Não se Feche

 

Não se Feche

 

Você que busca a solidão

a todo custo

Esteja em seu pensamento

a verdadeira motivação

A ausência de sentido

Desta vida que vive 

Onde sofre por algo que anseia

Onde vive a errar sem objetivos...

 

Não se julgue primeiramente

Pois esse sentimento de solidão é comum

A nós, espíritos imperfeitos!

 

Não se martirize, pois é sim difícil vivermos

Numa Terra ainda em progresso

Onde a dor se faz presente

Onde o coração ainda não é sempre ouvido...

 

Não se sinta esquecido pelo Criador

Pois nunca somos um segundo sequer

Esquecidos... 

 

Pare um pouco e observe

O que lhe acontece dia após dia.

Quantas mãos lhe são estendidas

E simplesmente são ignoradas

Por acharmos que elas deveriam ser as mãos 

Daqueles que sonhamos estendê-las!

 

Acontece que quase sempre não é assim

Quem nos estende as mãos,

Na maioria das ocasiões,

São aqueles que julgamos em desagrado

Ou que realmente não nos são por nós amados!

 

São aqueles que ouviram o chamado do Criador

Por terem justiça verdadeira em si mesmos

Ou por que naquele momento se compadeceram de nossa solidão...

 

O que nos cabe é observar 

E também retirar um pouco do nosso orgulho

Aceitando aquela mão inesperada

E nos erguer, olhar nos olhos e agradecer…

 

Quem sabe, de uma inimizade, ou de uma relação fria

Não nasça uma verdadeira amizade e parceria eternas?

Não se feche, não feche os olhos, nem cruze os braços

E tenha coragem de olhar, de aceitar o auxílio

Quem sabe assim, a vida que tanto questionamos

Se torne um pouco mais colorida e menos sofrida? 

 

Sodré, o ritmista buscando aceitar outras “mãos” antes não vistas 

 

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