O Ninho Alto

Era um ninho em alta árvore
Protegido por galhos altos
Folhas grandes
E local estratégico!

Lá viviam uma mãe coruja
Literalmente... Apesar das corujas...
Não costumarem fazer seus ninhos
Em árvores altas, esta era diferente...

Pensava a dona coruja,
Mãe de duas corujinhas...
Que do alto poderia ver melhor
Aqueles predadores indecentes...

Eram engraçados...
Tinham plumagens coloridas
De penas diferentes
Não voavam, pois as asas eram finas e doentes...

Tinham grandes pernas e muitos dedos...
Eram parecidos, mas tinham diferenças
Entre macho e fêmea...
E o pior... Eram intrometidos e deseducados...

Não respeitavam nada...
Fora assim que perdera seu antigo ninho
Feito no chão escondido em meio a um descampado
Cheio de relva e mato...

Os predadores eram maus e violentos...
E nem sequer pensavam que ela tinha uma família...
Agora andava atenta e hostil, preocupada e triste...
Temia assim o homem, o predador vil!

Sodré, o ritmista condoído e envergonhado por ser um predador aos olhos da natureza... – 21.03.14, psicografado por Jerônimo Marques.


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