Muitos Elementos

 

Muitos Elementos

 

Verificando o estado atual de avanço da humanidade há muitos elementos a serem considerados relevantes. 

Primeiramente, é possível perceber que embora, cada vez mais, o mundo tenha se aproximado por conta da revolução tecnológica, da globalização, das trocas virtuais de experiências e claro, das trocas de experiências reais entre aqueles que visitam outros países. 

Ainda há um grande abismo de compreensão do modo de vida de cada povo, cada região, e divisão política, social, cultural  e geográfica do mundo.

O que para uns é um absurdo, para outros é uma prática comum. O que para muitos é fato consumado, para outros tantos é visto com estranheza e até indiferença.

Um mesmo termo é visto de formas diferentes em lados opostos geograficamente no mundo. E pasmem, as duas maneiras de olhar estão congruentes com a vida de cada local e atendem a melhor maneira de viver daquele povo.  O que funciona para um, pode não funcionar para o outro e não significa que um povo é melhor do que o outro. 

Um bom exemplo é a liberdade. Para uns é poder pensar e agir da maneira que achar que deve. Para outros, é preciso limitar coletivamente algumas ações que levem prejuízo social. Com as experiências este conceito vai avançando e sendo desenhado ou redesenhado com mais eficiência e justiça efetiva. 

Há muitos elementos a serem considerados e um grande prejuízo que a humanidade tem cultivado nas relações é justamente a intolerância para com o viver de outros povos. O que deveria ser um aprendizado, troca de experiências, acaba se tornando um julgamento extremamente comparativo e pior, com claros traços de superioridade das próprias visões de mundo e supressão ou demonização do diferente.

Um infeliz ato de imaturidade de todos os que assim pensam e agem. A tolerância e a vontade de aprendizado uns com os outros deveria ser a tônica desta maior integração física e virtual dos povos. Um aprendendo com o outro de forma respeitosa, digna. Isso não significa fechar os olhos a toda e qualquer injustiça que exista em outros povos, mas auxiliar uns aos outros a abrir os olhos para as injustiças do mundo de forma didática, levando uns aos outros às boas medidas, os bons exemplos, as virtudes de cada povo a serem compartilhados com os demais. Tudo isso, de forma espontânea e respeitosa, sem imposição, força ou violência física, cultural, espiritual. 

Sim, são muitos elementos e ações a serem consideradas. Contudo, observando as lições comuns dos grandes mestres e mestras da humanidade, é possível agir por esse movimento de aprendizado respeitoso entre os povos, e consequentemente a um novo patamar de uma humanidade mais “humana” e menos intolerante, mais gentil e pacífica, menos violenta e destrutiva, mais justa e preocupada com todos, menos egoísta e focada nos interesses de poucos. 

Efésio 

 

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