Costume do Bem
Costume do Bem
(L.E.)
738 – Deus não poderia empregar, para o aprimoramento da humanidade outros
meios senão os flagelos destruidores?
Sim, e
o emprega todos os dias, visto que deu a cada um os meios de progredir pelo
conhecimento do bem e do mal. É que o homem não aproveita; é preciso castigá-lo
em seu orgulho e fazê-lo sentir sua fraqueza.
As Leis Divinas se
complementam. Não há como dividi-las ou isolá-las, pois que elas só funcionam
em sua perfeição quando juntas. Elas são apenas uma nomenclatura criada para o
entendimento do ser humano em evolução sobre a Lei.
Os flagelos destruidores que se
encontram na Lei de Destruição são necessários, como já foi dito anteriormente,
para o progresso ser mais rápido ou intenso. São situações que acontecem e que
muitas vezes são apenas provações para muitos, expiação para outros.
Todo sofrimento faz com que
pensemos mais sobre a vida, seus desafios, suas soluções, seus aprendizados.
Sendo assim, é importante tê-los como oportunidades e não como algo totalmente
ruim. É claro que ninguém gosta de sofrer, mas se resignar, lembrar da
humildade, do respeito ao Criador que muitos perdem na revolta infantil, seria
um caminho melhor.
O que é preciso entender, é que
Deus não criou o sofrimento, mas sim o livre-arbítrio, a oportunidade de
escolhermos e termos consequências de acordo com aquilo que agimos.
Ainda assim, o Criador nos
ofereceu a oportunidade de evoluirmos pelo amor. Há espíritos que evoluem
passando por bem menos sofrimentos do que outros, pois desde de cedo vão
escolhendo os bons caminhos, as boas soluções e desta forma, vão se livrando da
ignorância dos vícios da alma, compreendendo cada vez mais às leis divinas!
E na prática? Quais seriam os
mecanismos que são utilizados para amenizar ou evitar os sofrimentos a fim de
evoluirmos?
Humildade, respeito ao próximo.
Pensar no próximo e agir bem com o próximo. Jesus foi muito sábio e claro:
“amai à Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo... Fazer aos
outros o que gostaríamos que lhe fizéssemos”. Caridade, empatia, solidariedade,
trabalho útil, evitar o ócio improdutivo e viciado... Há tantas formas de
evitar o sofrimento!
Talvez seja preciso no início
de um pouco de sacrifício, mas depois, tudo se torna fácil, agradável,
prazeroso mesmo! Questão de costume, hábito para o bem! Assim, antes de
reclamarmos de Deus sobre os sofrimentos, deveríamos nos educar para o bem. Em
pouco tempo da eternidade, alcançaremos a felicidade!
Efésio, o humílimo servidor do
pai – 15.05.17.
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