Flagelo para Despertar

 Flagelo para o Despertar


Era um dia de descanso

Em que eu no balanço

Estava olhando o horizonte belo

Sonhando com minha amada a bailar...

 

De repente, não mais que de repente

O chão começou a tremer fortemente

Fui jogado do balanço e tentei correr

Para dentro do lar a fim de me proteger...

 

Pobre de mim, ainda tão franzino

Não pude sustentar meu corpo

Em pleno equilíbrio

E assim, fui ao chão como num breve zunido...

 

A cabeça bateu em duro local

E dali em diante, mais nada vi

Nem senti... Só depois acordei

Num outro lugar nunca antes visto...

 

Atordoado e ignorando a verdade

Dali fugi e cai em atropelos de meu espírito

Que só anos depois pude perceber

A falta que me fez ser útil a alguém...

 

Só pensava em mim...

E aproveitando minhas necessidades

Num abalo sísmico parti daqui

Como outros egoístas igual a mim!

 

Quando despertei para a vida

Aí sim percebi

Que revoltar-me pela partida

Era o pior para mim!

 

Superei tudo isso

E agradeci

Daqui em diante lutarei

E aos interesses de Deus,

Para sempre servirei!

Sodré, o ritmista narrando acontecimento trágico de um amigo antes letárgico

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