero e passageiro

Até quando continuaremos assim?

Culpados por não querer a amizade e companheirismo

Provindos do amor divinos?

Sodré, o ritmista em reflexivos versos sobre as guerras terrenas que parecem sem fim – 27.06.17

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