Socializar

(L.E.) 768. O homem, procurando a sociedade, não faz senão obedecer a um sentimento pessoal, ou há nesse sentimento um objetivo providencial mais geral?

O homem deve progredir. Sozinho, ele não pode porque não tem todas as faculdades; é-lhe preciso o contato dos outros homens, no isolamento, ele se embrutece e se debilita.

Somos seres criados para a perfeição. Embora individuais, necessitamos uns dos outros para o progresso. Não há conhecimento que surge ou se aprende sem um outro, ou muitos outros.

O progresso é individual para o espírito, mas só acontece pelo coletivo. O progresso da sociedade é a média de cada progresso individual daqueles que lhe fazem parte, estejam eles onde estiverem. Encarnados ou não, são parte, se relacionam e se influenciam!

O isolamento só é útil quando provisório e com fins de reflexão, autocrítica ou mesmo um tempo para recuperar as energias, um descanso. Mais do que isso, ele nos torna ignorantes da realidade. Força-nos a um egoísmo difícil de ser extirpado. Um orgulho que se petrifica no coração e que farão aparecer sofrimentos desnecessários e inenarráveis àquele que o pratica.

A melhor solução para o ser humano é a procura da convivência. Pois são nas diferenças que mais aprendemos. Por mais que não gostemos de todas as diferenças, elas são necessárias para que possamos sair do nosso “mundinho”, do nosso “eu” e verificar as possibilidades existentes no Universo, pois são tantas, quanto as estrelas no céu!

Conviver é viver e aprender sempre. Melhor será se conseguimos conviver e respeitar as diferenças. Melhor ainda é se além de respeitar, nos interessarmos pelos outros, pelo que fazem, pelo que gostam e pelo que não gostam também. Tudo pode ser aprendido, constatado e se útil, compartilhado!

As virtudes só são atingidas em sua plenitude quando aprendemos com o outro que completa as lacunas de nossos parcos conhecimentos. Aos poucos e com tranquilidade, caso saibamos respeitá-los, conquistamos as benesses de sermos um pouco melhores e mais virtuosos!

Obrigado! Efésio, o humílimo servidor do Pai – 19.12.18

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